A esplenomegalia em gatos é uma doença que ataca o baço do animal. Como consequência, há um aumento do órgão, que tem entre suas principais funções a filtração sanguínea e a produção de células importantes para o sistema imune.
A esplenomegalia em felinos é uma doença séria, que requer tratamento adequado para que o pet tenha as melhores chances de se recuperar e manter sua qualidade de vida.
Nesse artigo vamos falar mais sobre o assunto, incluindo as causas mais frequentes e os tratamentos mais indicados.
Segundo o médico-veterinário Bruno Carlos Sattelmayer de Lima, a esplenomegalia felina pode ocorrer pelo uso de alguns remédios sem acompanhamento veterinário, quanto por infecções bacterianas. Uma outra possibilidade é a presença de neoplasias, ou seja, tumores que podem ser benignos ou malignos.
Algumas vezes a esplenomegalia pode não provocar nenhum tipo de sintoma no gato. Em outros casos, os animais podem ter um ou mais sintomas, que variam de acordo com a causa primária da doença. Dentre eles, podemos citar:
Assim como os sintomas, o tratamento da esplenomegalia também vai variar de acordo com a causa primária da doença.
Por isso, é possível que o médico veterinário indique a necessidade de fazer exames de sangue, bioquímica, raio-x e ultrassom. Desse modo, ele conseguirá ter uma visão ampla do estado geral de saúde do animal e traçar uma estratégia eficaz para o tratamento do caso específico do seu pet.
Bruno Sattelmayer dá um exemplo, que nos ajuda a compreender melhor como funciona esse processo.
“Se a causa foi um grupo de bactérias, será necessária a utilização de antibióticos. Dependendo da afecção, até uma abordagem cirúrgica, denominada esplenectomia, pode ser adotada”, explica Bruno.
A esplenectomia é a retirada total ou parcial do baço. Por isso, apenas um médico veterinário pode fazer o diagnóstico correto da doença e indicar o tratamento adequado para cada caso.
Como dissemos, a esplenomegalia felina tem causas diferentes, sendo que algumas delas podem ser prevenidas com cuidados gerais que todo tutor deve ter com seus pets.
Esses cuidados incluem:
Além disso, como sempre falamos aqui, um tutor próximo do seu pet consegue perceber mais facilmente quando algo não vai bem com ele, agindo com rapidez. Por isso, dedique um tempo diário à convivência com o seu pet.
Faça brincadeiras, leve-o para passear, escove seus pelos, fique juntinho. Essas são maneiras de fortalecer a confiança do peludo em você e também de notar logo quando algo foge ao comportamento regular dele.
Para saber mais sobre como você pode educar o seu gato, confira esse artigo selecionado em nosso blog.
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Médico-veterinário formado pela UFRRJ (CRMV – 34425). Possui Pós-graduação em Nutrologia de Cães e Gatos pela Unyleya.
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Agradeço pelos esclarecimentos foi muito útil