Uma das maiores preocupações com a saúde dos animais de estimação está na possibilidade de animais com pulgas, carrapatos e outros parasitas. Por isso, é fundamental que os tutores saibam como identificar se o gato tem carrapato.
Os carrapatos são parasitas que além da infestação no animal ou no ambiente, também são fatores de transmissão de diversas doenças, inclusive que acometem humanos. A seguir, saiba tudo sobre como detectar, prevenir e tratar gatos com carrapatos.
Os carrapatos são ectoparasitas, ou seja, parasitas que vivem em outro organismo, como na pele ou no pelo, de cães e gatos, por exemplo.
Esses animais são classificados no grupo dos artrópodes – o mesmo grupo dos escorpiões e aranhas – e são conhecidos por se alimentarem de sangue e causarem doenças em animais, inclusive em humanos.
Amplamente distribuídos no Brasil, existem cerca de 67 espécies de carrapatos que estão se mantendo na natureza, principalmente nos setores produtivos e animais de companhia.
Entre os diversos tipos de carrapatos, podemos citar:
Além de coceira, esses parasitas podem causar diversas doenças aos animais, como: dermatites, alergia, alopecia, febre maculosa, doença de lyme, babesiose e erliquiose.
Sim, é possível gato pegar carrapato!
Na verdade, qualquer animal pode ser acometido por esses parasitas externos. Então, não pense que seja uma exclusividade em animais de produção e cachorros, gatos também têm carrapatos.
Essa é uma condição menos comum do que acontece com os cães, por exemplo. Porém, não se deve ignorar a possibilidade de um felino ser acometido por parasitas.
Como os gatos têm o hábito de autolimpeza, por meio de lambeduras frequentes, essa ação natural dos felinos ajuda a remover os parasitas mecanicamente.
Mas, também podemos ressaltar que os filhotes de gatos são mais propensos a ter carrapatos. Nessa idade, os gatinhos não têm força suficiente para se livrar dos parasitas por conta própria.
Portanto, seja filhote, adulto ou sênior, o tutor tem um papel muito importante para monitorar o comportamento e a saúde do gato. Pois, caso ele esteja com carrapato, você precisará agir imediatamente.
Muitas pessoas acreditam que o risco de transmissão dos carrapatos é exclusividade de áreas rurais. Porém, para o contágio saiba que nem mesmo é preciso ter um animal no local.
Esses parasitas podem se alojar em roupas, sapatos, sofás e outros lugares. Eles buscam por locais altos como buracos e frestas de paredes.
Além disso, a maior incidência de carrapatos ocorre em períodos do ano com climas de altas temperaturas e muita umidade.
Outros ambientes mais propensos à infestação são lugares com alta concentração de animais e higiene precária.
Esses são os locais onde o parasita procura o hospedeiro. Eles alojam-se na pele do animal, fica lá alimentando-se do sangue e crescendo cada vez mais, o que muitas vezes leva vários dias.
Os carrapatos podem ficar na região do pescoço, cabeça, orelhas e patas, que são os lugares mais comuns.
Para entender melhor sobre como ocorre a transmissão, precisamos compreender o ciclo de vida dos carrapatos.
Como vimos, em ambientes propícios e após se alojarem nos hospedeiros, os carrapatos começam a se reproduzir. As fêmeas são capazes de depositar até 4 mil ovos pelo ambiente, antes de morrerem.
Após a eclosão dos ovos, as larvas nascem, amadurecem, se transformam em ninfas, e por fim, em um carrapato adulto.
Geralmente, o período do ciclo de reprodução dura entre 60 e 90 dias. Se esse processo não for interrompido, o gato, cão e humanos podem pegar carrapato novamente, mesmo se já tiverem sido tratados.
Se não for eliminado, o carrapato de gato pode se tornar uma incontável infestação.
É importante ressaltar: quando encontramos carrapatos em nossos animais de estimação, a chance de todo o ambiente estar infestado é muito grande.
Mesmo sendo animais que não têm costume de expressar quando precisam de ajuda, um gato com carrapato pode apresentar alguns sinais:
Tutores, é fundamental verificar regularmente a pelagem do seu gato. Os carrapatos são visíveis a olho nu, então ao passar os dedos ao longo dos pelos e notar inchaços na superfície da pele, pode ser um parasita.
Geralmente, eles já estão alojados na pele do animal, mas também é possível encontrá-los se locomovendo pela pelagem.
Notou a presença de parasitas no animal ou na sua casa? O primeiro passo é consultar um médico-veterinário.
O profissional vai indicar a devida solução, que geralmente é a dedetização do ambiente e tratamento do pet, como também recomendar uso de medicamentos específicos e analisar os possíveis prejuízos à saúde.
Jamais retire o carrapato do seu animal por conta própria. Se essa retirada for feita de forma errada, o aparelho bucal do parasita pode continuar preso à pele do animal.
Para tratamento no animal, o veterinário pode indicar medicamentos para gatos (via oral ou tópico) além das coleiras especificas que fazem proteção contra algumas pragas, como pulgas e carrapatos. Mas, a melhor solução para cuidar do seu gato e combater o carrapato é investir na prevenção.
A prevenção é o principal método para evitar futuras infestações e proteger toda a sua família desses parasitas.
Confira algumas ações preventivas para combater carrapatos em gatos:
Além disso, consulte regularmente o veterinário, ele indicará qual o melhor carrapaticida para gatos e outros medicamentos, de acordo com o perfil do seu amigo.
Ficou com alguma dúvida? Deixe nos comentários. Até a próxima!
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Jornalista, é apaixonado por futebol, basquete e, claro, pets! Além de bater uma bolinha e escrever para o Blog da Cobasi, o Joe curte a vida ao lado dos seus melhores amigos: os cachorros vira-latas Zé e Tobby, a gata Marry e o papagaio Louro.
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Aprendi muitooo