Transfusão de sangue em cães: o que é, quando fazer e como funciona

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Por Cobasi   Tempo de leitura: 15 minutos

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Transfusão de sangue em cães

A transfusão de sangue em cães é um procedimento que salva vidas em situações críticas, como anemia grave, hemorragias, doença do carrapato, cinomose, parvovirose e distúrbios de coagulação.

O objetivo é claro: repor o volume de sangue, melhorar a oxigenação e estabilizar o cachorro para que ele tenha condições de se recuperar. 

Apesar de seus benefícios, a transfusão exige cuidado, precisão e monitoramento constante.

Assim como nos humanos, os cães possuem tipos sanguíneos, e a compatibilidade entre doador e receptor é fundamental para evitar reações transfusionais, que podem variar de leves a, em casos mais raros, severas e até fatais.

Mesmo com os testes de compatibilidade, podem ocorrer reações como hipertermia, vômito, taquicardia e, em casos graves, choque ou insuficiência renal.

Por isso, a transfusão é indicada quando os benefícios superam os riscos, funcionando como um suporte vital que pode ser decisivo para salvar a vida do pet.

Se você está passando por essa situação, é normal surgirem dúvidas e preocupações. Neste artigo, você vai entender quando a transfusão é indicada, como funciona, quais são os cuidados necessários e, também, como funciona a doação de sangue entre cães.

O que é transfusão de sangue em cães e qual sua finalidade?

A transfusão de sangue em cachorros é uma terapia intravenosa que consiste na transferência de sangue total ou de hemocomponentes — como hemácias, plasma e plaquetas — de um cão doador saudável para um cão que está em estado crítico.

Na prática, o procedimento funciona como um “transplante temporário de sangue”, com objetivo de aumentar a capacidade de oxigenação, restabelecer os níveis de proteínas, plaquetas e fatores de coagulação (KRISTENSEN; FELDMAN, 1995)

A transfusão não trata a doença de base, mas garante que o organismo do animal tenha tempo e suporte para responder ao tratamento, sendo muitas vezes a diferença entre a vida e a morte.

Segundo estudos, a transfusão ainda exige extrema cautela, avaliação criteriosa e monitoramento constante para reduzir os riscos de reações transfusionais, que, embora controláveis, podem ocorrer.

Mas, com o avanço da hemoterapia veterinária, aliado ao conhecimento dos tipos sanguíneos caninos e aos testes de compatibilidade, trouxe mais segurança ao procedimento. 

Quando é indicada a transfusão de sangue em cães?

Transfusão de sangue em cães

A transfusão de sangue em cachorro pode ser necessária por diversos motivos.

Além de acidentes com hemorragias, como cortes profundos ou atropelamentos, o procedimento é indicado em doenças graves que provocam anemia severa, queda nas plaquetas ou distúrbios de coagulação.

Nessas situações, o organismo já não consegue produzir ou manter uma quantidade suficiente de células sanguíneas, proteínas ou fatores de coagulação para sustentar as funções vitais. Assim, a transfusão se torna uma medida essencial para estabilizar o pet.

De modo geral, o procedimento atua como um suporte vital nos seguintes casos:

Anemia severa, causada por:

  • doenças do carrapato (erliquiose, babesiose e anaplasmose);
  • anemias autoimunes;
  • hemoparasitoses;
  • neoplasias (tumores);
  • verminoses intensas e desnutrição severa.

Hemorragias agudas, decorrentes de:

  • acidentes, traumas ou ferimentos profundos;
  • cirurgias com sangramento intenso;
  • intoxicações que causam sangramentos.

Doenças infecciosas graves, como:

  • cinomose em estágio avançado;
  • parvovirose, quando leva à destruição severa de células sanguíneas.

Além dessas condições, a transfusão também pode ser necessária em casos de distúrbios de coagulação e trombocitopenia grave, que aumentam significativamente o risco de sangramentos internos e externos.

