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Peixes azuis: cinco espécies para colorir seu aquário

Por Cobasi   Tempo de leitura: 7 minutos

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Mais do que um pet. Criar peixes é um hobbie! Ideal para quem não tem muito tempo livre nem espaço de sobra em casa, os peixes se adaptam facilmente aos mais diversos ambientes. Os peixes azuis, então, estão entre os mais belos para se ter em um aquário.

Confira, abaixo, uma lista com cinco espécies de peixes azuis, alguns de água doce e outros de água salgada, para acrescentar cor ao seu mundo submerso dos animais aquáticos.

Colisa azul

É um peixe de água doce que na fase adulta pode chegar a até 8 cm o macho e 6 cm a fêmea. Originário do Paquistão, Índia, e Bangladech, o Coliza azul precisa viver em um aquário de pelo menos 70 litros, com pH entre 6,0 e 7,4, e temperatura de 24°C a 28°C para ter uma vida saudável.

Ele pode chegar a até 3 anos de idade. A água não deve ser muito movimentada e são bem vindas as plantas flutuantes em quantidade, para diminuição da luminosidade.

Onívoro, recomenda-se complementar sua ração com alimentos vivos e fontes de proteína vegetal.

São agressivos com os da mesma espécie e com peixes semelhantes, mas costumam conviver de forma pacífica com os demais.

Donzela Azul

Peixe de água salgada, de um azul brilhante, o Donzela azul chega a até 5 cm na fase adulta. Originário das Filipinas, necessita viver em águas na temperatura que vá de 24°C a 27°C, sendo ideal mantê-la em 26°C, com pH entre 8 e 9 e densidade de 1.023 a 1.025.

Alguns indivíduos da espécie Donzela Azul podem ser carnívoros, enquanto outros podem até mesmo ser vegetarianos, mas a grande maioria é onívora, o que facilita muito na hora de os alimentar.

Os alimentos que compõem seu cardápio são algas, pequenos crustáceos, vermes e até alimentos flocados e secos, lembrando que não se deve ficar sem oferecer proteínas frescas para os peixes.

São peixes territorialistas, que defendem seu espaço nos corais com ferocidade, nadando sozinhos ou em cardumes. Por serem animais com grande resistência, inclusive a nitritos, são altamente indicados para principiantes no aquarismo marinho.

Cirurgião-patela

É um dos peixes de maior sucesso já há alguns anos, pois trata-se da espécie da personagem Dory, dos desenhos animados “Procurando Nemo” e “Procurando Dory”.

Também conhecida como Tang Azul, seu nome científico é Paracanthurushepatus, uma espécie de água salgada que vive em recifes e muda de cor ao longo de seu crescimento. Quando jovens são de um amarelo brilhante com manchas azuis nos olhos e barbatanas.

Conforme crescem, tornam-se de azuis, com corpos ovais, caudas amarelas em forma de bandeira e barbatanas peitorais amarelas. Na fase adulta, possuem uma linha na cor azul escuro ao longo de sua barbatana dorsal que faz uma curva ao redor da cauda, formando uma figura muito semelhando ao número 6.

Peixe ósseo, tem espinha afiada e venenosa na base da nadadeira caudal, com uma toxina capaz de causar dor intensa tanto em pequenos predadores quanto em seres humanos.

Um cirurgião-patela adulto pesa cerca de 600 gramas e mede entre 12 e 38 cm de comprimento, sendo os machos maiores que as fêmeas segundo o Animal Diversity Web (ADW).

Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), é mais comum encontrar essa espécie no Oceano Pacífico, porém também pode ser vista no Oceano Índico. De acordo com o ADW, eles gostam de se esconder nos ramos de proteção e moram em recifes de corais.

Com uma alimentação baseada em algas, esses peixes usam seus pequenos e afiados dentes para manter os corais limpos. Eles são fundamentais para o ciclo de vida dos recifes de corais, pois comem o excesso de algas, impedindo a morte dos corais.

Considerados sociais, esses peixes normalmente são encontrados em pares ou em pequenos grupos. Outras vezes, formam aglomerados com 10 a 12 membros.

Quando é hora de reproduzir, eles se reúnem em grupos. As fêmeas expelem seus ovos na água acima do coral, os machos expelem esperma, e a fertilização ocorre externamente. Cerca de 40.000 ovos são expulsos por sessão de desova, de acordo com o ADW. Após o processo, os pais continuam a nadar sem grandes preocupações.

Segundo a Marine Aquarium Sociedades da América do Norte (Masna), os ovos fertilizados são lançados e cerca de 26 horas após a fertilização, os ovos eclodem e vivem na sopa até o momento em que atingem a juventude. Essa espécie pode viver mais de 30 anos em ambiente natural.

Acara Bandeira Azul Pinoi

Também conhecido como Bandeira e Angelfish, seu nome científico é PterophyllumScalare. Peixe de água doce originário da América do Sul (Bacia Amazônica, Peru, Colômbia, Guiana Francesa), de fácil manutenção, vive em cardume e precisa de uma temperatura entre 24°C e 28°C, com pH de 6 a 7. Adulto pode chegar a até 15 cm e sua expectativa de vida vai de 7 a 10 anos.

