Animais são considerados extintos quando não há mais nenhum indivíduo da espécie vivo, o que não permite sua reprodução e manutenção.
A extinção desses animais pode estar relacionada a diversos fatores como catástrofes ambientais ou intervenção humana.
Venha com a gente e confira uma lista com os 15 principais extintos e o que levou ao seu desaparecimento da natureza.
Quando pensamos em animais extintos, os mais lembrados são os dinossauros. A queda de um meteoro há 66 milhões de anos não apenas dizimou toda a espécie, mas também marcou a transição entre os períodos Cretáceo e Terciário.
O unicórnio-da-Sibéria era um animal de grande porte que vivia na região da Eurásia, localizada entre os continentes europeu e asiático.
A espécie é a ancestral dos rinocerontes, porém possuía um porte três vezes maior. O animal foi extinto entre 100 e 200 mil atrás devido à escassez de gramas duras e secas, o alimento base da sua dieta.
Há 10 mil anos, o tigre-de-dente-de-sabre era extinto do nosso planeta em virtude das mudanças climáticas do Período Pleistoceno e à caça predatória.
Esse felídeo de grande porte era conhecido pelo tamanho avantajado de suas presas, que eram ligeiramente maiores que a cabeça do animal. Infelizmente, a espécie não deixou descendentes.
O mamute é um parente antigo dos elefantes, que fez parte da nossa fauna durante o que ficou conhecido como a Era do Gelo, que durou até 11,5 mil anos atrás.
O animal foi extinto pela combinação de dois fatores: a caça predatória e a mudança climática. Com o aquecimento global, fez com que seu habitat natural fosse se reduzindo, assim como os indivíduos da espécie.
A raposa-das-Falkland, também conhecida como lobo-das-Malvinas, era um mamífero endêmico das Malvinas que viveu feliz até o século XVII. A partir dessa data, esse animal considerado dócil passou a ter seu primeiro contato com os colonizadores da ilha.
Desde então, esse canídeo que tinha 60 cm de altura e que não sabia se defender, foi abatido para venda de seus ossos e peles. O último indivíduo da espécie foi caçado em 1876, o que decretou a extinção do animal.
A quagga era uma espécie de zebra nativa da África do Sul, que era caracterizada por ter listras apenas em parte do corpo, entre a cabeça e a junção do pescoço com dorso. Considerado dócil, esse animal tinha 1,3 m de altura e pesava 350kg.
O animal foi considerado extinto em 1883, quando a única fêmea sobrevivente da espécie veio a óbito no zoológico de Amsterdam. Os demais animais sofreram com a caça predatória de humanos interessados em suas peles.
O tigre do Cáspio habitava a região onde hoje estão localizados a Turquia e o Irã, às margens do Mar Cáspio. Sendo um dos maiores felinos da Ásia com 2,9 metros de comprimento e 240kg de peso, o animal foi extinto na primeira metade do século XX.
O motivo do desaparecimento da espécie está relacionado com a destruição do seu habitat natural. A partir de 1930, as florestas e terras onde o felino vivia foram alagadas para criação de cidades e para agricultura.
O nome científico desse marsupial australiano extinto em 1907 quer dizer “pé-de-porco e sem rabo”, o que é uma referência à sua aparência. Porém, descobriu-se depois que o animal que serviu para a classificação havia perdido o rabo para um predador.
Com comprimento entre 23 e 26cm, ele costumava se alimentar de cupins, formigas e folhas. Com a chegada dos europeus à Austrália, no século XVIII, o pé-de-porco viu seu habitat ser destruído com a colonização, causando a extinção da espécie.
Conhecido popularmente como lobo ou tigre da Tasmânia, o Tilacino é um marsupial endêmico da Austrália e da ilha de Nova Guiné. Apesar de ter aquela bolsa característica dos cangurus, ele recebeu esse nome devido às listras no dorso.
Estima-se que havia cerca de 5 mil tilacinos antes da chegada dos colonos, em 1830. Um século depois, a espécie era dizimada devido à caça indiscriminada, causada por fazendeiros que desejavam proteger suas ovelhas.
O golfinho-do-rio-chinês era um animal de água doce que habitava o rio Yang-Tsé, o maior do continente com 6.300 km de extensão. Até a década de 1950 era comum ver diversos exemplares da espécie ao longo do rio.
A partir de então, a intervenção humana por meio da caça, poluição e alterações no curso do rio foram, aos poucos, reduzindo a espécie. Desde 2006, os golfinhos não são mais vistos, sendo considerados extintos.
O rinoceronte negro do oeste africano é uma espécie de animal que foi declarada extinta recentemente, em 2011. Nativa das savanas localizadas na região Centro-Oeste da África, a espécie foi eliminada devido à caça predatória.
Entre os anos de 1960 e 1995. a caçada ilegal do animal foi responsável por dizimar mais de 97% da espécie. E o motivo da captura desenfreada foi o alto valor do chifre do mamífero no mercado internacional.
O caburé-de-Pernambuco é uma ave brasileira que tinha como habitat natural a zona de Mata Atlântica de Pernambuco.
O animal foi considerado extinto em 2004, segundo a lista disponível no site do ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
A foca-monge-caribenha era um mamífero que habitava o Mar das Caraíbas, próximo ao Golfo do México. Consideradas dóceis e lentas, as focas sofreram com caçadores interessados em seus óleos, gorduras e peles.
Desde o começo do século XX, a espécie era abatida enquanto estavam descansando, dando à luz ou amamentando os seus filhotes. O último indivíduo da espécie foi visto em 1952, em um banco de areia próximo à Jamaica.
O periquito-da-carolina é considerado o último papagaio nativo do Estados Unidos, sendo considerado um animal extinto em 1918.
O extermínio da espécie aconteceu devido à perda do habitat devido ao desmatamento de florestas para uso de terras para agricultura. Além disso, algumas aves eram abatidas por caçadores interessados em suas plumagens.
O sapo-dourado era uma espécie endêmica de Monteverde, uma região florestal da Costa Rica, próxima da dívida com a Nicarágua. Vivendo uma área de 4 km quadrados, o animal foi descoberto em 1966 e seu último avistamento aconteceu em 1989.
Sua extinção foi declarada em 2004 pela UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza). Entre os motivos para o desaparecimento da espécie estão as mudanças climáticas, que afetaram o habitat natural do anfíbio.
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