Saber com quantos dias pode tirar o filhote de cachorro da mãe é fundamental para não comprometer o desenvolvimento dos cãezinhos. Afinal, essa convivência é importantíssima para o bem-estar dos filhotes. Além disso, é durante o convívio com a mãe e com os irmãos que o cãozinho aprende as primeiras lições de vida.
Neste artigo vamos conversar sobre com quanto tempo pode tirar o filhote de cachorro da mãe e como fazer esse procedimento da melhor maneira possível. Vem com a gente!
Depois que os cãezinhos nascem, a mãe exerce um papel fundamental no seu bem-estar e desenvolvimento. As lambidas que a cadela dá nos filhotes, por exemplo, servem para estimular seu sistema urinário e digestivo a funcionar de maneira autônoma. Dessa forma, ela ajuda o cachorrinho a fazer xixi e cocô por conta própria.
O convívio com a mãe e com os irmãos também são determinantes para mostrar ao cachorrinho como se comportar e como interagir com outros cães. Cachorrinhos separados da mãe de maneira precoce podem se sentir inseguros, ansiosos e com muito medo, o que certamente vai impactar seu comportamento quando adultos.
Segundo os especialistas, a resposta para a dúvida sobre com quantos dias pode separar um filhote de cachorro da mãe sem prejuízo para ambos é a partir dos dois meses de idade, ou 60 dias de vida.
As questões relacionadas ao desenvolvimento físico dos cachorrinhos são fundamentais, mas aquelas relacionadas ao comportamento não ficam atrás. O papel da mãe nos dois primeiros meses de vida do cãozinho é imprescindível para ensinar sobre limites, autonomia, independência e coragem.
Ao colocar limites em um filhote mais bagunceiro, a mãe mostra como as relações de dominância e submissão são importantes nas relações com outros cães. As brincadeiras com os irmãos ajudam o filhote a calibrar a força da mordida e a saber quando é hora de parar.
Nesse período, os cachorrinhos também passam pelo desmame e começam a comer ração adequada para filhotes. Uma cadela pode se recusar a deixar um filhote mamar se entender que ele já está grande e forte o bastante para comer alimentos sólidos. Dessa maneira, de um jeito meio “torto”, ela acaba incentivando o cãozinho a buscar a ração e se alimentar por conta própria.
O primeiro passo é aguardar o período indicado pelos especialistas, ou seja, os 60 dias de vida do cachorrinho. Depois, não se deve retirar todos os filhotinhos da cadela ao mesmo tempo, pois isso pode provocar uma depressão séria na mãe e problemas físicos relacionados com a produção de leite, como a mastite, por exemplo.
Idealmente, se os filhotes já têm novas famílias com as quais irão viver depois desse afastamento, pode-se colocar uma camiseta ou um outro paninho qualquer que tenha o cheiro dessa casa nova. Dessa forma, o cachorro vai se familiarizando com o novo ambiente.
Em paralelo, deve-se estimular o desmame gradativo dos filhotes, com ração umedecida ou seca adequada para eles. Quando a mãe perceber que seus filhos são independentes e capazes de se alimentar sozinhos, a separação vai acontecer naturalmente e sem traumas para nenhum dos peludos.
Há muitos malefícios em separar um cachorrinho da sua mãe e dos seus irmãos antes do tempo. O primeiro deles é comprometer o chamado imprinting canino, que é quando, por associação e exemplo, o filhote aprende a ser cachorro.
Mas em alguns casos, como quando a mãe morre durante o parto, por exemplo, essa separação acaba sendo inevitável. No entanto, há modos de contornar essa carência. O principal deles é caprichar na exposição (adequada e controlada) do cãozinho a outros animais, pessoas e situações para que ele aprenda bastante sobre o mundo.
A exposição a outros cachorros deve ser feita com muita cautela. Nesse caso, devem ser escolhidos animais saudáveis, com vacinação em dia, bem como proteção antiparasitária, para evitar qualquer tipo de risco à saúde do filhote.
Já as exposições às situações e pessoas também devem ser cautelosas e gentis, mas firmes. Afinal, deve-se evitar que o cachorrinho fique traumatizado e o tiro saia pela culatra. Em caso de dúvidas, converse sempre com o médico-veterinário para entender a melhor maneira de agir.
Se esse comportamento tiver início depois dos 50 dias do parto, tudo parece estar indo conforme o esperado. Nesse período os cachorrinhos já estão com os dentes pontiagudos, e a amamentação começa a incomodar bastante a mãe.
No entanto, caso isso aconteça antes desse período, pode ser que a cadela esteja rejeitando o filhote por algum motivo, que deve ser investigado.
Simultaneamente, é preciso estabelecer uma rotina de cuidados com os filhotes. Afinal, eles ainda são totalmente frágeis e indefesos e precisam ser auxiliados 24 horas por dia.
Se você estiver cuidando de uma cadela e da sua ninhada, uma dica é amarrar fitinhas coloridas no pescoço dos filhotes, para que seja possível distingui-los entre si. Assim será mais fácil perceber caso um ou mais deles não estejam sendo adequadamente estimulados e alimentados e agir o quanto antes.
Segundo os especialistas, é possível dividir as fases de desenvolvimento dos cachorros em cinco etapas, que vão do nascimento até a idade adulta. Confira mais informações!
Fase neonatal: do nascimento até os 13 dias de vida, a dependência da mãe é total e completa. Quando isso não é possível, é imprescindível que alguém assuma os cuidados. Do contrário, a sobrevivência do filhotinho fica comprometida. A maior parte do tempo é preenchida por mamadas e sono, e os cãezinhos precisam das lambidas da mãe para fazer xixi e cocô.
Fase transacional: entre os 13 e os 19 dias de vida, os olhos e canais aditivos se abrem. Com um pouco mais de coordenação motora, os filhotes começam a explorar o ambiente, mas ainda ficam muito tempo com a mãe.
Fase de socialização: ocorre do 19º dia até as 12 semanas de vida. Os dentes começam a crescer e os filhotes passam a morder uns aos outros e a mãe. É um período determinante para formar a personalidade do filhote, visto que as trocas com os irmãos, com a mãe, com as pessoas e outros animais da casa acontecem intensamente.
É fundamental garantir que haja bastante variedade nos estímulos. Assim, o cão não cresce resistente a nenhum tipo de pessoa ou animal, se tornando agressivo.
Fase juvenil: de 12 semanas de vida até o início da maturidade sexual, que pode acontecer entre os seis e os oito meses de idade. A fase mais intensa de aprendizado está concluída, e o cão se sente pronto para explorar o mundo de maneira efetiva.
Fase adulta: existem variações de acordo com a raça e com o histórico de saúde de cada animal. No entanto, em termos gerais os especialistas consideram que um cão entra na idade adulta a partir dos 12 meses. Os cães atingem sua maturidade completa entre os 18 meses e os dois anos de idade.
Seja qual for a fase da vida em que o seu cachorro está, é necessário manter acompanhamento regular com o médico-veterinário. Assim você garante que ele esteja se desenvolvendo bem e de maneira saudável.
Investir em alimentação de qualidade e adequada ao peso, à idade e fase da vida do animal, bem como em proteção contra pulgas e carrapatos e em uma rotina de passeios e brincadeiras são todos compromissos fundamentais do tutor.
Sejam quais forem as características do seu pet, conte com a Cobasi para garantir o melhor para ele!
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