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As plantas aquáticas estão cada vez mais em evidência quando pensamos na decoração de jardins, casas e aquários. Pois, são espécies versáteis que combinam com qualquer ambiente.
Venha com a gente, conheça 18 tipos de plantas aquáticas para você dar uma cara nova aos melhores lugares da casa. Acompanhe!
Plantas aquáticas são espécies macrófitas ou hidrófitas. Ou seja, são capazes de viver em locais extremamente úmidos ou até mesmo se desenvolverem embaixo da água.
Nós podemos classificar as plantas aquáticas em três tipos diferentes: flutuantes, emergentes e submersas, ideais para decorar aquários.
Para que você possa dar mais cor e vida à decoração da sua casa ou jardim, nós separamos 20 opções de plantas aquáticas para cultivar em casa. Confira!
As plantas aquáticas flutuantes são aquelas em que as folhas ficam acima do nível da água. O que desperta a sensação de estarem flutuando por cima da água.
Seu cultivo pode ser feito tanto em pequenos lados, espelhos d ‘água ou até em vasos grandes para plantas. Sendo uma ótima alternativa para a decoração de jardins externos.
A Aguapé é uma planta aquática nativa da América do Sul, o que a torna uma espécie já adaptada ao clima tropical brasileiro.
Famosa por sua floração perene, a camalote, como também é conhecida, precisa de exposição ao sol pleno para se desenvolver. Além disso, é essencial garantir espaço para que as raízes possam crescer e manter o pH da água entre 6 e 7.
Para quem deseja uma opção delicada para decorar o jardim, a Estrela-branca é a melhor escolha. Nativa de brejos e lagoas da Austrália e do continente asiático, ela se destaca pela beleza de suas flores brancas.
Para cultivá-la em seu jardim, você vai precisar de um vaso baixo, com altura máxima de 30cm. É importante encontrar um local à meia sombra ou sol pleno para a sua plantinha. Lembre-se: quanto mais sol, mais bela ela irá florescer.
Por fim, é essencial preencher o fundo do vaso com substrato rico em matéria orgânica e realizar a adubação periódica. Uma das vantagens do cultivo da Estrela-branca é que não é necessário fazer a rega.
A Alface d’água recebe esse nome devido à sua semelhança com a hortaliça levada à mesa. Nativa do Brasil e outros países do continente americano, ela se destaca por seu tamanho compacto, ideal para dar um toque delicado à decoração de qualquer jardim.
Para cultivá-la em casa, o indicado por especialistas em jardinagem é: exposição direta à luz solar e água livre de cloro e produtos químicos. Em contrapartida, ela não precisa de adubação e nem de rega.
A Vitória-régia é uma planta nativa da região amazônica, sendo uma espécie de símbolo da região que abriga o Brasil e países como Bolívia e Colômbia.
Conhecida como a maior planta aquática do mundo, podendo medir até 90cm de profundidade, o cultivo desse tipo de planta não é dos mais simples.
Se você deseja cultivar essa espécie em casa, é preciso ter um tanque ou lago grande, pois suas folhas podem chegar a medir até 2,5m de diâmetro.
Além disso, o substrato escolhido precisa ser rico em matéria-orgânica e argiloso. Por fim, um local com exposição direta à luz solar. Ela não precisa de rega.
A planta mosaico é famosa pelo visual único que cria na decoração dos jardins. Originária da Venezuela e do Brasil, ela precisa de muito espaço para se desenvolver com toda a beleza e saúde.
O primeiro passo para cultivar essa planta em casa é encontrar um local em que ela possa receber luz solar por, pelo menos, 12 horas diárias. Outro ponto importante é a água. Apesar de não necessitar de rega, a água do tanque ou lago precisa ter o pH entre 6 e 7,6.
Quando pensamos no solo que vai abrigar as raízes da planta, ele precisa ser rico em matéria orgânica. A adubação deve ser feita de tempos em tempos.
A Flor de Lótus é, possivelmente, uma das plantas aquáticas mais famosas que existem. Nativa de lagos ou regiões alagadas, ela tem como características mais marcantes as raízes submersas e folhas e flores que parecem estar flutuando sobre a água.
Para cultivá-la em seu jardim são necessários alguns cuidados especiais. Entre eles: oferecer um local amplo para que as raízes possam se desenvolver, solo fértil e exposição direta à luz do sol.
As plantas aquáticas submersas são ótimas opções para quem deseja decorar o aquário. Além de ajudar na melhora da água, as plantas também podem servir como alimento para os peixes. Confira algumas sugestões.
Se você está iniciando no hobby do aquarismo e quer decorar o ambiente, a Elódea é a melhor escolha.
E a explicação para isso é bem simples. A Elódea tem como principais características o tamanho compacto e a não precisar de muitos cuidados para florescer.
Para usá-la em decoração, o apaixonado por jardinagem precisará apenas deixá-la exposta à luz e manter o pH da água em torno de 5 e 9.
Outro ponto importante é o solo rico em nutrientes, calcário e limo. Para o melhor desenvolvimento da planta, o indicado é plantá-la no fundo do aquário.
A Lentilha d’água é uma espécie de planta versátil para quem deseja dar uma cara diferente ao aquário e garantir a saúde dos peixes.
