Choque séptico em cães e gatos: tudo sobre essa doença
| Atualizada em
Por Redator Cobasi
Com colaboração: Joyce Lima Tempo de leitura: 3 minutos
Compartilhar:
Compartilhar:
O choque séptico em cachorros e gatos, também conhecido como Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS) é uma doença séria que pode levar o seu pet a óbito. Saiba tudo sobre ela, os sintomas e como é o tratamento. Acompanhe!
As diferenças entre choque séptico, sepse e sepse grave
O choque séptico ou Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS) é o estágio final de uma infecção generalizada que afeta cachorros e gatos. Normalmente, a doença começa com uma contaminação do organismo do pet por fungos, vírus, bactérias ou protozoários.
A sepse é justamente o primeiro estágio desta infecção, onde os microrganismos conseguem ultrapassar os mecanismos de defesa do animal. E assim chegam até os tecidos e sistema circulatório. Os sintomas característicos dessa fase são: febre, calafrios, falta de ar, baixa produção de urina e alterações em exames de sangue.
O segundo estágio de evolução da Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS) é o que os médicos-veterinários chamam de sepse grave. Nessa fase da enfermidade, o organismo do cachorro ou do gato fica muito mais debilitado, pois a infecção já está presente em um ou mais órgãos do animal.
O último estágio é da sepse o choque séptico. O comprometimento do organismo do animal entra em estado crítico. O que leva à queda brusca da pressão arterial, seguindo da falência múltipla dos órgãos e o consequente óbito do pet.
Quais as doenças podem causar choque séptico?
Na questão das doenças que podem causar sepse em cachorros e gatos, com a evolução para um choque séptico, há diferenças entre os pets. Cada um deles tem uma ou mais doenças específicas que podem levar ao surgimento da Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS).
Um cenário de choque séptico em cachorros tem como principal origem a peritonite, uma perfuração na parede abdominal do animal. Além dela, doenças gastrointestinais, enterotomias e infecções uterinas podem se tornar a porta de entrada de fungos, vírus ou bactérias no corpo do animal.
Já o choque séptico em gatos ocorre a partir de patologias hepáticas, com a presença de bactérias no sistema circulatório do felino. As principais doenças associadas à sepse em gatos são: pneumonia, pancreatite séptica e meningite.
Os sintomas do choque séptico em cachorros e gatos
A melhor maneira de garantir a saúde do seu pet e evitar que o choque séptico em cachorros e gatos aconteça, é ficar atento aos primeiros sintomas de infeção. De acordo com Joyce Lima médica-veterinária, da Educação Corporativa da Cobasi, os principais sinais de que há algo errado são:
alteração da sua temperatura corporal (com febre ou hipotermia);
respiração ofegante,
aumento da frequência de batimentos cardíacos;
inchaço;
mucosas esbranquiçadas;
redução do volume de urina com possível presença de sangue (no caso de infecções no sistema urinário);
alteração do seu estado mental (com sonolência ou confusão).
Qual o tratamento para choque séptico em cachorros e gatos?
O choque séptico em cachorros e gatos é considerado um estágio avançado da doença e, por isso, necessita de um tratamento bastante criterioso. Por se tratar de um quadro emergencial, ele é composto por uma combinação deantibióticos, internação e acompanhamento do médico-veterinário.
Por isso, é muito importante que o tutor esteja atento para identificar qualquer sinal e Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS). Para Joyce Lima “Quão mais tempo os animais passam sem diagnóstico e tratamento, maiores são as chances de o quadro evoluir para o comprometimento generalizado dos órgãos, levando ao óbito”, disse.
Há sequelas pós-tratamento de choque séptico em gatos e cães?
Segundo a médica-veterinária Joyce Lima, é possível que o pet carregue alguma sequela referente ao tratamento do choque séptico, “Quão mais tempo os animais passam sem diagnóstico e tratamento, maiores são as chances de o quadro evoluir para o comprometimento generalizado dos órgãos”, afirmou”
O seu cachorro ou gato já passou por uma situação complicada como essa? Compartilhe com a gente como ele reagiu ao tratamento.
| Atualizada em
Com colaboração: Joyce Lima
Médica Veterinária | CRMV/SP - 39824
Formada pela USP, Joyce possui especializações em Medicina Veterinária Preventiva e um MBA em Liderança de Alta Performance. Apaixonada por sua gata, Mia, ela reflete todo o carinho e dedicação que tem por ela em sua prática profissional.
A Cobasi e os cookies: a gente usa cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade e Política de Cookies.