O marreco é uma graciosa ave aquática, que pode ser facilmente confundida com patos e gansos, mas que tem suas próprias características e curiosidades. A seguir, saiba tudo sobre esse bichinho bastante simpático e excelente nadador.
Marreco é uma ave aquática de pequeno porte, bastante popular no Brasil. Embora carregue as suas características e particularidades, o marreco (Spatula querquedula) costuma ser muito confundido com os patos comuns.
Mas, para esclarecer mais sobre essa questão, entenda qual a diferença entre as espécies.
Conversamos com o biólogo Cláudio Soares, que nos ajudou a entender mais sobre os animais:
“Ambos pertencem à mesma família, Anatidae, que são aves capazes de flutuar sobre a água e até mesmo mergulhar, já que possuem membranas natatórias entre os dedos das patas”.
Porém, vale ressaltar que cada um possui características específicas que os diferenciam, como o seu tamanho, hábito alimentar, tipo de habitat, comportamento e anatomia. A seguir, detalhamos mais sobre as diferenças entre pato, ganso e marreco:
Dentre as espécies mencionadas, o ganso é o que possui um tamanho de estatura maior. São granívoros, ou seja, se alimentam de grãos, e isso faz com que explorem muito mais o ambiente terrestre do que o aquático.
Possuem pescoços longos e bicos cônicos, além de manter seu corpo em uma postura ereta ao caminhar.
Já o Pato e Marreco apresentam muitas semelhanças, o que dificulta distinguir um do outro. As diferenças entre eles variam bastante conforme o gênero e a espécie.
Uma das principais características do pato é que possuem um tamanho de estatura média, ou seja, menor que o ganso e é maior que o marreco. Além de possuírem um bico longo, pontiagudo, com protuberância na região das narinas.
O pescoço já não é tão longo, e, ao caminhar, mantém o corpo em uma posição horizontal, quase que pendendo sua cabeça para frente.
Os marrecos são de menor estatura. Possuem bicos mais largos e lisos, sem nenhum tipo de protuberância. O formato do pescoço é parecido com o dos patos, assim como sua maneira de caminhar.
Em resumo, a principal diferença do marreco é seu porte menor e seu bico largo. Mas, calma que tem mais informações sobre a ave que você precisa saber.
Os profissionais do ramo costumam distinguir as espécies com facilidade. Mas, se você não faz parte desse grupo, não se preocupe. Separamos abaixo as principais diferenças entre as espécies.
O marreco, de nome científico Spatula querquedula, é uma ave oriunda da Europa e Ásia, que em vida selvagem possui um comportamento migratório e habita zonas de lagos ou pântanos.
Podemos definir o pato marreco como uma espécie de ave aquática com boa capacidade de voo, mais compacta e de pequeno porte. São aves que atingem uma estatura entre 30 a 50 cm.
Possuem uma plumagem impermeável, um corpo anatomicamente compacto, com asas curtas e patas posicionadas, posteriormente ao corpo.
Com membranas natatórias entre os dedos das patas, o que os tornam adaptados a viverem em ambientes aquáticos. Já em ambiente terrestre, caminham com o corpo posicionado na horizontal, mas mesmo assim, se locomovem ligeiramente bem.
A postura do pato marreco também é crucial para nos identificarmos. Diferentemente dos patos e dos gansos, por exemplo, é uma ave que costuma ficar com o corpo mais na horizontal em relação ao solo. Ou seja, não ficam em pé, com o pescoço esticado, etc.
Há uma grande variedade de espécies de marrecos, desde aqueles mais ancestrais e selvagens, até aqueles que dividem os espaços dentro das grandes metrópoles, principalmente em lagos e parques das cidades.
As espécies mais comuns no Brasil são:
Eles foram domesticados lá na China, mas vivem em ambientes aquáticos, como lagos, rios e oceanos, ao redor de todo o mundo. No Brasil, por exemplo, são geralmente encontrados em cativeiro, pois são fáceis de cuidar e criar, e são bastante aclamados no sul do país.
Sim, de modo geral, a criação do marreco é simples e até rentável. Inclusive, pode ser feita em locais pequenos e em qualquer região do país.
Na criação doméstica, o tutor vai precisar se atentar a algumas questões relacionadas às necessidades da espécie, como, por exemplo, fornecer um pequeno lago ou tanque para as aves aquáticas.
Em seu habitat natural, os marrecos se alimentam de pequenos peixes, plantas aquáticas, insetos e crustáceos.
Já em sua criação, são alimentados com rações formuladas especificamente para a espécie, o que garante o nível nutricional adequado. Além de complementos adicionais, como folhagens, frutas, legumes e farelos de grãos.
A atividade de reprodução do marreco é influenciada por fatores ambientais, como temperatura e disponibilidade de alimentos, mas, em geral, ocorre durante a primavera.
Algumas espécies são monogâmicas, isso é, formam casais, outras não. De qualquer forma, o processo reprodutivo envolve etapas, desde o acasalamento, a construção do ninho e o cuidado com os ovos e filhotes.
Gostou de saber mais sobre os marrecos? Aqui, no Blog da Cobasi, você se mantém informado sobre tudo relacionado ao mundo animal. Se ficou com alguma dúvida, deixe nos comentários, até a próxima!
