Com base no conceito de espécies ameaçadas de extinção, o animal mais raro do mundo é a Tartaruga Gigante de Casco Mole do Yangtze. Isso porque, neste momento, existem apenas dois espécimes machos vivos.
Considerada a maior espécie que habita em águas doces, a tartaruga rara é nativa da região leste da China e norte do Vietnã e está há anos à beira da extinção completa da espécie.
A seguir, trouxemos mais informações sobre a tartaruga gigante de casco mole do Yangtze e outros animais mais raros do mundo. Confira!
A Tartaruga de Casco Mole de Swinhoe (Rafetus swinhoei) é, sem dúvida, o animal mais ameaçado do planeta. Existem apenas dois machos como os últimos membros vivos.
Infelizmente, uma das maiores tartarugas de água doce do mundo está a um passo da extinção. Em abril de 2023, na cidade de Hanói, no Vietnã, a última fêmea da espécie conhecida morreu, de causas desconhecidas.
A expectativa era que a fêmea fosse o pilar da reestruturação da espécie na natureza. No entanto, todos os esforços para induzir a reprodução, incluindo a inseminação artificial, falharam.
O animal também conhecido como Tartaruga de Casco Mole de Swinhoe, é um réptil da família Trionychidae capaz de alcançar 1,5 metro de comprimento, 70 centímetros de largura e pesar até 200 quilos.
O primeiro registro da espécie pela ciência foi em 1873, por meio do especialista do Museu Britânico, John Edward Gray. Hoje, o declínio populacional acentuado da espécie se dá, principalmente, pela perda de seu habitat natural, a poluição, além da pesca e caça ilegais.
Veja quais são as espécies que existem em menor quantidade na natureza e podem desaparecer do planeta, caso medidas de preservação não sejam tomadas. Confira uma lista dos 13 dos animais mais raros do mundo.
De acordo com o WWF (Fundo Mundial para a Natureza), a estimativa é que existam menos de 80 rinocerontes-de-sumatra, que sobrevivem em populações pequenas e fragmentadas, na Indonésia.
O mamífero é o único rinoceronte asiático com dois chifres. Devido à caça ilegal e á perda de habitat, a espécie está entre as mais ameaçadas de extinção do mundo.
O axolote, também conhecido como a salamandra mexicana, é uma espécie fofa e exótica muito importante para a cultura do México, sendo considerada um Patrimônio Mundial pela Unesco.
Mas, infelizmente, o tráfico e a perda de seu habitat são as principais causas do perigo de extinção do animal. Estima-se que, em menos de duas décadas, a diminuição populacional da espécie foi de 6.000 animais por quilômetro quadrado para apenas 36 por quilômetro quadrado.
A degradação do habitat, caça, desmatamentos, poluição dos rios e a construções hidrelétricas são os principais fatores para colocar o peixe-boi-da-amazônia na lista das espécies brasileiras ameaçadas. Herbívoro, o cardápio do mamífero são plantas aquáticas e semiaquáticas.
Até por isso, a sua extinção poderá causar um grande desequilíbrio no ecossistema aquático, pois aumentará a biomassa de plantas na água.
Os orangotangos-de-sumatra estão na lista de espécies gravemente ameaçadas de extinção. Estima-se que existem menos de 8 mil deles vivendo na natureza, o que é classificado como situação extremamente delicada, visto que houve uma queda populacional do animal em cerca de 80% nos últimos 75 anos.
A ameaça da caça e da destruição de seu habitat são os principais fatores de risco.
O íbis-eremita é uma ave migratória encontrada em lugares semi desérticos ou rochosos, que já foi considerada extinta por muitos anos. Até que, em 2002, foi redescoberta no deserto sírio perto de Palmyra. Estima-se que existam cerca de 500 aves no mundo.
Uma curiosidade interessante sobre o íbis-eremita é que, segundo uma lenda turca, ele foi uma das primeiras aves que Noé soltou da arca, como um símbolo de fertilidade. Desde então, as pessoas acreditam que a espécie carregue essa boa sorte.
Encontrado no nordeste de Mianmar (antiga Birmânia), na Ásia, o Macaco-Sem-Nariz-De-Mianmar é uma espécie de macacos de nariz arrebitado, que está na lista de animais seriamente ameaçados de extinção. Acredita-se que existem apenas de 260 a 300 indivíduos no local.
Ameaçado de extinção, o primata aie-aie é uma espécie nativa de Madagascar, que teve mais da metade de sua população selvagem desaparecida nas últimas três décadas Inclusive, o número de animais que ainda vivem nas florestas pelo mundo é desconhecido.
A falta de habitat e caças ilegais são os responsáveis pelo risco de extinção do animal.
Também conhecido como sengui somali, o musaranho-elefante é uma espécie que não era vista desde 1968, sendo considerada extinta. Porém, quase 52 anos depois, em 2019, o bichinho foi fotografado em uma expedição científica no Djibouti, país africano, onde foram avistados 12 indivíduos.
O Leopardo-de-amur é uma das subespécies mais raras desse felino. Desde 1996, o animal está classificado como Criticamente Em Perigo de Extinção pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
Estima-se que a última população selvagem restante seja de 100 indivíduos. Perda do habitat, caça ilegal e alterações climáticas são as principais causas, pra colocá-lo na categoria de animal mais raro do mundo.
A “vaquinha do mar” está listada como em perigo crítico de extinção desde 1996. Por essa razão, e pelo escasso número de indivíduos vivos atualmente, esse mamífero dos mares é considerado um dos animais mais raros do mundo.
Com uma população total de menos de 20 indivíduos, o também conhecido como “lobo da América” já foi declarado extinto na natureza em 1980.
Mas, com a realização de um experimento inovador, oito lobos cativos foram soltos em 1987 na Carolina do Norte, o que resultou no aumento da população para mais de 100 indivíduos.
Porém, no atual cenário, a caça ilegal e as mudanças no controle da espécie resultaram em uma redução drástica do lobo-vermelho na natureza.
Segundo a Lista Vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), o saola está na lista de animais mais raros do mundo, devido à sua classificação: “Em Perigo Crítico”.
Conhecido como “unicórnio asiático”, o primeiro registro da espécie foi em 1990. Depois disso, houve apenas quatro avistamentos confirmados, o último em 2013.
Por não ser vista há anos e não existir uma precisão oficial da quantidade de saolas que existam na natureza, as expectativas são baixas em relação ao número populacional da espécie.
Nativa da Mata Atlântica brasileira, o entufado-baiano foi visto na natureza pela primeira vez em 1995. Infelizmente, por conta da perda de habitat, a estimativa é que restem apenas 10 a 15 pássaros da espécie nas florestas.
Muitos pesquisadores associam o grande incêndio que atingiu a Mata Atlântica em 2015 como fator para o desaparecimento do entubado-baiano. Isso porque, desde então, apenas um exemplar da espécie, uma fêmea, foi avistado.
A natureza é simplesmente impressionante, principalmente se formos considerar o número de animais que existem.
Porém, a realidade é que, infelizmente, por causa do desmatamento, intervenção humana, alterações em seu habitat, entre outros fatores, muitos animais estão classificados como “Criticamente Ameaçados”, ou seja, à beira da extinção na natureza, criando o termo animal mais raro do mundo.
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