Saber se cachorro tem memória é desejo de muitos tutores! Os apaixonados por cães querem saber o máximo possível sobre seus companheiros peludos, e isso inclui entender o quanto seus pets são capazes de armazenar recordações e de que maneira isso acontece.
De maneira geral, podemos adiantar que os cientistas não sabem ao certo quanto tempo dura a memória de um cachorro. Mesmo assim, o que se pode garantir é que sim, a memória de cachorro existe!
Nesse artigo vamos falar mais sobre esse tema, além de conversar sobre como seu cãozinho guarda as coisas que acontecem com ele. Vem com a gente descobrir!
A primeira parte da resposta para essa dúvida consiste em explicar a diferença entre os dois tipos de memória que nós e os cachorros temos.
O primeiro tipo é a chamada memória de longo prazo. Essa é constituída de lembranças mais antigas, formadas durante a infância e ao longo da vida. Nela estão incluídos os eventos que vivenciamos e pessoas com quem convivemos com frequência.
As memórias de curto prazo são aquelas que envolvem um acontecimento recente e pontual, como o cardápio do almoço do dia anterior, por exemplo.
Os cachorros possuem esses dois tipos de memória, mas ela funciona de uma maneira diferente da nossa.
Segundo Joyce Aparecida Santos Lima, médica veterinária da Educação Corporativa Cobasi, “os cães armazenam informações relacionadas a eventos compostas por sensações olfativas, auditivas, visuais e de paladar. Tudo isso é armazenado a longo e curto prazo, de acordo com cada animal”, explica.
Todos nós já ouvimos histórias de cachorros que foram capazes de encontrar seus tutores percorrendo longas distâncias. Também não faltam relatos sobre reencontros emocionantes entre cães e tutores que se perderam um do outro ou passaram um longo período sem se ver.
Joyce Lima explica que um cão se lembra dos seus tutores, mas que o tipo de memória formada depende muito da interação e contato que eles tinham antes de um eventual afastamento.
“Se o tutor tinha muito contato e afeto com o animal anteriormente, dificilmente ele irá esquecer. No entanto, se o pet e a pessoa não eram tão próximos e esse contato pós-afastamento não ocorrer com frequência, o cão pode, sim, esquecer”, afirma Joyce.
A chamada memória afetiva é aquela desencadeada pelos sentidos. Por isso, um cheiro, uma combinação de cores, um sabor ou um som específico pode nos fazer lembrar de um determinado momento em nossas vidas, que foi importante e nos marcou de alguma maneira.
Como os cães aprendem primeiro pelo olfato, depois pela visão e por fim pela audição, de uma certa maneira também podemos dizer que um cachorro tem memória afetiva.
Existem algumas pesquisas em andamento ao redor do mundo para aprofundar os conhecimentos nessa área. Isso é natural e esperado, principalmente por conta da enorme e inegável importância que os pets têm nas nossas vidas.
Dentre as curiosidades sobre os cães, que tal conhecer músicas que podem ajudá-los a dormir? Confira esse artigo sobre o assunto selecionado especialmente para você em nosso blog.
Formada pela USP, Joyce possui especializações em Medicina Veterinária Preventiva e um MBA em Liderança de Alta Performance. Apaixonada por sua gata, Mia, ela reflete todo o carinho e dedicação que tem por ela em sua prática profissional.
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