Esporotricose em gatos: saiba como proteger seu peludo
Com colaboração: Lysandra Barbieri Tempo de leitura: 4 minutos
Compartilhar:
Compartilhar:
A esporotricose em gatos é uma doença grave que pode acometer felinos, outros animais e até contagiar humanos. Essa zoonose é causada por um fungo e a transmissão ocorre através de um indivíduo doente para o outro, por meio de vegetação ou solo contaminados. Saiba mais sobre a doença e como proteger o seu pet. Confira!
Esse é o tipo de enfermidade que os tutores precisam estar cientes para saber como proteger o pet. Para nos ajudar nessa missão, a médica-veterinária Lysandra Barbieri, analista de Educação Corporativa da Cobasi, vai responder as principais dúvidas sobre o tema. Confira!
O que é esporotricose em gatos?
A esporotricose é uma espécie de micose de gato causada pelo fungo Sporothrix spp. Popularmente chamada de doença da roseira ou doença dos jardineiros, ela causa lesões na epiderme, na derme, nos músculos e até nos ossos dos felinos.
Essa doença, que tende a se agravar com tanta facilidade, pode ser dividida em três fases. Em cada uma delas, os sintomas são específicos.
Na primeira fase, também conhecida como esporotricose cutânea, o gato começa a apresentar feridas avermelhadas na pele, com a presença de secreções. Pode até aparentar se tratar de um machucado comum, mas é importante perceber que, no caso da esporotricose, esses ferimentos não se curam e tendem a se agravar.
Na segunda fase, os machucados, caso não tratados, se desenvolvem rapidamente para úlceras. Além disso, por conta das lesões se tornarem mais profundas, o sistema linfático dos gatos pode ficar comprometido.
A terceira e última fase chama-se cutânea disseminada e atinge todo o corpo do pet. Além de úlceras graves na pele, os músculos, órgãos e ossos também são afetados. Quanto antes ocorrer o diagnóstico da esporotricose felina e se iniciar o tratamento, maiores são as chances de recuperação do animal.
O que causa esporotricose em gatos?
O fungo que causa esporotricose em gatos (Sporothrix sp.) é naturalmente encontrado em troncos de árvore, na superfície das plantas, em espinhos de flores, em madeiras e no solo. A transmissão acontece por meio de cortes, por menores que sejam.
Esse fungo se prolifera em áreas externas e gatos que têm acesso livre à rua estão muito expostos à doença. Sendo assim, a principal forma de prevenir é não deixar o felino sair na rua.
A transmissão também ocorre pelo contato direto com outro gato. Além disso, outras situações de transmissão acontecem por meio de objetos contaminados, como em bebedouros e comedouros. Por isso, vale lembrar mais uma vez: para segurança do seu pet, o melhor é mantê-lo dentro de casa.
Como prevenir a esporotricose em gatos?
Infelizmente, não existem vacinas ou medicamentos para prevenir a esporotricose. A prevenção é feita com medidas sanitárias e manejo adequado do animal.
Do mesmo modo que é necessário isolar animais doentes durante o tratamento, também é fundamental proteger os animais sadios. Ou seja, é possível tratar um animal doente em casa, desde que isolado e com os cuidados necessários, como o uso de luvas e higienização do local e dos utensílios do gato com desinfetante de uso veterinário.
A única forma de proteger animais sadios é mantê-los exclusivamente dentro de casa. Passeios na rua só devem ser feitos com coleira e guia.
Como diagnosticar a esporotricose em gatos?
Gatos são animais curiosos e brincalhões e, depois de algumas peripécias, é natural que eles apresentem um machucadinho ou outro pelo corpo. Porém, quando o assunto é esporotricose em gatos, todo cuidado é pouco.
Portanto, se você perceber que algumas feridas não cicatrizam e que, na verdade, pioram com o passar dos dias, ele pode estar sofrendo de esporotricose em gatos. Além disso, se o seu gato tiver acesso à rua, corra para um médico-veterinário com urgência. O profissional fará exames clínicos e laboratoriais, como cultura de fungos, citologia e biópsia.
Quais os sintomas da esporotricose em gatos?
Segundo a especialista Lysandra: “O animal apresenta sintomas como febre, falta de apetite, sinais respiratórios, letargia e lesões elevadas com crostas e úlceras, comum na região da cabeça, patas, tórax, bem como em outras regiões do corpo, e que podem ser confundidas com feridas comuns.”
Como salvar um gato com esporotricose?
“A esporotricose felina tem cura, se o animal for submetido ao tratamento de maneira correta. Após diagnosticada, a doença é tratada com antifúngicos e terapia de suporte às lesões. É importante ressaltar que o tratamento é longo, podendo durar meses,” comentou.
Criação indoor ajuda a evitar a esporotricose?
Antes de tudo, criação indoor é um modo de se criar o pet dentro de casa, sem acesso à rua.
Dito isso, a veterinária comenta: “Sim, ajuda muito. Quanto menos o animal tiver contato com o meio externo, menores as chances de contrair doenças, levando em conta que a esporotricose é contraída em solos, palhas, espinhos, madeiras etc. que estejam contaminados, e acabam perfurando a pele,” finalizou.
Agora que você já sabe o que é esporotricose em gatos, então muita atenção para proteger seu amigo dessa doença. Caso note algum dos sintomas mencionados, procure imediatamente um veterinário para avaliar as condições do pet.
Se por acaso tenha sido diagnosticado o gato com esporotricose, na Cobasi você encontra o medicamento ideal para o tratamento, como antifúngicos. Aproveite nossas promoções para cuidar do seu animal de estimação do jeito certo.
| Atualizada em
Com colaboração: Lysandra Barbieri
Médica-Veterinária | CRMV/SP - 44484
Formada em Medicina Veterinária pela UNESC - Campus Colatina, Lysandra é apaixonada pelos seus pets adotados: Pretinha, Cabrita e Tuí. Cada um deles reforça sua dedicação à Medicina Veterinária e reflete seu amor pelos animais.
Parabéns pelas explanações sobre esporotricose Atuo como Ativista Animal em casos de esporo em gatos feral em condomínios horizontais e verticais de alto padrão no litoral norte, tambem.noncentro da cidade.Luta constante c veterinários tanto o capturar, tratar, condicionar até conseguir lar amoroso.Estamos a disposição p.ajudar SEMPRE nossos anjinhos tão indefesos.
A Cobasi e os cookies: a gente usa cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade e Política de Cookies.
Parabéns pelas explanações sobre esporotricose Atuo como Ativista Animal em casos de esporo em gatos feral em condomínios horizontais e verticais de alto padrão no litoral norte, tambem.noncentro da cidade.Luta constante c veterinários tanto o capturar, tratar, condicionar até conseguir lar amoroso.Estamos a disposição p.ajudar SEMPRE nossos anjinhos tão indefesos.
GOSTEI DA ORIENTAÇÃO.
Oi Inez, como vai? Ficamos felizes:)
Estou tratando de um gato com esporotricose a 4 meses com itraconazol e iodeto de potássio,e só piora o que eu faço?
Olá, Joaquina! Tudo bem?
Aconselhamos que retorne com o animal ao médico-veterinário e explique em detalhes todos os sintomas.