Outro cenário comum é quando o cachorro apresenta quadros de hipoproteinemia e hipovolemia, situações em que há uma perda crítica de proteínas e do volume de sangue, comprometendo diretamente a circulação e a oxigenação dos tecidos.

Critérios clínicos e laboratoriais para indicar a transfusão em cães

A decisão pela transfusão é feita exclusivamente pelo médico-veterinário, com base na avaliação dos sinais clínicos e nos resultados dos exames laboratoriais.

Confira na tabela a seguir os principais critérios que indicam a necessidade do procedimento:

Sinais clínicos no petCritérios laboratoriais mais comuns
Mucosas pálidas ou esbranquiçadas (mucosa hipocorada)Hematócrito (Ht) abaixo de 20%
Fraqueza intensa e cansaço extremoVolume globular (VG) crítico
Respiração acelerada ou dificuldade para respirarPlaquetas abaixo de 10.000/μL
Batimentos cardíacos muito rápidos (taquicardia)
Desmaios, prostração ou dificuldade para se manter em pé
Pulso fraco e extremidades frias

Caso seu cachorro apresente esses sinais, a transfusão pode ser essencial para estabilizar seu quadro e garantir tempo para que o tratamento da doença de base funcione.

Como é feita a transfusão de sangue em cães?

A transfusão de sangue em cães é realizada por via intravenosa e pode durar de 1 a 4 horas, conforme o volume administrado e o estado clínico do cão.

O procedimento pode ser feito com sangue total ou com hemocomponentes, dependendo do quadro clínico do paciente. Os principais tipos utilizados na prática veterinária são:

  • Sangue total fresco: indicado para casos de hemorragias intensas, anemia hemolítica autoimune, trombocitopenia e distúrbios de coagulação;
  • Papa de hemácias: usada em anemias severas para aumentar o transporte de oxigênio, especialmente em hemoparasitoses;
  • Plasma fresco congelado: rico em proteínas e fatores de coagulação, é indicado em hipoproteinemias, intoxicações (ex: por rodenticidas) e coagulopatias;
  • Crioprecipitado: utilizado em casos específicos de deficiência de fibrinogênio ou doenças como a Doença de Von Willebrand.

A escolha do tipo de sangue, volume e velocidade da transfusão é feita pelo médico-veterinário, com base no peso, nos sintomas e nos parâmetros laboratoriais do paciente.

Avaliação clínica e exames antes da transfusão

Antes de iniciar a transfusão, o veterinário realiza uma avaliação completa para confirmar a necessidade do procedimento e descartar outras complicações. Essa etapa inclui:

  • exame físico detalhado;
  • hemograma completo e exames bioquímicos;
  • testes para doenças infecciosas (ex: erliquiose, babesiose, leishmaniose).

Teste de compatibilidade

Mesmo quando não é possível realizar a tipagem sanguínea, o teste de compatibilidade (crossmatch) deve ser feito antes de qualquer transfusão. Ele verifica se há reação entre o sangue do doador e o do receptor.

Existem dois tipos de teste de compatibilidade:

  • Teste maior: avalia se o plasma do receptor possui anticorpos contra as hemácias do doador. Previne reações hemolíticas agudas.
  • Teste menor: avalia se o plasma do doador possui anticorpos contra as hemácias do receptor. É menos comum, mas útil em casos de múltiplas transfusões.

Um teste compatível não significa que os tipos sanguíneos são iguais, apenas que não há reação imunológica detectável naquele momento.

Monitoramento durante a transfusão

Durante todo o processo, o cão deve ser monitorado de forma contínua para detectar qualquer sinal de reação adversa. São observados:

  • temperatura corporal;
  • frequência cardíaca e respiratória;
  • pressão arterial;
  • débito urinário (quando indicado).

Esse acompanhamento permite identificar precocemente alterações, como taquicardia, tremores ou queda de pressão, e tomar medidas imediatas, caso necessário.

Quais os riscos de transfusão de sangue em cães?

A transfusão de sangue é segura, mas ainda pode causar reações adversas em alguns casos.

Esses riscos variam conforme o histórico do animal, o tipo de sangue recebido e a presença de anticorpos, principalmente em transfusões repetidas.

