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Calicivírus felino: entenda mais sobre a doença

Colaboração de Marcelo Tacconi | médico-veterinário   Tempo de leitura: 3 minutos

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O calicivírus felino é um microorganismo da família Caliciviridae capaz de atingir o sistema respiratório dos gatos causando a calicivirose. 

Essa doença é altamente contagiosa entre os felinos, e caso o problema não seja diagnosticado e tratado a tempo, pode levar o gatinho a óbito. 

O veterinário Marcelo Tacconi de Siqueira Marcos, da Educação Colaborativa da Cobasi, nos ajudou a saber mais sobre a doença e os métodos de prevenção. 

Então, vamos lá?! Continue com a gente para saber mais sobre essa condição de saúde e qual é o melhor tratamento para o animal com a doença.

O que é a calicivirose felina?

A calicivirose é uma doença proveniente do calicivírus, de origem contagiosa, que pode acometer felinos de diversas faixas etárias. 

Esse vírus atinge diretamente o sistema respiratório, causando problemas respiratórios e no sistema digestivo. Além disso, em alguns casos é comum que a doença apresente algumas alterações oculares. 

Apesar de já existir tratamento para o calicivírus felino, essa doença é bastante resistente, e quando não diagnosticada e tratada a tempo pode levar o animal a óbito. De modo geral, isso ocorre principalmente com animais em condições de rua.

Quando há demora para diagnosticar os sintomas, a doença evolui, e o gato passa a perder as reações, agravando ainda mais o quadro. 

Em casos mais avançados da doença, o felino pode ser acometido por outros agentes infecciosos, como FHV-1, Chlamydophila felis e Mycoplasma spp

Quais são os sintomas do calicivírus felino?

Os sinais do calicivírus costumam ser muito semelhantes aos da gripe felina e da rinotraqueíte. Por isso, é fundamental ter bastante atenção em casos de gripe em gatos.

Os sintomas do calicivírus costumam aparecer de maneira gradual, conforme seu agravamento. De início, é comum que o tutor note apenas que o animal está espirrando. 

Veja outros sintomas da doença: 

  • tosses;
  • espirros;
  • corrimentos nasais;
  • febre;
  • diarreia;
  • letargia;
  • inapetência;
  • afecção ocular, como conjuntivite;
  • gengivite com ou sem presença de úlceras,
  • ferimentos na boca, no focinho e dificuldade em se alimentar.

Em alguns casos, de acordo com o agravamento da doença, é possível que o felino apresente traços de artrite. Isso se deve ao depósito de complexos pelo calicivírus e por anticorpos combatentes dentro das articulações. 

Transmissão

“A calicivirose é uma doença respiratória grave, altamente contagiosa. Ela é causada pelo calicivírus felino. A contaminação ocorre quando o gato sadio entra em contato com um gato doente. A transmissão ocorre pela saliva ou até pela inalação de aerossóis”, conta Marcelo Tacconi.

Além disso, mesmo o felino que ainda não apresenta sinais clínicos já pode estar contaminado.

Diagnóstico e tratamento da calicivirose felina

O diagnóstico do calicivírus felino pode ser realizado com a ajuda de um médico-veterinário que deve analisar os sinais clínicos apresentados pelo felino. Além disso, é necessária a realização de exames laboratoriais para a confirmação da enfermidade. 

Para isso, alguns exames que o profissional pode pedir são: Swab oral, conjuntival ou nasal, PCR, hemograma completo, bilirrubina e análise de líquido sinovial. 

Já o tratamento do calicivírus felino é feito a partir de uma terapia de suporte aos sintomas, uma vez que ainda não existe tratamento específico para a doença. 

Sendo assim, o veterinário pode indicar a administração de analgésicos e antitérmicos, esteróides e antibióticos para proporcionar a melhoria dos sinais clínicos. 

Em casos mais graves, o animal pode ficar internado em observação até a recuperação de seu sistema imunológico. 

Apesar de ser uma doença grave, a prevenção é relativamente simples. “A prevenção deve ser feita através de vacina. As múltiplas (V3, V4 e V5) irão proteger contra essa grave doença, sendo então, muito importante seguir o calendário vacinal recomendado pelo médico-veterinário”, afirma Marcos.  

Colaboração de Marcelo Tacconi | médico-veterinário

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