Saiba como criar um aquário para tricogaster

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Por Rodrigo Svrcek   Tempo de leitura: 3 minutos

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tricogaster azul no aquário
O tricogaster azul é um peixe popular por ser fácil de cuidar no aquário

O tricogaster azul, também conhecido como gourami azul, é um peixe ornamental que foi introduzido no Brasil a partir da década de 20, do século passado.

Desde então, junto com bettas e kinguios, a espécie tem caído no gosto dos apaixonados por aquarismo. Conheça as características e como criar um aquário perfeito para esse peixe na sua casa.

Tricogaster: ficha técnica

Nome científicoTrichopodus trichopterus
Nome popularGourami azul, Tricogaster Azul, Tricogaster Amarelo, Tricogaster Mármore. Inglês: Three spot gourami, Blue gourami
Tamanho15cm (aproximadamente)
Expectativa de vidaEntre 5 e 8 anos
FamíliaOsphronemidae

Principais características do peixe tricogaster

Tricogaster azul é uma espécie nativa de uma região que se estende da China até a parte sudoeste da Ásia, em países como Camboja, Malásia e Indonésia. Seu habitat natural são lagos, pântanos e brejos.

Por se tratar de uma espécie onívora, sua dieta consiste em pequenos invertebrados e plantas encontrados em rios.

O peixe e suas cores

A espécie possui uma grande variedade de cores. No entanto, a que mais se destaca é o castanho-escuro, presente na maior parte do dorso. Além disso, é possível visualizar pequenas pintas prateadas ao longo do corpo.

Por fim, há uma listra negra que vai da região da boca até a cauda, passando pela região dos olhos.

Como saber se o tricogaster azul é macho ou fêmea?

O dimorfismo sexual no tricogaster pode ser observado nas nadadeiras e na coloração.

Os machos apresentam as nadadeiras dorsal e anal em formato alongado e pontiagudo. A coloração do corpo é mais intensa e vibrante. 

As fêmeas de tricogaster azul possuem as nadadeiras curtas e com pontas arredondadas. Seu corpo tem coloração mais clara.

Como cuidar de um tricogaster azul em casa

tricogaster azul no fundo do aquário
Investir na decoração é essencial para garantir um ambiente saudável para o peixe

Cuidar de um tricogaster azul em casa é muito simples, pois ele é um peixe bastante resistente.

Além disso, por ser da família dos Anabantídeos – peixes que respiram ar atmosférico através do órgão labirinto – não há necessidade de usar bombas de ar no aquário. Conheça os demais cuidados para ter um lindo peixe da espécie em casa.

O aquário ideal para a espécie

Apesar de ser um peixe compacto, o tricogaster azul precisa de um aquário com bastante espaço. O indicado por especialistas é que o aquário tenha capacidade para, pelo menos, 70 litros.

Ainda sobre o habitat do peixe, é importante investir na decoração de plantas. Pois, além de protegerem do excesso de iluminação, conforme encontram na natureza, também servem como alimento.

Parâmetros para água do aquário

Para que o peixe consiga viver bem, é preciso que a água do aquário tenha os parâmetros semelhantes ao habitat natural da espécie.

Por exemplo, quando pensamos na alcalinidade, o pH deve ficar na faixa entre 6,0 e 7,4.

Outro fator importante é a temperatura da água. O ideal é que ela fique entre 22 e 30°C, garantindo todo o conforto que o peixe precisa.

Cuidados com a alimentação

A alimentação de um tricogaster em cativeiro deve combinar rações para peixes onívoros com pequenas porções de algas e plantas. Dessa maneira, o tutor garante que o pet tenha um desenvolvimento pleno e saudável.

Convívio com outras espécies

O tricogaster é considerado uma espécie pacífica, convivendo bem com peixes de outras espécies em um mesmo aquário.

Entretanto, não é recomendado colocar dois machos de tricogaster no mesmo aquário. Pois, pode ocorrer disputa de território e recursos, o que deixa os peixes agressivos.

Gostou de conhecer mais sobre o tricogaster? Para descobrir outras curiosidades sobre aquarismo, continue navegando no Blog da Cobasi.

Por Rodrigo Svrcek

Redator

Jornalista apaixonado por livros, filmes e literatura. Especialista de planta, sabe tudo sobre cultivo e cuidados. Atualmente não tem pets, mas até hoje não se esqueceu da Joana, gatinha para quem deu lar temporário solidário para ajudar uma ONG.

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