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Ansiedade de separação em cachorro: saiba como ajudar o pet

| Atualizada em

Colaboração de Joyce Lima | Médica-veterinária   Tempo de leitura: 6 minutos

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Ansiedade de separação é uma condição cada vez mais comum entre os cães de estimação

A ansiedade de separação em cachorro é uma condição que tem afetado cada vez mais os animais de estimação.

Ao ficar longos períodos longe do tutor, é comum o cão chorar, destruir móveis, arranhar a porta e fazer as necessidades fora de lugar. 

Por isso, nós contamos com a ajuda de Joyce Lima (CRMV/SP – 39824), médica-veterinária da Educação Corporativa da Cobasi. 

Ela irá nos ajudar a entender o que é ansiedade de separação em cachorro e como fazer para ajudar o seu pet. Acompanhe!

O que é ansiedade de separação em cachorro

A ansiedade por separação em cachorros é um distúrbio comportamental que se manifesta sempre que ele fica longe do tutor, conforme explica Joyce.

“A ansiedade por separação afeta muitos cães e se manifesta com comportamentos indesejáveis, como latidos excessivos, destruição de objetos e até mesmo automutilação do animal”, contou.

E completa: “Esse tipo de comportamento é reflexo de uma série de fatores que levam o animal a sentir muito medo na ausência do seu tutor”, afirmou.

O que deixa um cachorro com ansiedade de separação

A ansiedade por separação em cachorros é uma síndrome, um distúrbio comportamental, que pode ter diversas origens, que dependem da relação do pet com o tutor ou ambiente. No entanto, alguns fatores se destacam para o desenvolvimento deste quadro, como:

  • animal passar longos períodos sem os tutores;
  • alterações bruscas na rotina da casa;
  • traumas causados por abandono e negligência;
  • solidão do animal em um local desconhecido por ele;
  • isolamento do animal em algum cômodo ou caixa transporte.

É importante lembrar que cães hiperativos possuem uma tendência maior a desenvolver ansiedade de separação

Isso acontece porque, na ausência do tutor, o animal sente falta de interação ou de passeios ou práticas de atividades físicas.Isso acontece devido ao instinto dos cães de viverem em grupos, também conhecidos como matilhas.

De acordo com Joyce “Quando são domesticados, sua “matilha” é composta por seres humanos, e ser afastado bruscamente da sua matilha e “se ver sozinho” é um fator altamente estressante para os cães”, disse.

Meu pet sofre com ansiedade por separação?  

O único jeito de saber se o seu pet sofre com ansiedade por separação é estar atento com algumas mudanças de comportamento. Os principais sinais de ansiedade de separação em cachorro são:

  • lambeduras em excesso;
  • latidos constantes;
  • perseguição da cauda;
  • roer e destruir itens da casa;
  • arranhar a porta;
  • urinar ou defecar em locais diferentes do normal;
  • animal ofegante e com aumento da frequência cardíaca;
  • agitação excessiva;
  • falta de apetite ou apetite em excesso;
  • mudanças comportamentais;
  • choro;
  • agressividade.

Ao notar um ou mais sintomas de ansiedade de separação em cães, procure um médico-veterinário de confiança. Só ele poderá realizar os exames necessários e determinar o real estado de saúde do cão.

Cachorro com ansiedade de separação: o que fazer?

O seu cachorro sofre com ansiedade de separação e você não sabe o que fazer para ajudar o animal? Bem, o primeiro passo é ter paciência com o pet. Não se esqueça, quem está sofrendo é ele.

Uma prática simples que faz toda a diferença nessas situações é o enriquecimento ambiental.

Crie um ambiente interessante para o animal durante a sua ausência com brinquedos e esconda petiscos pela casa, assim ela conseguirá se manter ocupado durante a sua ausência.

Passear com o cão, pelo menos, duas vezes ao dia, ajuda a diminuir a ansiedade do animal. Além disso, é uma alternativa para estimular a prática de atividades físicas e evitar o acúmulo de energia.

Uma prática simples que ajuda a evitar a ansiedade de separação em cães é condicionar o comportamento do pet para os períodos de ausência. 

Ofereça petiscos e coloque uma peça sua na maçaneta da porta. Isso ajudará o cão a entender que a ausência é temporária e fica mais calmo aguardando o seu retorno. 

