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Você já deve ter ouvido falar sobre a cinomose, uma das doenças mais graves que podem afetar os cachorros. Altamente contagiosa, ela é uma enfermidade que pode acontecer em qualquer fase da vida do seu cão, sendo mais comum quando são filhotes, idosos ou em cachorros que estão se recuperando de algum problema de saúde.
Afinal de contas, o que você sabe sobre a cinomose canina? Aqui, o nosso objetivo é explicar tudo o que você precisa saber sobre uma das doenças mais graves em cães. Por isso, reunimos as principais dúvidas relativas ao assunto, detalhando o que é, sintomas, transmissão, tratamentos e muito mais. Continue a leitura!
A cinomose canina é uma doença altamente contagiosa causada por um vírus Paramyxovirus, do gênero Morbilivírus. Classificada como uma enfermidade infecciosa grave, estamos falando de uma condição que tem maior incidência em animais mais jovens, mas que pode atingir animais de qualquer idade.
O vírus é um RNA com alta capacidade imunossupressora – redução da atividade do sistema imunológico – que pode gerar diversos problemas no organismo dos cães, caracterizado por lesões graves neurológicas, respiratórias, gastrointestinais, oftalmológicas, cutâneas e neurológicas.
Com alta taxa de mortalidade – que varia entre 30 a 80% dos casos – o vírus da cinomose canina (VCC) ,além de afetar cães, também pode contaminar outros carnívoros, com característica clínica aguda, subaguda e crônica. É importante destacar que a ocorrência da doença é a nível mundial, ou seja, sem sazonalidade e sem preferência por gênero ou raça.
A transmissão do vírus Paramixovírus pode acontecer de diversas maneiras. As formas de contaminação mais comuns são direta e indireta, pelas vias aéreas ou contato com objetos, secreções, urina e fezes infectadas. Além disso, é importante ter atenção com os acessórios dos cães como casinha, cobertores e alimentos dos animais infectados.
Portanto, contato não precisa necessariamente ser direto. Por exemplo, a transmissão de cinomose em cães pode acontecer de diversas formas, quando passeamos nas ruas, parques ou em ambientes onde passaram animais infectados e que eliminaram o vírus.
Por isso, caso seu cão tenha sido diagnosticado com cinomose, é preciso mantê-lo isolado e separado de outros animais que você tenha em casa para evitar a transmissão. Mesmo a cinomose sendo uma doença canina viral de importância mundial e endêmica no Brasil, felizmente, ela não é uma zoonose. Ou seja, não é transmissível a humanos.
Vale ressaltar que esse é um vírus enzoótico, altamente contagioso, que dissemina-se rápido entre os cães. Principalmente em animais não imunizados – que não receberam o reforço anual da vacina múltipla (V8, V10, V11 ou V12) – e em cães jovens (quatro a seis meses). A cinomose não afeta os gatos.
Após o contágio, o vírus começa a multiplicar-se para as tonsilas e para os linfonodos brônquicos dos cães. É nessa fase de disseminação que a doença pode se apresentar de forma aguda, subaguda e crônica, as formas sistêmicas e neurológicas da doença.
Posteriormente, acontece o que é chamada de “multiplicação viral”. Essa generalização do vírus provoca leucopenia (redução do número de leucocitos no sangue) e o aumento da temperatura corporal. Como uma tentativa de resposta imunológica, o cãozinho irá apresentar os sinais clínicos da doença.
Tutores, sabemos que receber esse tipo de informação é doloroso, até porque não queremos ver nossos amigos doentes, não é mesmo? Mas, é fundamental você conhecer tudo sobre esse tipo de conteúdo para ajudar a identificar, prevenir e cuidar do seu pet. Então, continue a leitura que agora vamos explicar sobre os sintomas da doença.
Em alguns casos, a cinomose pode apresentar sintomas que podem passar despercebidos. O motivo é que o organismo de alguns cães conseguem ter uma resposta imune para combater o vírus.
