A parvovirose canina é uma doença viral causada pelo Parvovírus canino tipo 2 (CPV-2), afetando o sistema digestivo dos cães. Por terem o sistema imunológico ainda em formação, os filhotes são mais suscetíveis a contrair o vírus.
Venha com a gente e conheça tudo a parvovirose: principais sintomas, tratamentos, prevenção e raças mais suscetíveis a ter a doença. Confira!
A transmissão da parvovirose acontece, principalmente, por meio do contato de um cão saudável com brinquedos, acessórios, fezes e secreções de um pet contaminado.
O outro modo de contágio pode acontecer entre mãe e filhote durante a gestação, o que é conhecido como transmissão vertical.
Os sintomas mais comuns de parvovirose em cães são diarreia, vômito, febre, apatia e desidratação. Além desses indícios da doença, o tutor precisa se atentar aos outros sinais, como:
Ao notar a manifestação de um ou mais sintomas que indicam parvovirose em cães, procure um médico-veterinário de confiança.
Quando antes a doença for diagnosticada, mais rápido e efetivo será o tratamento.
O diagnóstico que confirma a presença de parvovírus no organismo do pet combina dois tipos de exames: o clínico e os laboratoriais.
Após analisar o histórico do cão e os sintomas da doença, o veterinário poderá solicitar a realização de hemograma, PCR ou sorologia.
Assim, ele conseguirá determinar em qual estágio a parvovirose se encontra e prescrever o tratamento mais assertivo.
A boa notícia é que a parvovirose tem cura e o tratamento pode variar de acordo com a condição de saúde do animal. Os métodos mais comuns são:
A fluidoterapia é um procedimento onde os fluidos são administrados aos animais por via oral, intravenosa e subcutânea.
Seu uso é indicado em situações em que o cão se encontra com um nível alto de desidratação. Pois, o tratamento ajuda na reidratação do pet e equilibra o nível de fluidos corporais perdidos por causa de vômitos e diarreias.
Uma alternativa de tratamento é a administração de antibióticos para combater o vírus e vitaminas para acelerar a recuperação do cão.
Em situações em que o dano ao sistema gastrointestinal foi severo, é provável que o médico indique a substituição da ração tradicional por terapêutica. O objetivo é restabelecer o bom funcionamento do sistema digestivo.
Importante: em caso de desidratação severa e hipoglicemia, pode ser necessário que o seu animal de estimação fique internado na clínica veterinária. Nesse caso, o tratamento dura de 3 a 7 dias.
A parvovirose canina é uma condição que pode afetar cães de todas as idades, portes e raças.
Porém, há aquelas que, devido a uma questão genética, não possuem resposta imunológica ao vírus, sendo mais suscetíveis a contrair a doença. São elas:
O melhor tratamento para parvovirose em cães é investir na prevenção. Com alguns poucos cuidados é possível manter o vírus longe do seu pet. Confira!
Manter a carteirinha de vacinação do cão atualizada é o principal aliado na prevenção da parvovirose canina.
Isso porque as vacinas V8, V10 e V11 são polivalentes, imunizando o pet contra uma série de parasitas. Entre eles, é claro, o parvovírus.
Fazer a limpeza das áreas de maior em que seu pet costuma ficar também contribui para deixar o vírus longe. Em locais que o cão usa como banheiro, vale reforçar a limpeza usando desinfetantes pet friendly.
Acessórios como comedouros, bebedouros, coleiras, caminhas e brinquedos podem servir como foco de transmissão da parvovirose.
Por isso, é essencial sempre higienizar os acessórios do seu animal de estimação e evitar dividi-los com outros cães.
Durante os passeios no parque ou jardim, é comum os cães interagirem e brincarem. Porém, se o seu pet ainda não foi vacinado contra parvovirose, o melhor é evitar.
Como não dá para saber quais cães estão com o esquema vacinal em dia, o ideal é sempre se precaver.
Aliás, se você é tutor de um cachorro filhote ou idoso, a atenção deve ser redobrada. Lembre-se: nessas etapas da vida, o sistema imunológico do animal é mais frágil por conta da idade.
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