Por fim, é preciso que os tutores entendam que esse é um comportamento natural dos cães, acostumados instintivamente em matilha. 

Terapia com remédios e florais

Dependendo do quadro de ansiedade por separação do seu cachorro, pode ser necessário fazer uso de terapia com medicamentos ou florais.

Após o diagnóstico do quadro de ansiedade por separação, o veterinário poderá indicar medicamentos contra ansiedade canina. Junto com passeios e enriquecimento ambiental, eles são capazes de promover o bem-estar do pet.

Uma opção natural aos medicamentos para cães são os florais. Ao entrar em contato com o aroma do ambiente, o pet irá se acalmando e conseguirá superar o quadro de ansiedade

É importante lembrar que essa opção é um tratamento de longo prazo, pois os florais produzem um efeito cumulativo no cão.

Técnicas de adestramento para cães com ansiedade

Usar petisco como reforço positivo ajuda a condicionar o comportamento do pet e evitar a ansiedade

Algumas técnicas de adestramento são bastante eficazes para condicionar o comportamento de um cão com ansiedade de separação. Confira como fazer:

Primeiro, você deve fingir que vai sair, mas permanecer no ambiente. Repita o processo de colocar o casaco, pegue bolsas e chaves até que ele aparente estar calmo. Em seguida, ofereça um petisco como recompensa.

Quando o animal estiver confortável, você poderá dar o passo seguinte. Faça pequenos passeios como cão pelo térreo, garagem e até a esquina. Essa prática tem como objetivo demonstrar para que a sua ausência é temporária.

Uma dica importante é: não reforçar o comportamento negativo quando chegar em casa. Haja naturalmente e recompense o pet com carinho assim que ele se acalmar.

O processo de adestramento pareceu complicado? No mercado há profissionais especializados em comportamento canino que poderão te ajudar nessa tarefa.

Como evitar a ansiedade de separação em cães?

O melhor tratamento para ansiedade por separação em cachorros é a prevenção. O que ajuda a evitar o desenvolvimento dessa condição é acostumar o cão desde filhote com sua ausência por algumas horas.

Uma boa maneira de fazer isso é o que os veterinários chamam de “saída-teste”. Deixe o animal sozinho com seus brinquedos e saia discretamente e volte a cada 10 minutos, sem fazer grande alerta.

De tempos em tempos, vá aumentando o tempo de ausência. Dessa maneira, o animal estará acostumado a ficar sozinho e não ficará com medo e ansiedade por separação sempre que você precisar se ausentar.

Agora que você já sabe o que é e como evitar ansiedade de separação em cachorro, conte para gente: o que você tem feito para promover o bem-estar do seu pet?

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Colaboração de Joyce Lima | Médica-veterinária

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13 Comentários

  1. SONIA MARIA BORGES FERREIRA disse:

    Meu cãozinho Maltês tem 3anos e 10 meses,pesa 4kg.depois de dois meses de muitos exames foi diagnosticado com Hipoadrenocorticismo primário.Mal de Addisson.Foi muito díficil ,ele sofreu muito e eu também.Não desisti ,até descobrirem.Moro e Guapimirim os veterinários do local e adjacências nunca chegaram ao diagnóstico porque o dono desistia.Encontrei a única Endócrina mais próxima em Friburgo.Ela mandou fazer o teste e confirmou.Até aí se passaram três meses.Durante esse tempo o que o salvou foi soro.Iniciou Florinefe e predsim, exames semanais eo potássio não caia .Entretanto depois de dois vidros o Cortisol voltou.Um alerta prós médicos.A coleta de sangue no frasco de tampa vermelha acusa o potássio mais alto do que no de tampa verde .É mais difícil de ser encontrado.Faz um ano que tudo começou.A dose do Florinefe foi ajustada,fez eletro e eco recente,o coração está ótimo.Toma medicamento para colesterol e triglisserídios.Tudo isso pra dizer que ele precisa urgente de um calmante.Ele tem TOC.Todos os calmantes naturais não funcionam.Eu mesmo descobri que TOC só a Fluoxetina.A DRa receitou fizemos na farmácia Drogavet 4mg ele teve diarréia com sangue na primeira cápsula.Procurei a Cobasi para ver se importava o RECONCILE. talvez a Fluoxetina Pet pudesse ser usada por ele.Ele começou a se morder ,na perninha ,nas patinhas.Peço desculpas por um relato tão grande.Ele brinca no meu jardim,não fica sozinho é muito querido por todos,nunca levou uma palmada.Se vocês tiverem alguma sugestão eu encaminho pra Endócrina .OBRIGADA pela atenção.

