Os animais, assim como nós, estão expostos a diversas doenças. Mas será que existe DST em cachorro, ou seja, doenças sexualmente transmissíveis? A saúde do nosso pet deve vir em primeiro lugar, ainda mais se ele frequenta espaços com outros animais.
Entenda se é possível um cão contrair vírus e bactérias através do acasalamento, e, se sim, o que fazer.
Existe DST em cachorro?
O contato com os órgãos sexuais de outro animal, assim como o ato de acasalar, deixa os cães suscetíveis a contrair DSTs. Sendo que as duas principais DSTs em cachorros são a TVT e a brucelose.
O que é TVT em cachorro?
A sigla significa tumor venéreo transmissível, mas também leva o nome de tumor de Sticker. Sua contaminação acontece quando um animal entra em contato com os órgãos sexuais de um animal debilitado. E como os cães costumam cheirar outros na rua, é importante tomar cuidado.
Os sintomas da TVT nos cachorros envolvem nódulos e tumores nas partes íntimas do bichinho, além de sangramento e presença de mucosa. Felizmente, é uma DST em cães que tem cura com o tratamento correto.
Brucelose em cachorros
A brucelose em cães é transmitida por uma bactéria, a Brucella Canis ou Brucella abortus, e infecta também felinos. A DST é contraída a partir do contato com as partes íntimas e a urina de um animal infectado. Nas fêmeas, a doença causa inflamações no útero e aborto em gestantes. No machos, afeta o saco escrotal e deixa o pet estéril.
Ao contrário da TVT, a brucelose não tem cura, e a contaminação ocorre mesmo após retirada dos órgãos reprodutivos.
Como tratar DST em cachorro?
O tratamento da TVT em cães envolve cirurgia para retirada dos tumores e quimioterapia, o que pode deixar o pet bem debilitado, com queda de pelos, anemia e outros problemas. Mas as chances de cura são altas. O que não é o caso da brucelose.
Prevenção de DST em cachorro
A castração faz parte das recomendações para evitar problemas de saúde que envolvem órgãos reprodutores dos animais. Mas, além disso, o ato também diminui os instintos naturais dos cachorros de querer acasalar. Assim, os riscos de eles fugirem para a rua ou passarem dos limites em parques e espaços abertos é menor.
Se pretende cruzar seu animal de estimação, lembre-se de realizar os exames de rotina antes do acasalamento e garantir que o outro pet esteja saudável.
Por fim, na rua, preste atenção nas atitudes do seu amigo e não deixe que ele entre em contato com a urina de outros animais ou cheire cães desconhecidos.
Se você gostou de aprender sobre DST em cachorro e como proteger seu pet, aproveite pra continuar sua leitura aqui no nosso blog da Cobasi:
A Cobasi e os cookies: a gente usa cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade e Política de Cookies.