Você sabia que os gatos também precisam usar protetor solar? Entre as doenças conhecidas entre seres humanos, que também se aplicam aos felinos, está o câncer de pele em gatos.
Sabemos que tomar sol com o seu pet é muito bom, mas o cuidado com a pele também é fundamental. Pensando nisso, para proteger a saúde do seu amigo, preparamos um conteúdo para conscientizar os tutores sobre o combate e a prevenção da doença em animais. Saiba mais!
Assim como os humanos, os gatos podem ter câncer de pele. A ocorrência da doença em felinos vem aumentando muito nos últimos anos. Mas, por ser uma condição que não é de conhecimento do grande público e devido a um diagnóstico tardio, às vezes os cuidados que devem ser aplicados, não são feitos e acabam gerando diversas complicações à saúde do pet.
O câncer de pele em cães e gatos – ou neoplasia cutânea – é uma doença que, como o nome diz, atinge a pele do animal. Em outras palavras, as células da derme começam a se multiplicar de maneira incontrolável. Com essa alta produção, começa a ocorrer o acúmulo que resulta nos conglomerados que formam os tumores.
Essas células anômalas podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). Felizmente, a maioria dos tumores de pele em gatos é benigna. Inclusive, existem diferentes tipos de câncer de pele que atingem os gatos, dentre eles estão:
O tipo de câncer mais comum em gatos e o segundo mais comum em cães é o carcinoma espinocelular. A doença surge através de lesões cutâneas múltiplas que afetam o plano nasal e pálpebras nos felinos. Já nos cães, afetam o abdômen e flancos.
Esse tipo de câncer surge na pele do animal – como um tipo de verruga – na camada superficial e é considerado um tumor benigno. Com aspecto duro e áspero, a coloração desses tumores pode ser branco ao preto.
Esse é um tumor benigno de glândulas sebáceas. A doença se manifesta em formato de verruga, que geralmente aparece nas patas, cabeça e pálpebras dos animais.
Existem dois tipos de melanoma: benigno e maligno. Esse câncer de pele costuma ocorrer nos dedos dos pés, na pele, por trás do olho ou na boca.
O mastocitoma corresponde a 20% dos casos da doença em cães e gatos. De teor maligno, o câncer se manifesta em forma de nódulo que parece com uma verruga.
Tumor benigno que acomete principalmente os animais jovens. Geralmente, a doença surge em um formato arredondado, com camadas externas da pele, que tendem a desaparecer depois de 2 a 3 meses.
Existem várias causas para o câncer de pele em gatos, a mais comum é pela alta incidência solar na derme. Conheça os fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de um felino desenvolver essa condição.
Gatos que recebem uma exposição excessiva à luz solar estão sujeitos ao risco significativo do câncer de pele. A luz ultravioleta (UV) do sol pode danificar o DNA das células da derme, resultando em mutações que podem se transformar em câncer.
A raça e a genética também são fatores na predisposição ao câncer de pele em gatos. Alguns felinos têm uma maior suscetibilidade genética a certos tipos de câncer de pele. Por exemplo, gatos brancos, como os siameses, apresentam maior vulnerabilidade devido à sua falta de pigmentação protetora.
Inclusive, os gatos de pelagem branca, que têm pouco pelo na ponta da orelha, no focinho, nas patas e no rabo são os que precisam de muito mais cuidados diariamente, antes de se expor ao sol.
Em relação aos sintomas do câncer de pele em gatos, os sinais podem ser percebidos pelos tutores. Dependendo do estágio da doença, os animais podem apresentar:
Além disso, os gatinhos também podem apresentar fadiga, diarreia, vômitos, emagrecimento rápido e sono excessivo. Vale ressaltar, que o câncer de pele é muito agressivo nos felinos, então ao notar qualquer um dos sintomas mencionados, procure imediatamente o médico-veterinário. Se não tratada e controlada no início e adequadamente, a doença pode se espalhar para outros órgãos.
Caso o seu pet apresente os sintomas suspeitos de câncer de pele, é essencial buscar o suporte de um veterinário. O profissional irá realizar uma série de exames – biópsia e exames de imagem – para determinar se realmente é câncer de pele, tipo e estágio da doença.
Existem diversas modalidades indicadas para o tratamento de gatos com câncer de pele, como: eletroquimioterapia, crioterapia e cirurgia. São procedimentos mais comuns para remoção completa da região afetada.
Em alguns casos é possível fazer a retirada do câncer com quimioterapia, radioterapia e com o uso de medicamentos. Apenas o médico-veterinário poderá traçar o tratamento adequado para cada caso.
O melhor método de proteger o seu gato contra qualquer tipo de doença é a prevenção. Se o gato gosta de ficar exposto ao sol, use o filtro para pets. Aplique e reaplique durante o dia, de acordo com a recomendação do fabricante. Além disso, consulte o seu médico-veterinário para criar um cronograma de uso.
A prioridade da aplicação dos filtros em gato deve ser feita para garantir a proteção de áreas mais expostas ao sol, como focinho, patas e barriga. Além do protetor, outra medida importante é evitar deixar o animal sob o sol por muito tempo das 10h às 16h. A pele do seu gatinho agradece!
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Jornalista, é apaixonado por futebol, basquete e, claro, pets! Além de bater uma bolinha e escrever para o Blog da Cobasi, o Joe curte a vida ao lado dos seus melhores amigos: os cachorros vira-latas Zé e Tobby, a gata Marry e o papagaio Louro.
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