  2. Maria Cristina Soares Sobral disse:

    Boa Noite !

    Tenho um cão que resgatei da rua , pois a antiga dona o pegou ,mas por ele ser imperativo e agitado ela acabou jogando ele na rua, onde ele ficou passando fome e sede, ao resgata-lo percebi que ele é muito ansioso , sempre com medo de ser abandonado de novo e faz de tudo pra chamar atenção , tenho procurado dar bastante atenção pra ele , e levo ele pra passear todos os dias , sinto que ele está ficando mais calmo, mas quando levo ele pra passear , ele ataca algumas pessoas e quer pular em cima ,demonstrando muita agressividade , acredito que por ele ter se apegado muito a mim, a ponto de querer ir comigo pra onde vou , só faz isto pra me defender .Gostaria de orientação para que ele aprenda a seguir o meu comando , sem atacar as pessoas e pular nelas, por favor me ajudem . Obrigado

  3. Helena Barbati disse:

    Tenho um bulldog francês que pegamos recém nascido ele eh muito ativo destrói tudo quer brincar o dia todo de jogar bolinha e quando não brincamos se põe no sofá e estreou o sofá já comeu até a mesa. Deu floral
    Para ele mas pouco se notou diferença. Somos velhos e ele exige muito de nós. Mas o adoramos e fazemos tudo o que quer , algumas vezes o trancamos no banheiro escuro pois normalmente à noite e que ele piora . O que fazer?

  4. Lígia Espindola disse:

    Tive um cachorro problemático, aconselharam a arranjar outro cão. Peguei um cão abandonado num abrigo. Foi a melhor coisa que fiz. Brincam o tempo todo.

  5. Williany disse:

    Tenho um cão de 8 meses que não fica sozinho em casa de jeito nenhum. Late, chora, falta derrubar a porta de casa. Isso incomoda bastante lá vizinhos. Ultimamente temos deixado sozinho e ele passa o dia lambendo a patinha. O que fazer?

    • Cobasi disse:

      Williany, como vai? Um cãozinho de 8 meses ainda é muito pequeno e é comum que chore quando fica sozinho. Se ele estiver com o protocolo vacinal finalizado, realizar um passeio longo antes dele ficar sozinho, pode ajudar muito a reduzir sua energia. Caso ele ainda não tenha terminado o protocolo vacinal, brinque intensamente dentro de casa antes de sair. Sugerimos que procure um adestrador e converse com seu médico veterinário. Ah! Veja nosso post sobre enriquecimento ambiental: https://blog.cobasi.com.br/enriquecimento-ambiental-para-caes/

  6. Marcia disse:

    Minha cachorrinha está vomitando e tendo diarréia qdo eu saio pra viajar e fica com o focinho quente sente muito a minha falta ,mesmo com meus filhos em casa o q devo fazer para ajudar nessa dependência q ela tem de mim.

    • Cobasi disse:

      Olá, tudo bem?

      Marcia, o primeiro passo é levá-la ao veterinário para que o médico possa examiná-la e diagnostica-la, com isso, o profissional conseguirá receitar o melhor tratamento para a sua cachorrinha e de acordo com as todas as características dela.

  7. Giovanna Castro disse:

    Olá! Tenho uma cachorrinha de 12 anos (shih-tzu) extremamente calma (quando estamos em casa nem parece que tem cachorro) mas após uma mudança de casa há 6 anos ela desenvolveu a ansiedade da separação, ela raspa a porta e come a parede ao lado da porta toda vez que saímos. Estamos exaustos com a situação. Iniciamos o uso de medicamentos naturais (floral, passiflora) por um ano e não tivemos resultado. Há 2 meses iniciamos com o tratamento de fluoxetina e o que parecia estar trazendo uma melhora de repente voltou à estaca zero. Nesse caso, o adestramento seria a melhor solução? Mesmo com a idade já avançada?

    • Cobasi disse:

      A ansiedade de separação pode ser desafiadora. Se o tratamento atual não está sendo eficaz, considerar o treinamento comportamental pode ser uma boa opção. Consulte um profissional de adestramento para ajudá-la a desenvolver estratégias específicas para a situação da sua cachorrinha.

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