Os efeitos colaterais podem surgir durante ou após o procedimento e são classificados em reações imunológicas e não imunológicas, de acordo com o tipo e o momento em que ocorrem:

Tipo de reaçãoImunológicasNão imunológicas
Agudas (até 24 horas)Reação hemolítica aguda (destruição das hemácias)

Reação alérgica (urticária, vômito, tremores)

Febre não hemolítica
Contaminação bacteriana

Sobrecarga de volume

Embolia aérea

Hipocalcemia (queda do cálcio)
Tardias (após 24h)Púrpura pós-transfusional (queda nas plaquetas)

Reação hemolítica tardia (icterícia, anemia)
Transmissão de doenças (quando o sangue do doador não é testado adequadamente)

  • Reações imunológicas agudas: hemólise, febre, vômito, taquicardia, tremores e, em casos graves, choque ou morte.
  • Imunológicas tardias: podem ocorrer dias depois, com icterícia, prostração e queda no número de hemácias.
  • Não imunológicas: como sobrecarga de volume, contaminação bacteriana, embolia aérea ou hipocalcemia.

Por isso, é essencial que o animal seja monitorado durante e após a transfusão, com checagem de temperatura, pressão, frequência cardíaca e débito urinário.

Cachorros podem doar sangue?

Sim. De acordo com o Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP), cães também podem ser doadores de sangue. No entanto, existem critérios rigorosos para garantir a segurança do doador e do receptor. 

Quais são os pré-requisitos para um cão ser doador?

Para ser um doador, o cão precisa atender aos seguintes critérios:

Reprodução/ Blog CRMV-SP

Além disso, antes da primeira doação, é comum que o veterinário solicite exames específicos para doenças como erliquiose, babesiose, leishmaniose e outras enfermidades que podem ser transmitidas por transfusão.

Com que frequência o cão pode doar sangue?

Segundo o CRMV-SP, cães saudáveis podem doar a cada 2 a 3 meses, com intervalo mínimo de 60 dias entre as doações. Após o procedimento, o pet pode retomar suas atividades normalmente no mesmo dia.

Por que é importante ter cães doadores cadastrados?

Em situações emergenciais — como acidentes, cirurgias ou doenças graves —, a disponibilidade de sangue no banco veterinário pode ser a diferença entre a vida e a morte.

Por isso, estimular a doação de sangue entre cães é uma forma concreta de ajudar outros pets em momentos críticos.

Qual é o custo médio de uma transfusão de sangue em cães?

O valor de uma transfusão de sangue em cães pode variar bastante, dependendo da região, da clínica veterinária e da complexidade do caso. Em média, o custo pode ficar entre R$ 400 e R$ 1.500 por procedimento (valores de 2025).

Esse valor inclui não apenas a bolsa de sangue (ou hemocomponentes), mas também os exames pré-transfusionais, o acompanhamento médico, o uso de equipamentos e o monitoramento contínuo durante a transfusão.

Em casos mais graves, quando o animal precisa de mais de uma bolsa ou de transfusões repetidas, o custo pode ultrapassar os R$ 2.000.

Existe a possibilidade de transfusão gratuita?

Sim, há situações em que o tutor pode conseguir uma transfusão de forma gratuita ou com custo reduzido

Em geral, as possibilidades surgem por meio de:

  • Hospitais veterinários universitários: muitas universidades com curso de Medicina Veterinária oferecem atendimento clínico com valores simbólicos ou gratuitos, inclusive transfusões. É preciso verificar a disponibilidade e agendamento.
  • Campanhas de doação: algumas instituições realizam ações solidárias com troca de doação por créditos ou cobertura de transfusão em emergências, principalmente em datas especiais ou em parceria com ONGs.
  • ONGs e protetores independentes: organizações de proteção animal podem ter parcerias com clínicas ou manter bancos de sangue próprios, especialmente para ajudar animais resgatados ou de famílias em situação de vulnerabilidade.
  • Redes sociais e vaquinhas online: muitos tutores recorrem a plataformas de arrecadação coletiva para conseguir custear a transfusão, com campanhas compartilhadas entre amigos e protetores.

