Mãe de pet também é mãe, sim!

A família é uma das instituições mais importantes da sociedade, que ao longo do tempo, mostra-se em constante transformações. O conceito de família está cada vez mais diversificado, por não seguir mais o padrão de que os seus membros só podem ser humanos, inclusive se você é mãe de pet, estamos aqui para dizer que sim, vocês são uma família!

Para que você consiga visualizar melhor o que é a maternidade de animais, neste artigo vamos falar mais sobre o tema, como a sociedade está mudando, e com ela as organizações familiares. Confira!

Mãe de pet existe?

Sim, mãe de pet também é mãe. Mesmo com a problematização acerca do termo e sobre qual a posição dos animais nas famílias, a verdade é que muitas pessoas consideram os cachorros, gatos ou outros animais como membros importantes das suas vidas. E isso tem uma razão: o amor, companheirismo e o bem que esses bichinhos proporcionam, por isso são acolhidos como se fossem filhos. 

Ser mãe de outras espécies não deveria ser algo tão incomum, visto que na natureza existem diversos registros de animais que criaram filhotes pertencentes a outra categoria. Um bom exemplo é da gorila Koko, que viveu mais de quatro décadas no Zoológico de San Francisco, nos EUA, e ficou famosa por criar um gatinho como seu filho: carregando no colo, alimentando e até tentando amamentar.

Vale destaque que os laços maternos com os animais de estimação são questões defendidas pela ciência. Existem estudos cientificamente comprovados que destacam a ação do hormônio chamado ocitocina – também conhecido como o hormônio da paixão – essa substância se apresenta em diversas espécies que vivem em grupo, como os humanos e cães, por exemplo.

A liberação de ocitocina no cérebro é responsável por auxiliar na manutenção das relações e do grupo, ou seja, os indivíduos sentem prazer e gostam de estar na companhia um do outro, sem sentir vontade de se distanciar.

Sendo assim, quando gostamos de alguém de maneira afetuosa, há uma liberação intensa de ocitocina no nosso cérebro, que pode fazer o nosso coração bater mais forte e sentir as famosas “borboletas no estômago” quando está feliz em ver alguém que ama. Como resultado, cria-se a vontade de querer estar sempre próximo.

A liberação de ocitocina está relacionada no amor materno por pets

Não pense que a liberação de ocitocina é uma condição relacionada apenas às relações amorosas. Uma mãe ou pai também podem experimentar a mesma sensação quando têm um bebê, indiferente se biológico ou adotado, humano ou um pet. 

Então, caso você mãe de pet já tenha escutado: “Ah, mas cachorro não é filho! Você só vai entender quando tiver filho de verdade”, saiba que isso é uma informação totalmente sem nexo. A liberação de ocitocina tem ação de conexão em relação aos peludos, que inclusive são os mesmos liberados pela relação com bebês humanos.

Portanto, mamãe de pet, se você estava em dúvidas sobre se podem comemorar o dia das mães, saiba que o seu amor e carinho pelo seu animal de estimação já condicionava a celebração da data, a prova científica é só um adendo ao seu vínculo forte com o seu pet. 

Mãe de pet: o que a lei diz?

Não é apenas cientificamente, a lei também tem diretrizes sobre pet fazer parte de uma família. O art. 226 da Constituição Federal de 1988 elucida que as famílias contemporâneas não representam somente núcleos formados por pessoas humanas. Portanto, o conceito de família perante a lei não limita, pelo contrário abrange, em seu teor, para a presença de animais.

Mãe de pet é mãe, sim!

Quem tem animais de estimação sabe como eles são importantes e que ocupam um lugarzinho muito especial no nosso coração e como membro da família. Esse senso de responsabilidade que uma mãe tem só garante mais amor e dedicação para cuidar e atender as necessidades do seu animal. 

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