O tema da eutanásia em cães é muito difícil, afinal, ao longo da vida, fazemos o possível para proporcionar saúde, qualidade de vida e bem-estar aos nossos pets.
Mas por mais que este assunto seja triste, é importante compreender a eutanásia como mais um ato de amor por nossos peludos. Afinal, queremos que eles partam da melhor forma possível.
Por isso, hoje vamos te contar um pouco mais sobre a eutanásia e te ajudar a enfrentar essa perda da melhor maneira.
No Brasil, o Conselho Federal de Medicina Veterinária é o responsável pela regulamentação da eutanásia em animais.
De acordo com a Resolução nº 1000 de 11 de maio de 2012, o CFMV dispõe sobre procedimentos e métodos de eutanásia em cães:
“Art. 3º A eutanásia pode ser indicada nas situações em que: I – o bem-estar do animal estiver comprometido de forma irreversível, sendo um meio de eliminar a dor ou o sofrimento dos animais, os quais não podem ser controlados por meio de analgésicos, de sedativos ou de outros tratamentos; II – o animal constituir ameaça à saúde pública […]”.
Ou seja, as principais situações nas quais a eutanásia é indicada são a necessidade de eliminar a dor de um cão quando não existem mais recursos disponíveis – quando o animal é acometido por câncer, por exemplo, ou quando o pet representar um risco para a saúde pública, como é o caso de cães acometidos pela raiva.
Nesses casos, o procedimento será indicado pelo veterinário, no entanto, apenas o tutor poderá aceitar ou não a indicação.
É importante que a clínica veterinária realize um atendimento humanizado e esclarecedor ao tutor, explicando o procedimento como uma forma de aliviar o sofrimento do animalzinho.
Por mais doloroso que seja tomar uma decisão como essa, é importante que consigamos levar em consideração o bem-estar do pet, especialmente em casos nos quais o cachorro não terá mais a mesma qualidade de vida ou quando não há perspectiva de cura.
Antes de qualquer coisa, é fundamental garantir que esse procedimento seja indicado por um médico veterinário após a avaliação da saúde do pet.
O procedimento deve ser realizado por um profissional de saúde animal, em um local tranquilo, para evitar estresse e ansiedade no paciente.
O procedimento deve ocorrer dentro dos parâmetros estabelecidos pelo CFMV, respeitando os animais e reduzindo a dor e o desconforto. Para isso, é necessária a aplicação de uma anestesia geral antes do procedimento, para evitar que o animal sinta qualquer desconforto durante o processo.
Após a aplicação da anestesia, a eutanásia é feita através da aplicação de outros medicamentos.
Durante o procedimento, os tutores podem estar presentes, ajudando o animal a se sentir mais seguro e acolhido. Porém, não se sinta culpado caso você não se sinta bem em acompanhá-lo nesse momento.
Preencher o sentimento de perda de um cachorro não é fácil, mas para saber como lidar com isso da melhor forma, conte com o apoio do veterinário.
Conversar sobre o assunto com amigos e familiares também pode ajudar, mas o mais importante é respeitar o seu tempo de luto. Algumas pessoas passam por um período de luto maior do que outras. Respeite esse tempo.
Lembre-se dos bons momentos que vocês vivenciaram juntos e de como este pet ficou feliz por ter um tutor como você ao lado dele.
Agora que você já sabe como é realizada a autanásia em cães, acesse nosso blog e ,leia mais sobre cachorros:
A Cobasi e os cookies: a gente usa cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no nosso site.
Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade e Política de Cookies.