Aquarioterapia: entenda como peixes ajudam crianças autistas
Por Cobasi Tempo de leitura: 2 minutos
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O aquarismo é uma prática que traz tranquilidade, por isso não é de se espantar que exista a aquarioterapia, um tipo de terapia com peixes que se mostrou pra lá de eficaz com crianças autistas. Enquanto os cães e gatos esbanjam energia, são inquietos e dinâmicos, a personalidade calma dos pets aquáticos vem ajudando pessoas diagnosticadas com autismo.
Saiba mais sobre a terapia com animais para autismo com Luan Diego, médico psiquiatra que trabalha na área de desenvolvimento de pacientes autistas.
Afinal, o que é aquarioterapia?
De forma simples, a terapia com peixes busca estimular o lado mais calmo das pessoas através da tranquilidade desses animais em conjunto com o movimento da água. Assim, a observação do aquário se torna algo terapêutico que alivia a ansiedade, o estresse e estimula a tranquilidade.
Segundo o médico Luan Diego, o tratamento do autismo envolve um acompanhamento médico, mas também um estímulo a ambientes e diferentes tipos de interações. É aí que os pequenos seres que vivem no aquário entram em ação. “Cores, movimentos, entender as necessidades de um animal podem ser uma ferramenta para fortalecer a comunicação dessa criança”, comenta ele.
Como funciona a pet terapia no autismo?
Entre os tratamentos alternativos para autismo, em específico a aquarioterapia, as crianças entram em contato com o ambiente do pet de diversas formas. De acordo com Luan, os animais ajudam a demonstrar o que é uma responsabilidade para os pequenos, visto que eles alimentam os animais, assim como ajudam no cuidado com o aquário e observam a vida que acontece naquele ambiente de forma pacífica.
Quais os benefícios da aquarioterapia?
A terapia assistida por animais para autismo busca tranquilizar as crianças por conta do ambiente calmo do aquário. Desta forma, a aquarioterapia auxilia no raciocínio, na concentração para fazer uma tarefa ou prestar atenção em algo e no controle da ansiedade, que às vezes é um grande impeditivo para a criança falar ou até mesmo ter um maior controle.
O médico Luan Diego ainda complementa: “é uma maneira de estimular, ganhar mais habilidades, porque é necessário entender outras linguagens”.
E outros animais, como cães e gatos?
Para o autismo, a terapia assistida por animais se estende até pets mais comuns, como os cachorros e felinos. A grande diferença para os peixes é o ambiente e também personalidade do animal.
Durante a aquarioterapia, o contato com barulhos e imprevistos é mais controlado frente aos latidos, pulos e movimentos bruscos de cães e gatos. Assim, a calma dos peixes, principalmente espécies como os bettas, é mais do que bem-vinda.
Gostou de aprender sobre aquarioterapia? A terapia com animais é benéfica para pessoas com autismo, mas qualquer um pode se beneficiar do aquarismo. A prática inclusive é vista como uma forma de se conectar com a natureza e aliviar a tensão do dia a dia. Por isso, considere ter um aquário em casa!
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