O linfedema é sintoma de um distúrbio causado por um sistema linfático comprometido. Trata-se de uma doença hereditária, que passa dos pais portadores para a ninhada. É mais comum em cães, mas acomete também os gatos.
Quando um pet apresenta a doença, há um acúmulo de líquido linfático nos tecidos do corpo, devido à obstrução do sistema linfático. Por isso, acontece uma espécie de inchaço nas pernas do pet ou em outras partes do corpo, como face e abdômen.
Conheça mais sobre a doença em animais e como tratar do seu pet.
Sinais de linfedema em cães
Se o sistema linfático do seu pet não estiver funcionando direito, é possível que ele apresente sinais visíveis de inchaço em regiões do corpo como patas, peito, abdômen, orelha, cauda.
Além disso, o seu cachorro pode apresentar outros sintomas causados pela retenção de líquidos nos membros inchados, como dor, letargia, mudança de pigmentação na região afetada.
Como consigo saber se meu pet tem linfedema?
Se o seu pet apresenta algum dos sintomas de linfedema, é a hora de procurar ajuda de um veterinário. No consultório, não se esqueça de passar o histórico completo do seu animal. Conte possíveis mudanças na alimentação, novos produtos ou alteração de rotina do seu pet. Essas informações vão ajudar o especialista a ter um diagnóstico mais preciso.
Provavelmente, o seu pet vai passar também por exames clínicos e de imagem para descartar as causas mais comuns e também fechar o diagnóstico.
Tratamento de linfedemas
Muitas vezes, o animal nasce com o distúrbio, mas não manifesta sintomas que atrapalhem a qualidade de vida deles. Nestes casos, o ideal é que o veterinário monitore a saúde do animal, para evitar evolução do quadro com infecções secundárias ou piora do local afetado.
No caso de animais que tem um linfodema secundário, ou seja, por conta de alguma outra doença, a solução só ocorre após tratamento da causa primária, como a ressecção de tumores, terapia para doenças do coração, controle de infecções e processos inflamatórios e cicatrização de feridas. A menos que uma condição subjacente corrigível seja diagnosticada, o linfedema não é considerado curável.
Descansar o cão e massagear o membro afetado pode melhorar a circulação linfática. Em alguns cães, é necessário o uso de compressas de pressão a longo prazo e fisioterapia. Antibióticos são usados para tratar infecções secundárias. A cirurgia pode ser tentada em alguns casos, com base nos resultados da linfangiografia.
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