O porco-espinho brasileiro é um dos muitos mamíferos que fazem parte da fauna de nosso país. Nativo da Mata Atlântica, ele pode ser encontrado nos estados de Alagoas, Pernambuco e Paraíba.
Venha conosco e conheça tudo sobre esse lindo animal silvestre que habita o entorno do Rio São Francisco. Confira
| Nome científico | Coendou prehensilis |
| Nome Popular | Porco-espinho brasileiro |
| Família | Erethizontidae |
| Gênero | Coendou |
| Ordem | Rodentia |
O porco-espinho brasileiro é nome popular do Coendou prehensilis, um mamífero que mede de 30 a 60cm de comprimento, dependendo da etapa da vida.
Sua principal característica é o corpo coberto por espinhos curtos e pontiagudos, cuja coloração pode variar entre o branco ou amarelo claro. Eles ficam alojados na cabeça, pernas e na parte anterior da cauda.
Esses espinhos, também chamados de vibrissas, podem alcançar até 10cm de altura ao longo da vida do animal. Aliás, os espinhos são o principal mecanismo de defesa contra predadores naturais e caçadores.
Por falar em predadores, essa espécie de porco-espinho é um animal de hábitos noturnos. Ou seja, sai para caçar durante à noite, quando é mais fácil de esconder.
Outro fato curioso relacionado à espécie é ser solitário. Durante os seus 12 anos de vida, sua única companhia é um animal do gênero oposto.
Assim ele consegue manter a reprodução da espécie, com um ou dois filhotes por ninhada. Cada gestação dura, aproximadamente, 7 meses.
Da mesma maneira que os gatos, o porco-espinho tem hábitos arborícolas, se escondendo no alto das árvores. Essa é a maneira que ele usa para se proteger dos predadores durante o dia.
O porco-espinho brasileiro tem uma alimentação herbívora. Sua dieta é baseada no consumo de frutas, sementes de frutos, cascas de árvores, cocos e alguns tipos de folhas.
Um mito relacionado ao porco-espinho brasileiro são os seus espinhos venenosos. Apesar da crença popular, esse mecanismo de defesa do animal não possui substância tóxica.
Eles são apenas duros e pontiagudos, causando feridas severas quando conseguem perfurar a pele de seus predadores como, por exemplo, a jaguatirica.
Além disso, esses machucados podem sofrer de infecções secundárias, causadas por bactérias.
Por isso mesmo que o porco-espinho não tenha nenhum tipo de veneno, o seu ataque não deixa de ser perigoso. Pois é essencial procurar uma unidade de primeiros socorros urgente para evitar infecção.
De acordo com o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), o Coendou prehensilis é uma espécie ameaçada de extinção.
Isso acontece em virtude do desmatamento da Mata Atlântica, o que coloca em risco o habitat natural e a alimentação da espécie.
Em algumas regiões do Nordeste, o animal também é abatido devido à caça predatória devido ao uso de sua carne na culinária.
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