Uma das vantagens em optar por esse tipo de planta aquática é que ela pode servir como alimento para os peixes. E não é só isso. Ela contribui para manter a água limpa e o habitat saudável, pois tem a capacidade de absorver amônia e outros resíduos.
Para o cultivo correto da planta, o recomendado é: exposição direta à luz natural ou artificial. Entretanto, vale um alerta: a Lentilha d’água é tóxica para algumas espécies de peixes, por isso, vale consultar um especialista antes de comprá-la.
A Anubia é uma das plantas que faz mais sucesso entre os apaixonados por paisagismo de aquários. Os motivos para isso são o seu formato compacto e delicado, além de não exigir grandes cuidados.
Originária do continente africano, essa planta aquática submersa pode ser cultivada em rochas, troncos ou no fundo do aquário com um substrato rico.
Para finalizar, deixe uma fonte de luz fraca próxima à planta e mantenha o pH da água entre 5,5 e 9. Com isso, você garante um visual único para o aquário do seu peixe.
A Musgo de Java, como o próprio nome sugere, é nativa da ilha de Java, no sudeste do continente asiático. Seu uso na decoração se dá em virtude da facilidade de cultivo e manutenção.
Seu cultivo em aquário é bem simples. Você precisará apenas fornecer uma fonte de luz fraca para que ela faça fotossíntese e mantenha o pH da água entre 5,5 e 8 para que o musgo possa se desenvolver.
A Rabo-de-raposa é uma planta aquática nativa da América do Sul e do Caribe. Ela chama a atenção por conta de suas folhas, que criam um visual único no fundo de qualquer aquário.
Indicada para quem já tem alguma experiência em jardinagem, o cultivo dessa planta exige exposição à luz intensa. Para completar, é necessário o substrato fértil e o pH da água entre 6 e 7,5.
A Samambaia-d’água é uma planta submersa de fácil cultivo para quem desejar dar uma cara diferente à decoração de aquários.
Com uma altura que varia de 4 a 15cm de altura, o seu plantio é recomendado no fundo do aquário. Os principais cuidados são a realização de poda frequente, iluminação artificial moderada e substrato fértil.
A Espada-amazônica é uma espécie de planta aquática muito comum entre os apaixonados por aquarismo. Isso se explica por seu visual único e facilidade de cultivo.
Nativa do continente americano, podendo ser encontrada entre os Estados Unidos e a Argentina. O seu plantio é indicado para o fundo do aquário. Para que ela se desenvolva com saúde, o ideal é garantir iluminação baixa e manter o pH da água entre 5,5 e 7,5.
As plantas aquáticas emergentes são as mais indicadas para quem deseja cultivar e decorar a casa ou o jardim com um lindo vaso. As principais características dessa espécie são ter as raízes submersas e suas folhas fora da água. Conheça as melhores opções para enfeitar o ambiente.
A Ninfeia é uma planta aquática conhecida pela variação de suas flores, sendo as mais comuns as azuis, rosas e brancas. O seu cultivo pode ser feito diretamente no vaso ou, se você desejar, em um lago artificial ou bacia.
O essencial para o plantio dessa espécie em casa é garantir a exposição direta ao sol ou, no máximo, à meia sombra. Para que as flores possam atingir toda a sua beleza, não se esqueça de plantá-la em um substrato rico em matéria orgânica.
A Inhame Preto é uma planta aquática que pode ser cultivada em canteiros e vasos para plantas. Sua principal característica é o tom arroxeado das folhas, o que cria um visual único para a decoração de qualquer ambiente.
Nativa da Ásia, essa espécie de planta requer exposição direta ao sol para atingir a coloração desejada de suas folhas. Além disso, é preciso fazer a rega frequente para que o solo permaneça úmido e o investir em um substrato drenável e rico em matéria orgânica.
A espécie Singônio é uma planta aquática para vasos que pode ser cultivada à meia sombra, o que a torna uma ótima alternativa para a decoração de ambientes internos.
Podendo medir até 80cm de altura, ela chama atenção pela combinação do verde de suas folhas com o branco das flores. Para cultivá-la em casa, o ideal é oferecer um substrato rico em matéria orgânica e rega frequente para manter a terra úmida.
Outra opção para paisagismo de ambientes internos é a Sombrinha chinesa. Caracterizada pela delicadeza de suas folhas, essa espécie originária do Madagascar, tem um crescimento rápido.
Se você gostou dessa plantinha aquática emergente, atenção às dicas de cultivo. Ela precisa de substrato rico em nutrientes, regas frequentes e proteção contra os raios do sol nos horários mais quentes do dia.
A Cavalinha é uma planta aquática tropical nativa do continente americano, sendo encontrada nas margens de lagos e riachos brasileiros. Seu cultivo é indicado para decoração de espelhos d ‘água e jardins.
Com uma altura que pode chegar a 2m de altura no auge da floração, a espécie precisa de sol pleno, rega abundante e substrato orgânico. Com esses cuidados, você terá uma linda planta decorando a casa.
Gostou de conhecer mais sobre plantas aquáticas e as nossas sugestões para dar uma cara nova à decoração do ambiente? Então, conte para gente: qual dessas espécies tem um lugarzinho especial na sua casa?