Onde levar o pet para doar sangue?

Tutores interessados em contribuir com a doação de sangue devem procurar clínicas, hospitais veterinários ou universidades que ofereçam serviço de hemoterapia veterinária. 

É fundamental que esses locais estejam registrados no CRMV e tenham licença da Vigilância Sanitária, garantindo a segurança do procedimento.

Veja onde procurar esse serviço:

Hospitais veterinários universitários

Muitas universidades com curso de Medicina Veterinária possuem bancos de sangue próprios ou fazem parcerias com clínicas para coleta. Além disso, oferecem atendimento clínico com valores reduzidos. 

Clínicas e hospitais veterinários com serviço de hemoterapia

Grandes redes e hospitais especializados em emergência costumam manter bancos de sangue para atender seus próprios pacientes e recebem doadores voluntários.

Bancos de sangue veterinários privados

São centros especializados em coleta, armazenamento e fornecimento de hemocomponentes. Alguns atuam de forma itinerante ou fazem campanhas para atrair doadores.

ONGs e projetos solidários

Organizações de proteção animal, abrigos e projetos independentes também realizam campanhas de doação e podem orientar sobre onde doar.

Cães têm tipo sanguíneo? Entenda os grupos e a compatibilidade

Sim, assim como os humanos, os cães também possuem tipos sanguíneos. 

Essa informação é essencial para garantir uma transfusão segura, pois a compatibilidade entre doador e receptor é essencial para evitar reações transfusionais, que podem colocar a vida do animal em risco.

Os tipos sanguíneos dos cães são classificados de acordo com os antígenos presentes na membrana dos glóbulos vermelhos, chamados de sistema DEA (Dog Erythrocyte Antigen)

Até o momento, são reconhecidos os seguintes grupos:

  • DEA 1.1;
  • DEA 1.2;
  • DEA 3;
  • DEA 4;
  • DEA 5;
  • DEA 7.

Cada um desses antígenos representa um marcador no sangue do animal, que pode ou não estar presente. Essa variação define o tipo sanguíneo de cada cachorro.

DEA 1.1 é o tipo sanguíneo mais importante na prática clínica

Entre todos os grupos, o DEA 1.1 é o mais relevante na medicina transfusional veterinária, porque é altamente imunogênico. Isso significa que ele tem o maior potencial de gerar uma reação transfusional quando há incompatibilidade entre doador e receptor.

  • Na primeira transfusão, o organismo do cão geralmente ainda não produziu anticorpos contra o DEA 1.1, o que permite a realização do procedimento com menor risco imediato, mesmo quando o tipo sanguíneo exato não é conhecido.
  • A partir da segunda transfusão, se o animal tiver recebido sangue incompatível, ele pode desenvolver anticorpos que levam a reações hemolíticas, que podem ser agudas (imediatas) ou tardias (dias após o procedimento).

Por isso, entender a compatibilidade do DEA 1.1 é essencial:

  • Cães com DEA 1.1 negativo só podem receber sangue de doadores que também sejam DEA 1.1 negativo. Caso contrário, o risco de reação transfusional é elevado.
  • Cães com DEA 1.1 positivo podem receber sangue tanto de DEA 1.1 positivo quanto de DEA 1.1 negativo, sem risco de reação associada a esse antígeno específico.

Frequência dos tipos sanguíneos DEA em cães no Brasil

Você sabia que, assim como na população humana, a distribuição dos tipos sanguíneos nos cães também varia de acordo com a região, a raça e a genética?

A tabela abaixo mostra a frequência estimada dos principais grupos DEA em cães no Brasil:

Tipo sanguíneo (DEA)Frequência estimada no Brasil
DEA 1.142% a 71%
DEA 1.2Menor frequência
DEA 3Baixa – mais comum em Greyhounds
DEA 4Alta – cerca de 98% da população
DEA 5Cerca de 23%
DEA 7Cerca de 45%

Essa informação é muito relevante para a prática da medicina transfusional veterinária, pois ajuda a entender quais tipos são mais comuns e quais são mais difíceis de encontrar em doadores.

