
A companhia de um animal de estimação muda a vida de qualquer um, por isso lidar com o luto pet ainda é um misto de emoções para qualquer tutor. São anos de convivência, inúmeros momentos felizes e um amor incondicional que nunca será esquecido, então como lidar com esse processo tão doloroso?
Hoje vamos falar sobre o luto por um animal. Saiba como processar a perda do seu melhor amigo e receba pequenos conselhos que vão te ajudar, pouco a pouco, a seguir em frente.
De acordo com a especialista em luto pet Patrícia Vidal, o luto é um processo de adaptação à perda de alguém muito querido por nós, isto é, aprender a viver sem aquele ser. Sendo assim, o tutor precisa lidar com as emoções que vêm junto da vivência com o animal e sua partida.
Um ponto importante que a profissional comenta no vídeo que postamos no Instagram da Cobasi é sobre o sentido da perda. Isso quer dizer que é fundamental o tutor passar pela experiência de luto por um pet dando um significado para suas emoções, a fim de compreendê-las.
Infelizmente, o luto por animal de estimação ainda não é reconhecido, ou seja, ainda há pouca empatia social e compreensão por aqueles que perdem um bichinho. As fases do luto animal vão desde a negação até o estágio da raiva, ou seja, a revolta pela partida do pet, até o da depressão, e, por fim, a aceitação.
Porém, é muito difícil estimar quanto tempo o luto por um cachorro, felino ou outro animal vai durar, pois cada tutor é único. De acordo com Patrícia, nesses momentos é importante procurar apoio daqueles que sabem como o luto pelo pet é sofrido.
Agora, vamos aprender um pouco mais sobre como deixar o luto por gato ou cachorro mais compreensível para a família do pet. A verdade é que não há regras para a despedida, e o importante é dar atenção para o momento e encontrar formas de lidar com os sentimentos.
Por mais que todo tutor saiba que a vida do seu pet é finita, é difícil aceitar que ele não estará presente para sempre. Supostamente, nós temos mais tempo que eles no mundo, então é preciso compreender que a partida vai acontecer e aproveitar intensamente cada momento com o bichinho.
O pet se tornou um membro da família, e por isso já existem velórios para animais de estimação, com homenagens e, inclusive, cemitérios pet. No entanto, cada tutor, dentro de si, deve encontrar o conforto ideal para a despedida. Há quem prefira cremação, mas outros preferem enterrar o pet em um local familiar, por exemplo.
Seja em comunidades de gateiros, cachorreiros ou até mesmo entre conhecidos que já sofreram com a partida de um bichinho, palavras de conforto fazem a diferença. Em conjunto com aqueles que compreendem sua dor será mais fácil passar pelo processo do luto pet.
Por fim, não negue suas emoções nem tente diminuir seu luto frente a opiniões contrárias ou como uma forma de tornar o processo menos doloroso. Faz parte do ser humano encarar o sofrimento, e, como falamos, as fases do luto são importantes para compreender a dor e seguir em frente.
Se a morte do seu pet ainda é recente, talvez não seja o melhor momento para introduzir um novo animal de estimação na sua família. Por mais que a dor da perda seja difícil, a recomendação é viver o luto. O tutor deve entender que cada animal é único, não há uma substituição.
A morte de um animal de estimação pode ser comparada com a partida de um ser humano. É por isso que a superação do sofrimento é difícil para alguns tutores, principalmente aqueles que só tinham o animal como companhia.
Se perceber que não está conseguindo retomar sua rotina, se encontra em um estado depressivo constante que traz sentimentos de culpa e infelicidade, procure ajuda profissional para se cuidar. Com certeza é o que o seu melhor amigo gostaria que você fizesse.
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