Se o seu cachorro passou a apresentar diferenças na forma de andar e já não mostra a mesma facilidade para saltar em degraus altos como o sofá e o banco do carro, é hora de ligar o sinal de alerta: ele pode estar sofrendo de espondilose em cães.
Podendo acometer gatos e cachorros, a espondilose dorsal se trata de uma doença degenerativa que ocorre na coluna vertebral.
Ela se caracteriza pela aparição de novas formações ósseas entre as vértebras, formando espécies de pontes entre elas. Sua ocorrência mais frequente ocorre no grupo dos cachorros com idade avançada.
Também conhecida como bico de papagaio em cachorro, essa doença ainda não possui uma causa definida. A hipótese tratada como mais provável pela comunidade científica, é que ela advenha de uma herança genética.
Por afetar significativamente a qualidade de vida de seu pet, a espondilose dorsal deve receber atenção especial dos tutores logo na observação dos primeiros sintomas. Afinal, ninguém quer ver o seu amiguinho sofrendo com dores intensas e limitações de mobilidade, não é?
As alterações na dinâmica da caminhada do cachorro e o surgimento de dificuldades para saltar degraus mais altos são dois dos sintomas mais comuns da espondilose em cachorro.
Os sinais de que o pet pode estar sofrendo com o bico de papagaio, no entanto, não se limitam a esses dois cenários. Eles podem se apresentar de maneiras mais sutis, ou mais agudas, a depender do estágio da doença.
No campo dos sintomas mais sutis, constam questões como a presença de dor ou sensibilidade quando o cachorro é apalpado na coluna. Também estão inclusos aqui uma apatia incomum e a relutância na hora de executar atividades que antes eram causa de prazer, como os passeios, por exemplo.
Nos casos em que a espondilose dorsal se encontra em estágio mais agudo, o pet pode passar a conviver com cãibras em um ou mais membros.
Pode também se tornar agressivo por conta da intensidade da dor e até mesmo apresentar graus de atrofia muscular nos membros posteriores.
Logo que notar os primeiros sintomas que sinalizem um indício da presença da espondilose em cães no seu pet, o tutor deve leva-lo a uma clínica veterinária para que ele possa ser devidamente examinar.
Para avaliar o quadro, o veterinário irá realizar um exame clínico. Caso veja necessidade, irá, posteriormente, encaminha-lo para a realização de um exame de Raio-X que aponte o grau de severidade da doença.
Realizado o diagnóstico, o profissional habilitado irá indicar o tratamento mais indicado.
Exceto nos casos em que existe compressão de nervos, nos quais pode se indicar a intervenção cirúrgica, a escolha do tratamento da espondilose dorsal é quase sempre conservadora.
Nesta modalidade, o especialista se ancora na aplicação de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, bem como em técnicas auxiliares de reabilitação como acupuntura e fisioterapia veterinária.
No cuidado com pets idosos, principal grupo de risco da espondilose em cachorro, medidas como a colocação de tapetes antiderrapantes para evitar escorregões, e de escadas para ajuda-lo a subir em locais em que estava acostumado (sua cama, por exemplo!) também podem ser recomendadas pelo veterinário.
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Como tratar de espondilose em cães idosos
Olá, Cristovao! Tudo bem?
O profissional habilitado irá recomendar o tratamento mais indicado, principalmente porque se trata de um cão idoso.