Estudos mostram que o DEA 4 é o mais presente na população canina e, por não ter sido associado à presença de anticorpos naturais, é considerado o tipo sanguíneo mais seguro para doação universal.

4 curiosidades técnicas sobre os tipos sanguíneos caninos

Além dos tipos mais conhecidos, existem outros grupos como DEA 6 e DEA 8, que foram reconhecidos, mas não são estudados na prática clínica devido à falta de reagentes específicos para testes.

  1. Dálmatas possuem um antígeno exclusivo chamado Dal. Cães dessa raça que não possuem esse antígeno podem sofrer reações transfusionais graves, mesmo quando há compatibilidade nos testes DEA.
  2. Cães não possuem anticorpos naturais contra DEA 1.1 e 1.2, mas podem desenvolver esses anticorpos após uma transfusão incompatível.
  3. Já para os antígenos DEA 3, DEA 5 e DEA 7, é possível que alguns cães tenham anticorpos naturais, o que pode causar reações mesmo na primeira transfusão.
  4. O teste de compatibilidade não revela o tipo sanguíneo do cão. Ele apenas indica, de forma prática, se o sangue do doador será aceito pelo receptor naquele momento, ajudando a prevenir reações agudas.
Como ajudar se tornando um doador

O avanço dos bancos de sangue veterinários, somado à conscientização sobre a importância da doação entre cães, têm ampliado as chances de sucesso nos atendimentos emergenciais e salvado milhares de vidas.

Se o seu cachorro enfrenta uma situação delicada, converse com um médico-veterinário de confiança, para avaliar a necessidade da transfusão e conduzir todo o processo com segurança e precisão.

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Referências técnicas

  • ROYAL CANIN. Entendendo a transfusão sanguínea em cães e gatos. Disponível em: https://portalvet.royalcanin.com.br. Acesso em: jun. 2025.
  • CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DE SÃO PAULO (CRMV-SP). Animais também podem doar sangue. Disponível em: https://crmvsp.gov.br. Acesso em: jun. 2025.
  • UFRGS – Laboratório de Análises Clínicas Veterinárias (LACVET). Tipos sanguíneos em cães e gatos. Disponível em: https://www.ufrgs.br/lacvet. Acesso em: jun. 2025.
  • CENTRO ACADÊMICO DE MEDICINA VETERINÁRIA – FMU. Transfusão sanguínea em cães e gatos. Disponível em: https://arquivo.fmu.br. Acesso em: jun. 2025.
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Por Cobasi

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7 Comentários

  1. paula disse:

    achei super legal o cachorro ser doador, mas é o fim ser cobrado o sangue para outro cachorro que precise, eu sou doadora e meu cachorro tbm mas acho muito injusto cobrarem pela doação gratuita e de boa vontade q fazemos, cobrar os custos veterinários blz, mas cobrar pelo sangue é o fim do mundo! isso não é ajuda!

  2. Paulo disse:

    Ótimo artigo. Poderia dizer os cuidados após o procedimento? Meu cão foi transfundido há 10 dias (07/01/22), mas não recuperou os glóbulos vermelhos até agora. Com quanto tempo posso fazer um exame de sangue pra verificar possíveis doenças no sangue?

    • Cobasi disse:

      Oi Paulo, como vai? Após a transfusão de sangue deve se ter o acompanhamento do medico-veterinário. Assim ficara de olho na saúde e bem-estar do seu cão!

  3. Katia Souza disse:

    Tb acho o fim , se eu tivesse um q poderia doar c certeza eu faria doar. Minha pequena está internada precisou de transfusão eu tive q comprar uma bolsa ou ela morria . Muito triste tudo isso q estou passando. Só Deus.

  4. Carla disse:

    Preciso de uma bolsa de sangue urgente não consigo encontrar o valor em conta o custo e muito alto o que faço

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