Com colaboração: Joyce Lima Tempo de leitura: 3 minutos
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A esplenomegalia em cães pode ter diversas causas. Essa doença aumenta o tamanho do baço do animal, e apesar de não ser tão grave, é fundamental procurar imediatamente um veterinário.
Afinal, o baço é um órgão muito importante para os animais. Esse órgão possui um papel de destaque quando o assunto é o sistema imunológico e só deve ser retirado em casos extremos.
Pensando nisso, com a ajuda da veterinária Joyce Aparecida dos Santos Lima, vamos contar um pouco mais sobre a esplenomegalia em cachorro e qual é o tratamento para essa patologia.
O que é esplenomegalia em cães?
“A esplenomegalia é o aumento do tamanho do baço, que pode ser generalizado (em todo o órgão) ou localizado (em apenas uma porção)”, explica Joyce.
O baço é o principal responsável pela filtração sanguínea e pela manutenção das células saudáveis do sangue.
Apesar do aumento no tamanho do órgão, ele deve ser retirado apenas em casos extremos, quando não há cura para a patologia.
Segundo Lima, “as causas mais comuns são: inflamações, infecções virais e/ou bacterianas, diferentes tipos de tumores, aumento da produção das células, hematoma, abscesso, enfarte e congestão”.
Além disso, a anemia hemolítica também pode levar ao surgimento de esplenomegalia em cães. Essa doença é causada por diversas afecções resultadas da retirada de hemácias da corrente sanguínea.
Na maioria dos casos, a causa da anemia hemolítica são outras doenças de origem infecciosas, como babesiose, erliquiose, leucemia, dirofilariose, entre outras.
Hematopoiese extramedular e amiloidose também são associadas ao surgimento dessa doença, tendo origem fisiológica, ou seja, quando ocorre durante a gestação do pet.
Além de atingir os cães, esse aumento do baço também pode afetar gatos, roedores e aves, de diversas idades e portes.
Quais os sintomas da esplenomegalia?
Quando a esplenomegalia ocorre de maneira discreta em cães, ela pode ser assintomática. No entanto, a manifestação clínica pode aparecer de acordo com a causa primária da doença.
A esplenomegalia moderada em cães pode apresentar sinais clínicos como:
náuseas e vômito;
apatia;
diarreia;
desidratação;
icterícia;
anorexia;
hiporexia;
linfadenopatia;
emagrecimento;
dor abdominal;
aumento na região do abdômen.
Sendo assim, é fundamental estar sempre atento aos sintomas clínicos que o cachorro manifesta. Além disso, mantenha contato com um médico-veterinário em casos de doenças primárias que podem levar à esplenomegalia.
Esplenomegalia em cães: tratamento e diagnóstico
Por ser uma doença assintomática, na maioria das vezes é necessário estar atento em caso do surgimento de doenças que podem trazer o aumento do baço como consequência.
Nesses casos, é possível que o veterinário avalie o quadro clínico do animal e solicite exames clínicos e laboratoriais para a confirmação da enfermidade.
Entre os principais exames estão: hemograma completo, avaliação da medula óssea, punção ou biópsia durante a ultrassonografia, raio X, entre outros.
Após a confirmação, “o tratamentovaria de acordo com a ‘causa-base’ da doença, por exemplo, se o aumento ocorreu devido à neoplasia, trata-se com quimioterápicos ou cirurgia; se ocorreu por uma infecção bacteriana, trata-se com antibióticos”, diz Lima.
Em casos menos graves de infecção, o tratamento ocorre através do uso de antimicrobianos. Além disso, em casos raros, pode ser necessário que o animal faça uma transfusão sanguínea.
Tem como prevenir essa doença?
A veterinária sugere que a melhor forma de prevenir o surgimento da esplenomegalia em cães é tendo atenção à qualidade de vida e ao bem-estar do animal.
Contudo, também é necessário que o cão esteja com a vermifugação em dia, assim como as vacinas e os reforços.
Uma alimentação de qualidade de acordo com o porte físico também é muito importante para o animal. Para isso, o tutor deve oferecer uma ração balanceada, capaz de fornecer todos os nutrientes e vitaminas necessárias para o bem-estar do pet.
Além disso, o cachorro deve ter um acompanhamento veterinário esporádico. Dessa forma, sempre haverá atenção para o surgimento de quaisquer doenças.
Com colaboração: Joyce Lima
Médica Veterinária | CRMV/SP - 39824
Formada pela USP, Joyce possui especializações em Medicina Veterinária Preventiva e um MBA em Liderança de Alta Performance. Apaixonada por sua gata, Mia, ela reflete todo o carinho e dedicação que tem por ela em sua prática profissional.
Meu cãozinho pesa 2kilos e meio ontem fiz uma ultrssonografhis e deu aumento do baço e umas verrugas e tbm areia nos rins. As plaquetas dele estão muito baixa. Eu acho que o remédio que a veter8 está passando não está surtinddo efeito, pois já é o segundo ultrassom que ele faz é as plaquetas continuam caindo e agora vem essa novidade de areia nos rins!!!???
Meu labrador, 35k, está com leishmaniose, e com o fígado e o baço aumentado!? Além de tudo isso, não quer tomar água! Tô sofrendo sem saber se o tratamento vai dá certo ?!
Olá, Rosimar! A situação da sua cachorrinha é delicada. O inchaço no abdômen pode ter várias causas, e é urgente procurar atendimento veterinário. Somente um profissional poderá diagnosticar e propor o tratamento adequado.
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Meu cãozinho pesa 2kilos e meio ontem fiz uma ultrssonografhis e deu aumento do baço e umas verrugas e tbm areia nos rins. As plaquetas dele estão muito baixa. Eu acho que o remédio que a veter8 está passando não está surtinddo efeito, pois já é o segundo ultrassom que ele faz é as plaquetas continuam caindo e agora vem essa novidade de areia nos rins!!!???
Meu labrador, 35k, está com leishmaniose, e com o fígado e o baço aumentado!? Além de tudo isso, não quer tomar água! Tô sofrendo sem saber se o tratamento vai dá certo ?!
Olá, Micheline!
Estamos aqui na torcida para que dê tudo certo!?
vou acompanhar meu cachorro. pode ser gripe
Minha cachorrinha tá muito mal não sei oque faser
Ta com o Basso inchado
Alimento só na seringa
Ela tá corro e osso tristeza chega doer meu coraçao
Olá, Rosimar! A situação da sua cachorrinha é delicada. O inchaço no abdômen pode ter várias causas, e é urgente procurar atendimento veterinário. Somente um profissional poderá diagnosticar e propor o tratamento adequado.