Em contrapartida, outros animais, quando contaminados, o patógeno ataca de forma agressiva os sistemas gastrointestinais, respiratórios e nervosos. Nesses casos, os sintomas da cinomose – que podem ser confundidos com de outras doenças – costumam ser divididos em estágios. Saiba mais quais são os sintomas do cachorro com cinomose:
Quando começa a surgir secreções intensas. O pus amarelado costuma sair pelo nariz, anus, pelos cantos dos olhos dos cachorros. Em alguns casos, os cães podem ter conjuntivite severa.
Esse estágio é um dos mais evidentes, quando pet começa a ficar com a pele das patas ressecadas e descamadas.
Nesta etapa, os sinais mais comuns são os gastrointestinais: vômitos, diarréias, falta de apetite e cólicas abdominais.
Já na segunda fase, além dos sintomas gastrointestinais, o vírus também começa atacar o sistema respiratório. Os sinais mais evidentes são: tosse, dificuldade para respirar e febre.
Essa é a fase crucial da doença, a neurológica. Nesse estágio, a condição já é preocupante, pois está afetando o sistema nervoso central do cachorro. Os sintomas mais comuns são:
Pode acontecer do cachorro ficar andando em círculos ou até mesmo paralisado, sem conseguir fazer movimentos básicos, como andar. Essas alterações tendem a ocorrer, aproximadamente, entre 8 a 14 dias após a infecção.
Além disso, mesmo conseguindo categorizar por estágios, não significa necessariamente que o seu cachorro vai passar por todas as fases da doença. Portanto, ao notar qualquer alteração comportamental e de saúde, vá imediatamente ao médico-veterinário. Essa é uma doença em que não se pode hesitar, mesmo nas fases iniciais.
Podendo ser realizado unicamente por um veterinário, o diagnóstico de cinomose é feito com base nos sinais clínicos que o cachorro apresenta e a realização de exames de laboratório, radiografia ou PCR (exame do DNA). Com a confirmação do vírus no organismo canino, o especialista vai indicar o tratamento adequado e cuidados contra a doença.
A cinomose não tem cura, na maioria dos casos as chances são mínimas e, infelizmente, acabam evoluindo para óbitos. O animal infectado, em qualquer idade, tem em média, apenas 25% chances de sobreviver e, mesmo que aconteça, os animais estão sujeitos a sofrerem com sequelas irreversíveis.
Os cães que sobrevivem a cinomose geralmente acabam ficando com seqüelas permanentes no sistema nervoso central (SNC). Em muitos dos casos, os animais podem apresentar distúrbios neurológicos duradouros, como:
Esses sinais, variando de caso para caso, podem não aparecer após a recuperação do animal. Em algumas situações, os sintomas neurológicos podem ser retardados e surgirem meses após a infecção.
Porém, mesmo que não haja cura para a cinomose, é possível desacelerar o avanço da doença e controlar os sintomas. Saiba mais sobre o tratamento da cinomose canina.
Não existe um tratamento específico para a cinomose. A ação do veterinário está focada em minimizar o impacto do vírus no organismo do animal, tratando somente os sintomas por meio de algumas soluções, como:
A partir de cada cachorro, caso e estágio da doença, é que o profissional será capaz de indicar qual o melhor tratamento. Consulte um veterinário para maiores informações sobre o seu pet.
A maneira mais eficaz de evitar que seu cão pegue cinomose é mantendo suas vacinas em dia.
O reforço anual da vacina múltipla (V8, V10, V11 ou V12), vai proteger seu cachorro contra cinomose e várias outras doenças. Lembrando que a primeira dose é administrada ao cão ainda quando filhote. Manter seu cão com as vacinas em dia é um ato de amor.
Além disso, cuidados de higiene são fundamentais. O vírus, apesar de agressivo, não resiste a uma boa limpeza. Então, mantenha a rotina de limpeza da sua casa em dia e não se esqueça dos acessórios e lugares que seu pet fica.
Agora você sabe tudo sobre a Cinomose Canina. Porém, separamos mais algumas informações especiais no vídeo que preparamos exclusivamente sobre o assunto na TV Cobasi. Dê o play e saiba mais!
Ficou alguma dúvida sobre a cinomose? Deixe nos comentários. Até a próxima!
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