É possível o convívio pacífico entre gato e calopsita?
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Por Cobasi Tempo de leitura: 4 minutos
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Seu grande desejo é ter gato e calopsita? Então esse artigo foi feito especialmente para você!
Se na sua casa já mora um gatinho e você deseja incluir uma calopsita na família, ou se já tem o pássaro, mas mal pode esperar para receber um bichano em casa, vamos te contar que a convivência pacífica entre gato e calopsita pode ser um desafio, mas não é impossível. Vem com a gente saber mais sobre o assunto!
Gato e calopsita: instinto é uma coisa, personalidade é outra
Na natureza, os gatos são predadores naturais dos pássaros. Isso significa que, em um ambiente livre, em que não haja tutores mediando a convivência, um gato e uma calopsita terão uma relação de caçador e caça simplesmente porque é isso o que o instinto do gato diz que é o certo a se fazer.
No entanto, quando falamos de animais domesticados, a personalidade de cada animal entra em jogo e a convivência entre gato e calopsita pode ser administrado. Se você tem um gato que lida bem com animais menores e indefesos, as chances de ele conviver pacificamente com uma calopsita são maiores do que aquelas que se apresentam nos casos de gatos que são caçadores muito ativos, do tipo que não podem ver uma mosquinha e já se colocam em postura de ataque.
Gato e calopsita: desde filhotes aprendendo o que é certo e o que é errado
Vamos pensar nos três cenários possíveis para avaliar se é possível obter uma convivência pacífica entre um gato e uma calopsita: no primeiro cenário, você ainda não tem nenhum pet; no segundo, tem uma calopsita e adota um gato; no terceiro, já tem um gato e adota uma calopsita.
Se você ainda não tem nenhum pet, recomendamos receber os dois em casa enquanto ainda forem filhotinhos. Assim, as chances de se enxergarem como parceiros, quase irmãos, é muito maior. Não há 100% de garantia de que isso vá dar certo, mas as possibilidades são maiores. Para contribuir com essas chances, dê carinho e atenção em igual medida ao gato e à calopsita, mas tome cuidado extra para que o gato não se sinta preterido em função da calopsita, já que é ele que estará no papel de caçador se alguma coisa acontecer.
Imaginando que você já tem uma calopsita e decide receber um gatinho em casa, opte pelos filhotes. Quanto mais jovem o gatinho for, maior a probabilidade de ele enxergar a calopsita como uma companhia, e não uma presa.
Agora, se você já tem um gato adulto e deseja receber uma calopsita na família, a situação fica mais complicada. O primeiro fator a ser levado em questão é a personalidade do seu gato, como falamos anteriormente. Se ele for um caçador ativo, é uma boa ideia reconsiderar os planos de ter uma calopsita, pois os riscos de os instintos do felino falarem mais alto são bem grandes.
Gato e calopsita: cuidados nos primeiros encontros
É muito importante criar um ambiente tranquilo e seguro para apresentar a calopsita ao gato. Deixe a calopsita na gaiola nos primeiros encontros com o gato, e dê muito carinho a ele. Mostre que não há risco de perder a sua atenção e carinho para o pássaro, e fique de olho no comportamento dos dois. Ao menor sinal de estresse da ave, é melhor encerrar a sessão.
Lembre-se de manter a gaiola em um local que não seja acessível ao gato sem a sua supervisão, pois nunca se sabe ao certo quando os instintos do gato vão entrar em ação. A gaiola, inclusive, precisa ter grades bem estreitas, para evitar que o gato consiga colocar a pata entre elas e puxar a ave.
Além disso, tome cuidado extra quando estiver com a calopsita na mão ou no ombro. O gato pode parecer desinteressado e calmo mas, se mudar de ideia de repente, pode rapidamente atacar o pássaro sem qualquer chance de defesa.
Castração e brincadeiras que podem ajudar
Castrar um gato adulto tem diversos benefícios, como evitar reproduções indesejadas e não planejadas, além de prevenir doenças e distúrbios de saúde. No caso de gatos que convivem com calopsitas, a castração pode contribuir para um felino mais tranquilo e mais desinteressado de atividades de caça.
Evite as brincadeiras que estimulem seu gato a perseguir e atacar aves, como correr atrás de bolinhas e outros objetos pequenos. Em vez disso, opte por um espaço só dele, que tenha outros tipos de brinquedo e arranhadores, para que o gato possa gastar energia sem que isso signifique estimular os instintos que colocariam a calopsita em risco.
Essa combinação, gato e calopsita, não é impossível de ser harmônica, mas tem muitos fatores envolvidos para garantir a segurança de todos, especialmente do pássaro, e evitar acidentes. Pense bem, planeje, e avalie se você vai conseguir estar atento sempre que os dois pets estiverem juntos antes de tomar essa decisão.
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