De acordo com a organização World Animal Foundation, há no mundo 8,7 milhões de espécies de seres vivos. Desse total, os animais respondem por cerca de 2,16 milhões de espécies, que incluem humanos, insetos, peixes, pássaros e muitas outras espécies.
Para ajudar a entender um pouco mais sobre o tema, nós preparamos um conteúdo com: características, a contribuição deles para o planeta e espécies que correm risco de extinção. Confira!
Para pertencer ao reino animal, uma espécie precisa apresentar três características principais: ter células eucarióticas, ser multicelular e serem organismos heterotróficos.
Isso significa, em uma explicação mais ampla, que todos os animais são constituídos por um conjunto de células que trabalham em conjunto. Sendo que cada uma delas possui um núcleo que carrega e protege o material genético celular.
Outra característica que define o reino animal é serem heterotróficos. Isso quer dizer que essas espécies não conseguem sintetizar o próprio alimento, como acontece com as plantas.
Por isso, os animais precisam de uma fonte externa de nutrientes para se desenvolverem. Essas fontes podem ser classificadas como onívoras, herbívoras e carnívoras.
Dentro do reino animal, as espécies podem ser classificadas de acordo com a fonte de energia que consomem. Conheça cada uma delas:
Os animais herbívoros são aqueles em que a dieta é composta exclusivamente por plantas e algas. Alguns exemplos são: girafas, abelhas, coelhos, araras e coalas.
À categoria de animais carnívoros pertencem os animais que se alimentam da carne de outros animais. Entre os mais conhecidos estão: onças, ursos, tigres, leões e gatos.
Por fim, temos a categoria dos animais onívoros. Dela fazem parte as espécies que se alimentam tanto de carne como de plantas. Os principais exemplos são: seres humanos, cães, esquilos, avestruzes e chimpanzés.
Os animais são essenciais para a manutenção do meio ambiente e toda a sua diversidade.
Por exemplo, eles são responsáveis pelo controle populacional de outras espécies, polinização das flores, fertilização do solo e equilíbrio de todo o bioma da Terra.
Sem a existência de predadores naturais como leões e leopardos, haveria uma superpopulação de zebras e antílopes. Isso poderia acarretar a falta de alimentos para outros herbívoros como as lebres e os papagaios.
Os insetos e as aves são responsáveis pela polinização de flores e árvores. O que é essencial para a manutenção das florestas e plantações, que são responsáveis pelas frutas e legumes que consumimos.
Junto a isso, há as minhocas e os animais silvestres. Em conjunto, eles contribuem para a fertilização natural do solo, permitindo que plantas que servem de alimento para outros animais, possam se desenvolver.
Finalizando, a existência e a interação entre os diversos tipos de animais garantem o equilíbrio de toda a diversidade do planeta. A extinção de uma ou mais espécies afeta diretamente a existência de outra, criando uma reação em cadeia.
A caça predatória de animais silvestres e a destruição do habitat natural colocam uma série de animais na lista dos ameaçados de extinção.
Entre elas temos o mico-leão-dourado, lobo-guará, rinoceronte-de-sumatra e o leopardo-de-amur.
Segundo relatório da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), há cerca de 6.800 espécies de animais que correm risco de extinção.
Gostou de saber quantos animais existem no mundo e a importância deles para o meio ambiente? Para aprender mais sobre o mundo animal, continue no Blog da Cobasi.
