Embora pouco abordado, o prolapso retal em cães é um problema de saúde mais comum do que se imagina. Na realidade, ele é o deslocamento de um órgão, que pode causar muito desconforto ao pet.
Por isso, é fundamental que os tutores conheçam esta condição de saúde e saibam como identificar caso o animal esteja com o problema para levá-lo ao veterinário o mais rápido possível.
Portanto, continue lendo para conhecer mais sobre a doença, os sintomas, como diagnosticar e buscar tratamento!
Conhecido por prolapso retal, a doença ocorre quando a mucosa intestinal fica exposta, semelhante a uma hemorróida. No entanto, quando exposta por muito tempo, esta região pode escurecer, causando a necrose mucosal.
De modo geral, essa doença ocorre quando o animal faz esforço ao evacuar, caso o animal continue forçando, é possível que o prolapso acabe se agravando. Por isso é fundamental estar atento caso o animal apresente diarréias prolongadas ou casos de verminoses.
Outro motivo que pode causar o prolapso retal, são a decorrência de “prisão de ventre”, por isso é fundamental fornecer ao pet uma alimentação própria para animais, rica em fibras, probióticos e prebióticos.
Além disso, o fator genético também pode contribuir para o surgimento desta condição de saúde, portanto, é fundamental que o animal faça visitas esporádicas ao veterinário.
O prolapso retal é caracterizado por uma série de sinais clínicos, sendo assim, o principal indício de que o animal está apresentando esta condição, se dá pelo surgimento da exteriorização do reto, ou seja, uma massa vermelha saindo do anus.
Além disso, é comum que o animal sinta dificuldade de defecar, apresentando dor ou sangramento nas fezes e até sinais de agressividade por incômodo.
Outros sinais são a presença de distensão abdominal, disqueria e hemorragia local. Caso o pet esteja apresentando esses sinais, é fundamental que ele seja encaminhado ao veterinário, para receber o diagnóstico e tratamento adequado.
Para diagnosticar o prolapso, é realizado um exame clínico por um profissional especializado. Para este exame, é necessário a inspeção e palpação do local.
Além disso, é possível que o veterinário peça outros exames com a finalidade de confirmar o diagnóstico, entre eles, raio-x do local, ultrassonografia da região abdominal e exames de sangue.
Após diagnosticar o quadro clínico, o veterinário indicará a melhor forma de tratar o problema. Caso o reto do animal esteja intacto, ele poderá ser colocado em sua posição normal e suturado.
No entanto, existem casos mais graves, onde o reto acaba danificado. Nessa situação, é indicado a intervenção cirúrgica.
Após a cirurgia, o animal deverá ser submetido a uma dieta pastosa, além disso, antiinflamatórios são indicados para alívio de dores e desconfortos pós-operatórios.
Apesar da possibilidade de uma cirurgia ser assustadora, a recuperação tende a ser rápida e apresentar bons resultados.
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