Alzheimer canino: conheça os sintomas e tratamentos para a doença

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Por Cobasi   Tempo de leitura: 4 minutos

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cachorro com alzheimer canino olhando para o tutor
O alzheimer canino é uma condição que debilita as funções cognitivas do pet

O Alzheimer canino é o nome popular da Disfunção Cognitiva Canina, uma condição neurodegenerativa que afeta cães adultos e idosos.

Os animais com essa doença apresentam um progressivo declínio das funções cerebrais e precisam do auxílio dos tutores para algumas tarefas simples. Conheça os sintomas, tratamentos e como prevenir Alzheimer em cachorro.

Sintomas de Alzheimer canino

O Alzheimer canino é uma doença que causa alterações psicológicas, mudança de personalidade, confusão mental, desorientação e perda da memória. Esses sintomas de Alzheimer em cachorro se manifestam da seguinte maneira:

  • animal não responde aos chamados;
  • busca menos interação e carinho dos tutores;
  • evita interagir com brinquedos e outros pets;
  • ficar entalado entre os móveis da casa;
  • latir e caminhar sem motivo durante a noite;
  • olhar confuso, distante;
  • passa a dormir muito mais durante o dia;
  • perda do senso de orientação, mesmo em casa;
  • repetição excessiva de movimentos;
  • urinar e defecar longe dos lugares habituais.

Ao notar um ou mais comportamentos listados acima, procure ajuda de um médico-veterinário de confiança. 

Quando antes for descoberta a Disfunção Cognitiva Canina, maiores são as chances de preservar a qualidade de vida do pet.

Diagnóstico de Alzheimer em cachorro

O diagnóstico de Alzheimer em cachorro é feito a partir de uma série de exames, que começa com a avaliação do histórico de saúde e comportamental do pet.

Em seguida, o médico-veterinário irá solicitar exames neurológicos e de sangue para que seja possível descartar outras condições clínicas.

Por fim, exames de imagem como tomografia e ressonância magnética ajudam a identificar lesões cerebrais características do Alzheimer canino.

Tratamentos para Alzheimer canino

Passeios curtos ajudam a melhorar a saúde mental do cachorro

O Alzheimer canino é uma doença que não tem cura. Por isso, o tratamento tem como objetivo retardar o desenvolvimento da doença e preservar a qualidade de vida do animal de estimação. Os principais tipos de tratamento são:

Estímulo da função cerebral

Adotar hábitos como passeios curtos pelo bairro e estimular a interação com outros animais e pessoas contribui para o bom funcionamento do cérebro.

Além disso, evita mudanças bruscas na rotina ou no ambiente. Uma boa dica é manter comedouros, bebedouros e a caminha do pet sempre no mesmo lugar. Não se esqueça de não trocar os móveis de lugar, pois dificulta a orientação.

Remédios para cachorro com Alzheimer

A administração de remédios para cachorro com Alzheimer é usada para retardar a degeneração dos neurônios. Outra opção, são medicamentos para regular o sono do animal e permitir que ele tenha uma noite tranquila.

Suplementos nutricionais

Os suplementos nutricionais para cães possuem ações antioxidantes e anti-inflamatórias. Essa combinação reduz a ação dos radicais livres, responsáveis pelas lesões cerebrais em cães.

Tempo de vida de um cachorro com Alzheimer

O tempo de vida de um cão com Alzheimer é relativamente menor do que um animal saudável da mesma faixa etária. Porém, questões como sintomas, estágio da doença e eficiência dos tratamentos influenciam na longevidade do animal.

É importante lembrar que o tratamento, acompanhado de suporte emocional dos tutores, permite prolongar a vida do animal. Isso sem falar na promoção do conforto, bem-estar e qualidade de vida do pet durante a vida.

Prevenção do Alzheimer canino

Apesar de não ser uma doença condicionada a uma causa só, é possível adotar alguns hábitos que ajudam na saúde cerebral e reduzem o risco do Alzheimer canino. São eles.

Garanta uma dieta balanceada

Proporcionar uma dieta balanceada combinando rações de qualidade, petiscos, frutas e hidratação constante são ideais para o bom funcionamento do cérebro.