Onívoro, come de tudo, e é importante acrescentar alimento vivo à sua dieta pelo menos uma vez por semana, como daphnias, artêmias, enquitréias etc. Também é recomendado oferecer ração complementar à dieta principal, que contenha vegetais ou algas, já que eles tendem a se alimentar de plantas de folhas muito delicadas.

Territorialista com os da mesma espécie e semelhantes, o Acara é pacífico com os demais peixes. Por ser um animal gregário, necessita viver junto com pelo menos outros cinco indivíduos. Mas é importante escolher seu cardume e manter os peixes juntos desde pequenos.

Caso possua vários adultos e queira colocar um filhote novo, ele pode não ser aceito pelo cardume e apanhar muito. Como consequência se isola, não consegue comer normalmente, tem o sistema imunológico comprometido e pode ficar doente e morrer. Ou, o bandeira adulto dominante do cardume pode chegar a bater no mais novo a ponto de matá-lo.

Há informações contraditórias quanto ao dimorfismo sexual desta espécie. Mas o que se pode afirmar com certeza é que a fêmea possui o ventre mais roliço e evidente na época de desova. Já o macho apresenta o ventre mais afilado, retilíneo.

Para reproduzir, espécie ovípara, macho e fêmea limpam o local escolhido para os ovos (normalmente superfície plana, como troncos, rochas, plantas de folhas largas e mais rígidas, até mesmo o vidro do aquário). A fêmea, então, deposita os ovos, o macho os fertiliza e, em seguida, o casal irá cuidar da desova ajudando na oxigenação dos ovos, retirando os não fecundados ou atacados por fungos e afastando qualquer peixe que se aproximar.

Por isso, é recomendado um aquário separado para a reprodução, evitando o estresse tanto para a população do aquário quanto para os pais, que podem vir a comer os ovos caso sejam muito importunados.

Os ovos eclodem entre 24 e 48 horas. Do terceiro ao quinto dia após a eclosão, os alevinos se alimentam do saco vitelino. Ao fim deste período, eles começam a nadar perto dos pais e, a partir dessa etapa, já podem ser oferecidos alimentos vivos. Porém, devem ser de acordo com o tamanho dos filhotes. Alguns exemplos: náuplios de artêmia, ovos de artêmia sem casca, infusórios e rações específicas para alevinos de ovíparos.

É recomendado usar filtro interno de espuma ou então perlon na entrada do filtro externo do aquário de reprodução. Isso para evitar que os filhotes sejam sugados.

Nessa espécie a coloração viva se mantém quando estão em ambiente ideal, pois em situações estressantes eles podem ficar pálidos. Mas isso pode ser rapidamente resolvido ao transferi-los para um local adequado.

Beta azul

peixe beta macho

O Bettasplendens, conhecido popularmente como Peixe Beta e de nome científico Betta, é um animal originário da Ásia (Vietnã, Camboja, Laos e Tailândia) que vive em águas doces e com temperaturas entre 24°C e 28°C e pH de 6.6 a 7.2.

Sua beleza demanda alguns cuidados. Por isso, antes de comprar um peixe Beta é importante se informar sobre os cuidados e os equipamentos necessários para seu crescimento saudável.

Trata-se de um animal de adora uma boa briga. Caso dois machos sejam colocados no mesmo aquários, eles brigarão até que um morra. Por isso é recomendado manter apenas um macho por aquário, enquanto as fêmeas podem ser tantas quantas o tamanho do aquário permitir. Mas lembre-se que elas devem ser inseridas no espaço todas ao mesmo tempo e deve-se inserir dentro do local pequenos locais para os peixes se esconderem, como castelinhos, arcos. Montinhos de plantas e cascalhos.

Quando um macho Beta gosta de uma fêmea da mesma espécie, ele abre as brânquias e transforma seu corpo e suas barbatanas. E se o amor é recíproco, a fêmea vai se contorcer diante dele. É assim que o ritual de acasalamento próprio da espécie Betta.

Como escolher o quário adequado?

Os Beta precisam de espaço suficiente para poderem abrir a cauda. Quando o aquário é pequeno e eles acabam tocando em outros peixes ou no vidro o tempo todo, podem ficar estressados. As fêmeas são menores e não têm a barbatana comprida como a do macho, sendo, por isso, menos exuberantes.

Por Cobasi

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3 Comentários

  1. Cristina disse:

    Como posso cuidado com essa espécie de peixe

    • Cobasi disse:

      O cuidado com peixes azuis envolve manter a qualidade da água, escolher companheiros de tanque adequados e fornecer uma dieta balanceada. Cada espécie pode ter requisitos específicos, então pesquise as necessidades específicas da espécie de peixe que você possui.

  2. Cristina disse:

    Primeiro vez que tenho essa espécie

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