A amiloidose é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de determinadas proteínas em diferentes partes do corpo. Ainda que também possa acontecer com gatos, a amiloidose em cães é muito mais comum.
Existem dois tipos de amiloidose em cachorros: a primeira tem origem hereditária, ou seja, passa dos pais para os filhos. Nesse caso, há uma mutação genética que provoca o acúmulo anormal das proteínas.
O segundo tipo de amiloidose surge em decorrência de uma outra doença inflamatória já presente no organismo do animal. Nesses casos, a doença pode ser chamada de amiloidose sistêmica ou amiloidose localizada, e os principais órgãos afetados são os rins e o fígado.
A amiloidose em cães costuma ser mais frequente em animais adultos e idosos, sendo possível de ser encontrada em todas as raças. Algumas, entretanto, parecem apresentar maior predisposição para a versão hereditária da doença, como acontece com os cães sharpei.
Dentre os principais sintomas da amiloidose em cães, podemos citar os seguintes:
Os sintomas da amiloidose podem ser confundidos com os de outras doenças e distúrbios de saúde. Por isso, a melhor maneira de proteger seu pet e garantir que ele se recupere o quanto antes é levá-lo a consultas regulares com um médico veterinário, além de não esperar o quadro se agravar ao perceber mudanças de comportamento no bichinho.
A amiloidose em cachorros pode ser diagnosticada por meio de exames de sangue específicos, como aqueles que avaliam as proteínas presentes no organismo, o colesterol, as plaquetas e os glóbulos brancos, além de exame de urina.
O tratamento da amiloidose vai depender do grau da doença e do estado geral de saúde do animal. Pode ser que o médico veterinário indique a chamada fluidoterapia, que é a administração de líquidos para restaurar a hidratação do organismo, ou ainda alguns medicamentos específicos que ajudam a controlar a função renal. Nesse caso, os medicamentos farão parte da rotina de cuidados por toda a vida do animal.
Assim como qualquer doença, a amiloidose em cães deve ser tratada o quanto antes para garantir que o animal tenha a melhor qualidade de vida possível. Pode ser que o médico veterinário oriente o tutor a fazer mudanças na dieta do animal, de maneira a preservar a saúde dos rins e do fígado, além de recomendar medicamentos e outros procedimentos.
É fundamental seguir à risca as orientações do profissional, e não fornecer, em nenhuma hipótese, medicamentos por conta própria, ainda que sejam de uso veterinário. Além dos riscos de intoxicação, que sempre estão presentes quando não há conhecimento técnico sobre os remédios, ainda existem as reações adversas e as interações medicamentosas.
Por isso, se perceber alguma coisa diferente no seu pet, leve-o imediatamente ao médico veterinário e relate detalhadamente os sintomas que você observou. Assim você colabora efetivamente para a recuperação da saúde e bem estar do seu amigo peludo.
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