Promova estímulos mentais

Investir no enriquecimento ambiental é uma boa prática para promover estímulos mentais ao cão. Brincadeiras interativas com bolinhas e pelúcias são indicadas para manter o pet ativo e reforçar os laços entre ele e o tutor.

Estimule a prática de atividades físicas

Estimular a prática de atividades físicas são indicadas para promover a circulação do sangue do animal, trazendo benefícios para as funções cognitivas do cérebro.

Criar uma rotina de passeios por parques, jardins ou pelo bairro são boas práticas quando o objetivo é garantir o bem-estar do animal.

Visitas regulares ao veterinário

Realizar visitas regulares ao médico-veterinário é a maneira mais segura de promover a saúde do pet. Pois, a prática permite identificar precocemente qualquer doença ou alterações cognitivas associadas ao desenvolvimento do Alzheimer canino.

Gostou de conhecer mais sobre Alzheimer em cachorro? Para aprender mais sobre a saúde do seu animal de estimação, continue navegando pelo Blog da Cobasi.

Por Cobasi

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9 Comentários

  1. Julio Pinheiro disse:

    Muito obrigado pelas ótimas dicas.

  2. PEDRO disse:

    Tenho um Daschund macho, com 15 anos 5meses. Faz algum tempo, em torno de seis meses, está apresentando comportamento agressivo, principalmente qdo tem que tomar o remédio para coração. Não aceita medicamentos orais, nem líquidos, cospe fora. Rosna e morde se insistir. Pra que ele tome tenho q disfarçar num pedaço de pão úmido em leite, mas se percebe q tem algo no pão joga fora. Só terapia com injetáveis. Não sei mais o q fazer. O veterinário prescreveu floral, mas ele não toma líquido. Alguma orientação pra lidar com a situação? Grato, Pedro.

    • Cobasi disse:

      Olá, Pedro! Como vai? Sugerimos que não ofereça alimentos humanos para o pet. Além de leite fazer mal, o pão pode conter sal, que não é indicado para dieta de cardiopatas. Tente misturar o medicamento em um pouco de ração úmida do tipo patê. O floral também pode ser adicionado no alimento úmido ou então na água do animal. As latinhas e sachês são muito palatáveis e, por isso, o sabor do medicamento é reduzido. Conte para nós se deu certo e desejamos muita saúde para seu amiguinho!

  3. Sergio disse:

    Tenho um pudle de 17 anos e está apresentando sintomas de Alzheimer, late a noite toda, e se enfia em cantos ou fica orado em frente as paredes. Alimento ele somente a base de arroz integral e legumes e uma proteína, sem sal. Mas só estou vendo melhoras, bem ao contrário, só piora, oque devo fazer?

    • Cobasi disse:

      Olá, Sergio! Tudo bem?
      Cães idosos precisam de cuidados especiais, e para que o seu pet seja diagnosticado e tratado adequadamente, recomendamos a ida ao veterinário.

  4. PaulaRinaldi disse:

    Olá meu pet tem 17anos já apresenta alzheimer troca o dia pela noite.comecei dar remedio caseiros pra tranquilizar mais fica mais agitado.O q fazer?

    • Cobasi disse:

      Olá, tudo bem?
      A automedicação é uma prática perigosa. Qualquer medicação fornecida ao pet precisa ser receita por um médico-veterinário.

  5. Katia disse:

    Tenho um maltes, que ainda fará 10 anos em setembro. Porém ele as vezes esquece que já comeu e fica “pedindo” ( muitas vezes quase que acabou de comer), também tem feito xixi em locais fora do tapete. Dia desses subiu na cama, deitou no meu colo e fez xixi em cima de mim . Fico preocupada, pois acho-o muito jovem, para estar entrando num quadro senil. Ainda não tinha inserido ração para idoso, pois tenho outros dois adultos, e os veterinários que os assistem não indicaram. Mas acho que ao menos uma suplementação seja o caso . O que sugerem ?

    • Cobasi disse:

      Katia, é normal que um cão idoso tenha mudanças de comportamento. No entanto, recomendamos que você faça acompanhamento médico para garantir que todos esses sintomas são comuns em cães em idosos e descartar problemas.

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