A diabete em cachorro é um distúrbio caracterizado por níveis elevados de glicose (açúcar) no sangue. Conhecida cientificamente como diabetes mellitus, a doença ocorre quando o pâncreas não produz ou absorve mal a insulina – hormônio que regula a quantidade de açúcar no sangue – necessária.
Embora a diabete canina não possa ser curada, existem tratamentos que ajudam no controle da doença, permitindo que o animal viva uma vida plena e confortável.
A seguir, para entendermos tudo sobre a doença, nós convidamos a médica-veterinária Lysandra Barbieri (CRMV-SP – 44484), da Cobasi, que explicou o que causa diabetes em cachorro, quais os sintomas que você deve ficar atento e como tratar o distúrbio. Confira!.
Assim como acontece com os humanos, a diabetes em cães é uma condição crônica ocasionada por uma deficiência de insulina, que torna o organismo incapaz de regular adequadamente os níveis de glicose no sangue.
Basicamente, existem dois tipos de diabetes em cachorro:
É o tipo de diabete canina mais comum. A condição pode estar associada tanto à perda, quanto à disfunção da secreção de insulina pelas células beta pancreáticas.
Embora seja extremamente raro, o diabetes tipo II acontece quando há redução da sensibilidade à insulina nos tecidos.
Os 10 sintomas mais comuns de diabetes em cães são:
Além dos sinais de diabetes canina relacionados acima, a médica-veterinária Lysandra Barbieri faz uma alerta:
“Outra característica desta doença é eliminar açúcar na urina, então o tutor pode perceber também formigas onde o cão fez suas necessidades”, contou.
A diabetes em cachorro não tem cura. Portanto, o tratamento é paliativo e consiste em garantir qualidade de vida do animal de estimação.
Entre os tipos de terapias para diabetes canina, as mais conhecidas são:
Um cão diabético precisa da aplicação diária de insulina para manter o nível de glicose do sangue estável. A terapia pode ser feita com canetas aplicadoras ou seringas para animais, que podem ser adquiridas no pet shop online da Cobasi.
Como o organismo do cão tem a capacidade de metabolizar a glicose do sangue, é necessário monitorar os níveis de glicemia.
Para medir corretamente, é necessário coletar sangue do animal e colocar no aparelho aferidor. Anote os resultados do teste para notificar o veterinário e facilitar o acompanhamento.
Um cachorro com diabetes deve ter uma alimentação regrada. O ideal é investir em rações medicamentosas. Elas combinam os nutrientes necessários para a manutenção da saúde e bem-estar de um cão diabético.
Além disso, é recomendado dividir a porção diária dos alimentos em dois períodos do dia. Esse hábito ajuda a controlar as calorias e os níveis de açúcar em cada refeição.
A prática de atividades físicas faz parte de um tratamento eficaz de diabetes em cachorro. Brincadeiras e passeios ajudam a estimular o metabolismo do animal.
Segundo Faria (2007), diversas causas podem estar correlacionados a diabete canina, como:
De acordo com Nelson (1992), cães na faixa etária entre 4 e 14 anos, com pico de incidência nos 7 a 9 anos tem mais chances de ser diabéticos.
Além disso, o autor também destaca que as fêmeas são afetadas aproximadamente duas vezes mais que os machos.
Para ter um diagnóstico preciso sobre diabetes em cachorro é necessário a realização de exames em duas fases.
Na primeira delas, o veterinário responsável irá fazer avaliações clínicas para conseguir determinar o nível de glicemia no sangue do cão.
Caso a suspeita de diabetes canina seja confirmada, o profissional irá solicitar uma segunda bateria de exames, que normalmente são:
Sim, a prevenção do diabetes consiste no controle das causas predisponentes. Por exemplo, um cão obeso, é indicado criar uma rotina alimentar balanceada e com exércicios périodicos.
Além disso, visitas periódicas ao veterinário ajudam na prevenção, pois favorecem a descoberta precoce de qualquer problema de saúde que o seu amigo possa ter.
Seguindo corretamente os tratamentos indicados pelo veterinário, a maioria dos cães diabéticos passa a ter vidas felizes e ativas.
Mas, existem alguns problemas de saúde aos quais os cães diabéticos são mais propensos do que cães sem a doença, como catarata e infecções do trato urinário.
Apesar de ser uma doença que pode afetar cães de todas as raças, portes e idades, há algumas raças mais predispostas a desenvolver diabetes canina. São elas:
O conteúdo te ajudou? No Blog da Cobasi, você encontra artigos exclusivos sobre saúde, alimentação, dicas de cuidados e tudo relacionado aos cães. Aproveite a visita e leia também: 10 doenças de cachorro mais comuns e como preveni-las. Até a próxima!
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Formada em Medicina Veterinária pela UNESC - Campus Colatina, Lysandra é apaixonada pelos seus pets adotados: Pretinha, Cabrita e Tuí. Cada um deles reforça sua dedicação à Medicina Veterinária e reflete seu amor pelos animais.
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Meu cachorro está com uma coceira nas costas ,CAINDO o PELO.
Já é a segunda vez. O que eu posso dar PRA ele toma ?
Oi Iandi, como vai? Dependendo da estação do ano é comum a troca de pelo, a coceira pode ocorrer por vários motivos. Por este motivo levar o cachorro ao medico-veterinário ajuda na saúde do seu cão.
Olá,, gostaria de saber informações , eu tenho uma Chow Chow de 7 anos, ela ficou cega, ela bebe muito água, o xixi dela está muito pegazo, ela está comendo muito e é muito ofegante, isso poderia ser diabetes?
Obrigado
Oi, Sérgio. Como vai? Indicamos uma visita ao médico-veterinário para realizar uma análise completa e assim sugerir um tratamento
minha cachorrinha está com diabete pois é idoso o q me recomendar para alimentação dela além ďa ração diabética
Olá, Claudia. Tudo bem?
A diabete canina é uma doença que requer um acompanhamento diário. Uma das principais mudanças é em relação a sua alimentação pois é necessária uma dieta balanceada com controle de calorias e de açúcar. Portanto, é seguro que você alinhe isso com o médico-veterinário.
Meu cachorrinha ficou 10 dias internada,ela é diabética e perdeu a visão
Teve 4 convulsões e agora após receber alta ela vem comendo ração e patê própria para diabete.
Tenho monitorado diariamente a glicose. Sua variação é rapida uma hora é alta e outra baixa.
Muito difícil controlar
Após uma lesão na pata ocasionada por correr atrás de um gato, minha American bully foi levada a veterinária e lá passaram cefalexina, prednisona entre outros para a lesão. Voltou a colocar a para no chão pra andar mas aumentou absurdamente p consumo de água e consequentemente, o volume de xixi, o que pode ser?
Olá, Glezio! A mudança no comportamento do seu cachorro após o tratamento pode indicar diversas situações. Consulte um veterinário para avaliação detalhada. Evite auto medicar e busque orientação profissional.