

Um gato obeso é um sinal de atenção para a pessoa que é sua tutora. Isso porque junto com a carinha redonda, a barriguinha avantajada e o andar desengonçado, também chegam as doenças decorrentes da obesidade, o sedentarismo e a redução na expectativa de vida do animal.
Apesar de ser mais comum em gatos idosos, a obesidade felina também acomete gatos jovens. Isto é, não tem idade para acontecer. Continue a leitura e saiba como identificar se o seu gato é obeso e como fazer ele perder alguns quilinhos.
Antes de mais nada, você precisa descobrir se realmente ele tem sobrepeso. É possível sim ter um gato gordo que não é obeso, pois felinos domésticos podem ter muita pele na região abdominal e isso os faz parecer gordinhos. Mas, às vezes, ele é apenas fofo e não está com problemas de peso.
Sendo assim, para identificar se um gato é obeso, o indicado é leva-lo ao médico veterinário. No entanto, existem algumas pistas que você pode avaliar aí mesmo na sua casa. Primeiro observe o seu pet. Ele está mais pesado e com aspecto rechonchudo? Quando você pega ele no colo, ele está mais pesado? Além do excesso de pele, o gato está com gordura sobrando?
Uma técnica que sempre dá certo é verificar a região das costelas do bichinho. Veja só como identificar cada situação:
Além das indicações físicas, você deve observar o comportamento dele. O gato obeso come mais, está sempre faminto, é sedentário e possui menos mobilidade, ou seja, não tem muita vontade de andar pela casa. Outro indício é que se o seu gato já não escala os móveis com tanta facilidade, é hora de avaliar se ele não precisa de uma dieta!
O primeiro passo para cuidar de um gato obeso é levá-lo ao veterinário. O médico avaliará o animal clinicamente e solicitará exames, caso seja necessário. Até porque a obesidade leva a complicações de saúde.
Uma dieta para gatos obesos inclui uma ração com foco no emagrecimento. Por mais que opções como a light e para felinos castrados sejam conhecidas, o ideal é seguir com a recomendação do médico veterinário, pois é provável que ele indique uma ração medicamentosa.
Outra mudança deve ser na quantidade de petiscos, pois a rotina alimentar precisa ser extremamente controlada para o gato recuperar o peso ideal.
Em conjunto com as alterações na alimentação e administração de possíveis medicamentos, um gato obeso precisa praticar atividades. Dessa forma, invista ao máximo em brinquedos e na sua relação com ele para estimular exercícios. Inclusive, existem coleiras para gatos passearem na rua. Apenas certifique-se que o seu amigo está com a vacina em dia, assim como o vermífugo.
Se você não tem uma gata obesa em casa e quer que ele continue assim, separamos algumas dicas para você seguir a partir de agora e atuar na prevenção da obesidade felina:
O peso ideal de um gato varia e muito. Existem gatos que peso 2 ou 3 quilos e outros que chegam até os 20 kg! Por isso, o peso é só um dos indicativos para saber se o gato está obeso ou com sobrepeso.
Determinadas raças, como Maine Coon, Persa e Ragdoll, são maiores, e por isso pesam mais. Agora, no caso de felinos como Siamês e Munchkin, o peso é menor.
O grande problema da obesidade em gatos é que ela está associada com outras doenças. Por causa disso, ela reduz a expectativa de vida do bichinho e faz ele perder muita qualidade no seu bem-estar diário.
Gatos obesos possuem menos mobilidade e, por isso, deixam de fazer exercícios físicos. Eles também dormem mais e ficam constantemente cansados. A resistência é reduzida nas estações mais quentes. Os quilinhos a mais também são um problema caso o animal precise passar por uma cirurgia. A anestesia pode ser perigosa para esses animais.
A diabetes acaba sendo um problema constante de gatos obesos, principalmente se eles já estiverem na fase sênior, ou seja, forem idosos. A doença aparece por conta da gordura acumulada que impede o controle da glicose. E com isso, o felino precisa de injeções diárias de insulina, além de outros cuidados com as consequências da diabetes.
Estar acima do peso é sinônimo de indisposição, pois andar, pular e correr requer ainda mais esforço. E ao ficar parado, o pet acaba bebendo menos água, uma preocupação que já é grande para os tutores, visto que são animais que precisam de estímulo para a hidratação, como fontes de água. Com a falta de água, podem aparecer problemas como pedras nos rins.
Dores musculares, nos ligamentos e articulações também podem acontecer devido ao peso excessivo. Afinal, é difícil se movimentar e os músculos precisam fazer um grande esforço para sustentar o corpo.
Veja mais sobre obesidade pet no vídeo do canal da Cobasi no YouTube e fique de olho nos conteúdos do blog que você pode gostar:
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