O gato-do-deserto é um felino selvagem que tem como habitat natural os desertos do Oriente Médio e Norte da África. Apesar de ter o tamanho de um gatinho filhote por toda a vida, eles são bastante agressivos.
Confira quais são as principais características, alimentação e porque esse gato-da-areia não pode ser domesticado.
| Nome científico | Felis margarita |
| Nome popular | gato-do-deserto, gato-da-areia |
| Família | Felídeos |
| População | estimada em 27 mil espécimes |
| Expectativa de vida | 13 anos |
Uma das características do gato-do-deserto que chama mais a atenção é a capacidade de resistir às temperaturas extremas do deserto.
O que permite que ele possa caçar no frio intenso da noite e não sofrer com o calor extremo durante o dia é a sua pelagem.
Seus pelos são longos em tons arenosos com pequenas listras escuras, e protegem tanto o dorso, quanto as almofadinhas das patas.
Essa combinação mantém o animal selvagem protegido do frio à noite e das tempestades de areia durante o dia. Além disso, evita que ele queime as patas e deixe rastros pelo caminho.
Um ponto interessante é o contraste entre o porte e o temperamento do gato-da-areia.
Por um lado, temos o comportamento feroz dos animais silvestres e, por outro, um gato com aparência de filhote que mede entre 50 e 80cm de comprimento e não pesa mais do que 4kg.
O gato-do-deserto conta uma audição poderosa. Suas orelhas são mais largas e pontudas do que os felinos domésticos e conseguem captar a presença de presas e predadores a longas distâncias.
Uma característica semelhante entre o gato-do-deserto e seus parentes domésticos é o hábito crepuscular.
Os felinos silvestres se aproveitam da ótima visão noturna e o faro apurado para saírem de seus esconderijos e caçar suas presas.
A sua alimentação consiste em capturar lebres, roedores, insetos e algumas espécies menores de serpentes. Além da carne, o animal aproveita o sangue de suas vítimas para se hidratar.
A noite do deserto também serve para a manutenção da espécie. A cópula entre gatos machos e fêmeas ocorre sempre durante o período noturno.
A gestação dura, em média, três meses e gera até cinco gatos-do-deserto filhote a cada ninhada.
Não, apesar do parentesco com pets, não é possível domesticar um gato do deserto. E a explicação para isso é muito simples.
Diferente dos animais de estimação, o felino selvagem não é territorialista. Ou seja, não está adaptado a permanecer em um mesmo local por muito tempo.
Por isso, seria muito difícil conseguir adaptar o instinto da espécie para que ela conseguisse viver em cativeiro e se alimentar das rações tradicionais.
Sim. De acordo com dados da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), o gato-da-areia é considerado uma espécie vulnerável.
As mudanças climáticas, a destruição do meio ambiente, a caça e o comércio ilegal de animais silvestres, tornam a situação do felino delicada. Se não houver cuidado, em pouco tempo a espécie pode ficar ameaçado seriamente de extinção.
Gostou de conhecer mais sobre o gato-do-deserto? Para mais curiosidades felinas, continue no Blog da Cobasi.
A Cobasi e os cookies: a gente usa cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no nosso site.
Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade e Política de Cookies.
