Já pensou comer uma planta com gosto de agrião? Sim, essa é a capuchinha, uma planta comestível ao mesmo tempo que oferece outras finalidades, além de variados benefícios à nossa saúde. De fácil acesso, ela pode ser plantada em casa e, além de servir na comida, ainda embeleza o jardim.
Continue a leitura e venha conhecer mais sobre esta planta!
O que é capuchinha?
Planta versátil, a capuchinha (Tropaeolum majus L.) é conhecida por diversos outros nomes, como chagas, agrião do México e mastruço. É uma planta medicinal, ornamental (somente para apreciar) e comestível.
Tem flores exuberantes e vistas nas cores vermelha, amarela, alaranjada e branco, que se assemelham a um capuz, o que causou o motivo de seu nome característico. As flores são simples ou dobradas, formadas na primavera e verão. Conta, também, com folhas arredondadas que são ou completamente verdes ou verdes com bordas vermelhas.
Para que é usada a capuchinha?
Por conta de seu aspecto eclético, a capuchinha oferece uma boa diversidade de aplicações. Como se trata de uma planta comestível, ela pode ser usada em diferentes possibilidades na culinária. Tanto as flores quanto as folhas são comestíveis, possuindo um sabor relativamente picante, lembrando a de um agrião.
Em geral, são utilizadas em saladas frias, sucos e na finalização de pratos, como um complemento decorativo. Existe, também, a possibilidade de consumir a planta em forma de chá por meio de infusão.
Rica em vitamina C e betacaroteno, ela tem propriedades que são excelentes para a saúde. Pode ser indicada para o tratamento de infecção urinária, doenças na pele, problemas digestivos, falta de apetite e escorbuto.
Já na sua versão ornamental, quando associada às outras plantas tem uma função importante: servir como um repelente para insetos, como besouros. Além disso, contribui no controle de lagartas consumidoras de folhas, já que a planta é atrativa para borboletas.
Onde é encontrada a capuchinha?
Com origem no México e no Peru, a capuchinha está sendo cultivada no Brasil como uma Planta Alimentícia Não Convencional (PANC), definição para plantas que geralmente não costumam ser consumidas.
Na verdade, ela é popular nos jardins e pode ser plantada em vasos, canteiros e maciços, estes em forma de forração. Se conduzida, a planta tende a crescer como uma trepadeira. Inclusive, não é um processo difícil cultivá-la em casa, visto que se multiplica por sementes.
Ela pode ser encontrada em viveiros de plantas ornamentais, casas de sementes e demais lojas de produtos naturais.
Como ela deve ser utilizada?
Na cozinha, a planta pode ser vantajosa de diferentes maneiras. As suas folhas devem ser usados os talos e cabinhos para sopas, cozidos, bolinhos e refogados como uma substituição ao agrião. Neste caso, é preciso cozinhar, triturar e peneirar em virtude de excluir a parte fibrosa.
Com relação às flores, o procedimento é mais simples, em razão de elas serem usadas em conserva, semelhante ao uso de alcaparras.
Já as sementes, também outra parte da planta aproveitável, deve ser tostada e moída e funciona como uma alternativa à pimenta-do-reino, ideal para quem gosta de temperos mais fortes.
Caso tenha algum problema gástrico ou renal, a planta não deve ser consumida por causar um efeito de irritação gástrica. O mesmo vale para quem sofre com hipotireoidismo e insuficiência cardíaca.
Se consumir a planta e sentir algum sinal de problema de saúde, recorra o quanto antes a um médico. Embora a planta tenha muitos benefícios, ela pode trazer consequências indesejadas ao seu organismo se não ingerida ainda fresca e de maneira adequada.
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