Fibrossarcoma em gatos: você sabe o que é?

Por Redator Cobasi

Com colaboração: Bruno Sattelmayer | Médico-veterinário Pós-graduado em Nutrologia de Cães e Gatos   Tempo de leitura: 3 minutos

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Fibrossarcoma em gatos: você sabe o que é?

O fibrossarcoma em gatos é um dos tumores malignos mais comuns nos bichanos. A doença acomete principalmente os chamados tecidos moles, como a pele, a boca e o tecido subcutâneo, e pode ser bem agressiva.

O fibrossarcoma felino pode acontecer espontaneamente em qualquer parte do corpo, e geralmente é mais frequente em animais idosos, mas isso não significa que não possa acometer pets mais novos também. Quando o fibrossarcoma aparece em gatos jovens, geralmente está associado a infecções virais.

Nesse artigo nós vamos conversar um pouco mais sobre o assunto para que você saiba o que é essa doença, tendo condições de se manter atento aos sintomas. Assim, certamente poderá cuidar melhor do seu pet e ajudá-lo da melhor maneira possível, caso seja necessário.

Sinais e tratamento do fibrossarcoma em gatos

Sinais e tratamento do fibrossarcoma em gatos

O principal sinal do fibrossarcoma são massas firmes sob a pele, com textura bem parecida como nódulos. É possível haver apenas uma massa em determinado local do corpo, ou mais de uma delas, aglutinadas sob a pele do bichano. 

Quando a doença está nos estágios iniciais, não há feridas ou machucados na pele. Isso só acontece quando a doença já está bem avançada.

A melhor maneira de perceber os nódulos é durante a escovação do seu gatinho, ou mesmo durante uma sessão de carinho. Além de ser um momento de conexão com o seu melhor amigo peludo, você pode e deve aproveitar essas ocasiões para checar o pet em busca de qualquer coisa que não pareça normal.

Bruno Sattelmayer, médico-veterinário, afirma que o fibrossarcoma em gatos “é uma doença agressiva que possui diversos tratamentos, como a incisão cirúrgica ou quimioterapia, mas que pode se agravar”.

O fibrossarcoma em gatos tem cura, mas depende muito do estágio em que a doença for diagnosticada. Para Bruno, o melhor é investir na prevenção que, quando se fala de doenças neoplásicas, está incluída principalmente em um acompanhamento de rotina.

“Levar o gato pelo menos duas vezes ao ano para consultas. Assim podemos observar e, em caso positivo para a doença, elaborar um diagnóstico precoce e um tratamento menos invasivo, tendo maiores chances de sucesso”, informa o veterinário.

O fibrossarcoma vacinal em gatos

O fibrossarcoma vacinal em gatos

Uma das causas mais comumente associadas ao fibrossarcoma em gatos é a aplicação de vacinas nos mesmos lugares do corpo do pet, além de outros medicamentos injetáveis.

O mecanismo da vacina provoca uma inflamação proposital, que está relacionada ao seu melhor funcionamento, mas aparentemente também tem relação causal com a doença.

Uma das maneiras de evitar que isso aconteça é fazer as aplicações em pontos diferentes a cada vez que for necessário administrar medicamentos injetáveis no pet. A escolha desses locais, é claro, deve ser feita apenas pelo médico veterinário, que é o profissional indicado para fazer essa recomendação.

Ainda que possa existir uma relação entre a vacinação dos gatos e o surgimento desses tumores, não se pode simplesmente suspender as vacinas. Elas cumprem um importante papel na proteção à saúde do pet.

As vacinas são fundamentais também para evitar as zoonoses. Essas são as doenças transmitidas dos animais para os seres humanos, e dentre as quais podemos citar a raiva.

Por isso, não tome nenhuma decisão precipitada. Mantenha o monitoramento constante do pet, com acompanhamento regular do veterinário. Essa ainda é a melhor maneira de prevenir qualquer problema de saúde, além de tratá-lo imediatamente, caso algo venha a surgir.

Para saber mais sobre as doenças transmitidas pelos gatos, confira esse artigo em nosso blog.

Bruno Sattelmayer | Médico-veterinário Pós-graduado em Nutrologia de Cães e Gatos

Com colaboração: Bruno Sattelmayer | Médico-veterinário Pós-graduado em Nutrologia de Cães e Gatos

Médico-veterinário formado pela UFRRJ (CRMV – 34425). Possui Pós-graduação em Nutrologia de Cães e Gatos pela Unyleya.

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