Entre os problemas alérgicos mais comuns em cães está o desencadeado pela DAPP, mais conhecida como Dermatite Alérgica à Picada de Pulga. A reação alérgica que pode acometer cães de todas as idades, portes e raças.
A alergia à pulga causa muita coceira e desconforto aos pets. Por isso, é essencial saber como tratar e prevenir a doença. Para nos ajudar, a veterinária Talita Michelucci (CRMV/SP – 19036), da Educação Corporativa da Cobasi, vai explicar tudo sobre a DAPP. Confira!
A veterinária responde: “É um processo alérgico e dermatológico desenvolvido pelo pet sensível à saliva da pulga. Acontece quando o parasita pica cães, ejetando saliva em sua pele. O sistema imunológico do pet é estimulado, causando o processo alérgico”, disse.
Os cachorros, de qualquer localização geográfica, estão suscetíveis a alergia a picada de pulga. O ectoparasita ao penetrar a pele do animal, libera as substâncias através da saliva, que funcionam como antígenos, causando quadros alérgicos, coceiras e lesões na pele.
Se não controlada, a doença pode apresentar condições mais graves, que vão desde perda de pelo e feridas, até dermatite bacteriana secundária. Geralmente, as regiões do corpo dos animais mais acometidas por alergia de pulga, são:
Além disso, é importante ressaltar que as lesões e feridas na pele deixam o organismo do animal vulnerável, além de mais suscetível a infecções e doenças.
A dermatite alérgica a picadas de pulga (DAPP) é um dos problemas dermatológicos mais comuns em cães. Aprender a reconhecer os sinais da doença é essencial para o tratamento, como também para evitar que aconteça novamente.
Os principais sintomas da dermatite alérgica à picada de pulga em cachorros são:
Na rotina das consultas veterinárias, a avaliação de cachorro com alergia de pulga é feita através de exames clínicos. Em grande parte dos casos, a doença pode ser observada pela presença de pulgas e/ou fezes de pulgas na pele do animal.
Além disso, as informações passadas pelos tutores são essenciais para ajudar no diagnóstico. Detalhes sobre o comportamento, hábitos e rotina de cuidado do pet ajudam muito.
Por exemplo, durante a anamnese, que é a consulta com veterinário, o especialista pode fazer algumas perguntas, como: qual o nível e intensidade da coceira, numa escala de zero (não coça) a dez (coça o tempo inteiro).
O tratamento da dermatite alérgica à picada de pulga (DAPP) atua no controle de pulgas e na prevenção da patologia, como destaca a veterinária Talita Michelucci:
“A principal ação para tratar alergia em cães é a utilização de produtos ectoparasiticidas, na frequência correta indicada na embalagem, seguindo a orientação do fabricante e do médico veterinário que acompanha a saúde do pet”, afirmou.
Existem shampoos, sabonetes, coleiras, antipulgas, entre outras soluções que, além de atuar no tratamento, são alternativas que impedem a picada. Além disso, o especialista também pode recomendar medicamentos, como antibióticos tópicos ou sistêmicos.
Sim, da mesma forma que os cães, os gatos também podem ter DAPP (dermatite alérgica à picada de pulga). Inclusive, os felinos podem apresentar os sintomas e tratamentos semelhantes aos cachorros.
A veterinária Talita Michelucci comenta sobre os cuidados que tutores que têm gatos e cães em casa devem ter:
“A prevenção é sempre a melhor escolha. Lembrando que mesmo que apenas um pet seja alérgico, todos os contactantes (que tenham contato) no mesmo ambiente devem ser tratados preventivamente”.
Pronto, agora você sabe mais sobre dermatite em cachorro por picada de pulga. Portanto, tenha muita atenção com o seu pet e visite regularmente um veterinário.
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Se ficou com alguma dúvida, deixe nos comentários. Até a próxima!
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