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Quando usar a cadeira de rodas para cachorro? | Adoções Especiais

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Por Cobasi   Tempo de leitura: 5 minutos

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Gin na cadeira de rodas para cachorro
Gin está para adoção no Cãodeirante e adora usar sua cadeira de rodas para cachorro

Um dos itens mais famosos para pets deficientes, a cadeira de rodas para cachorro, ainda gera muitas dúvidas. Tanto que é quase impossível um tutor passear com seu pet especial sem responder às perguntas de quem encontra no caminho. 

A curiosidade que a cadeirinha gera é grande e os erros sobre o acessório também! Por isso, conversamos com duas pessoas que têm as respostas na ponta da língua! A Suiane Torres é voluntária do Cãodeirante e tutora da Dafne, uma cadelinha paralítica que adora passear na sua cadeira de rodas, e a Sophia Porto, idealizadora do projeto e tutora do Marrom.

Vamos lá?

O pet fica o tempo todo na cadeira de rodas?

Dafne cadeira de rodas para cachorro
Dafne é uma verdadeira velocista. Ela adora correr atrás da irmã, a Avelã.

A cadeira de rodas é um auxílio apenas durante o passeio e não deve ser utilizada dentro de casa, a não ser que a casa tenha um quintal ou uma área extensa para seu pet brincar um pouco e se exercitar. Apesar da cadeira de rodas dar mais autonomia, quando o animal está nela não consegue sentar ou deitar na caminha para descansar“, explica a voluntária do projeto Cãodeirante.  

A recomendação é de que os pets sejam mantidos na cadeira de rodas para cachorro entre, no máximo, 30 e 40 minutos por dia, justamente pois o acessório o mantém em posição de estação, ou seja, com as quatro patas perpendiculares ao chão. É como se você fosse obrigado a ficar em pé sem poder se sentar. Cansativo, não é?!

Para que serve a cadeira de rodas para cachorro?

Marrom na cadeira de rodas para cachorro
A cadeira de rodas para cachorro do Marrom foi desenvolvida em uma impressora 3D especialmente para ele.

O objetivo da cadeira de rodas para cachorro é proporcionar maior mobilidade e qualidade de vida ao animal com problemas motores decorrentes de diferentes causas, como lesões ou acidentes. O uso da cadeirinha para cachorro possibilita que ele passeie na rua com maior facilidade, tenha autonomia de movimentos e se exercite.

No entanto, além do cuidado com o tempo máximo diário na cadeirinha de rodas para pets, a Suiane nos lembra de outra atenção necessária: “Enquanto está na cadeira de rodas, é fundamental que o animal esteja sempre sob supervisão, pois trata-se de um recurso externo a eles e por isso, muitas vezes podem fazer movimentos prejudiciais, ou até mesmo, alguns capotamentos diante da emoção de poder correr atrás dos amiguinhos. A Dafne que o diga… é cada susto que uma mãe de pet especial pode passar”, Suiane Torres se diverte lembrando dos passeios da sua cadelinha.

A Dafne não possui os movimentos das patas traseiras, mas mesmo assim, ela adora correr na grama, no asfalto ou onde for. Às vezes a mistura de velocidade e emoção resulta em quedas, mas nada que uma ajudinha não resolva. Outro cãozinho paraplégico adora se aventurar com a sua cadeirinha de rodas é o Marrom!

“O Marrom tenta subir a escada, a calçada, tudo! Às vezes ele fica preso no degrau por conta da cadeirinha e não é raro ele cair de costas no chão”, conta Sophia Porto, idealizadora do projeto Cãodeirante e tutora do cadeirante Marrom.

Além dos da Dafne e do Marrom, o cãozinho Gin também é fã da cadeirinha de rodas! Ele é um dos cães que recebe suporte do projeto Cãodeirante, enquanto aguarda por uma família.

Problemas com a cadeirinha

Gin e Marrom adoram passear no parque nas suas cadeirinhas.

Apesar de altas emoções, capotamentos e quedas não chegam a ser problemas. Apesar do susto, os tutores conseguem até ver graça nas trapalhadas dos seus pets. O problema mesmo é relacionado à adaptação da cadeira de rodas para cachorro ao tamanho do pet e ao seu uso incorreto.

Além do tempo máximo de 40 minutos diários, não é recomendável a utilização dentro de casa. Os móveis atrapalham o caminho e o pet pode até ficar preso. Ninguém quer isso, não é mesmo?

“Quando adotamos a Dafne, adquirir a cadeirinha foi a nossa primeira preocupação. Moramos em apartamento e, por isso, eu já descia para passear duas vezes por dia com a Avelã, minha outra cadelinha. Não seria justo deixar a Dafne em casa ou não levá-la ao parque aos finais de semana. Apesar dela ter mobilidade, ela arrasta as patas traseiras, então ficaria toda machucada sem a utilização da cadeira”, Suiane conta sobre a importância do item.

Cadeira de rodas para cachorro e preconceito

Feijão ganhou sua cadeira de rodas para cachorro da cantora Anitta.

Assim como quase tudo o que envolve animais deficientes, a cadeira de rodas para cachorro também está repleta de preconceitos: “No imaginário comum, a cadeira de rodas é tida quase como uma solução para os problemas do animal paralítico, porém este é apenas mais um recurso de suporte ao tratamento e à qualidade de vida em geral”, explica Suiane.

Quando o assunto é suporte e tratamento, a cadeira de rodas para cachorro funciona como um auxílio à fisioterapia, fortalecendo a musculatura dianteira e da coluna e, em alguns casos, estimulando as passadas de forma inconsciente, o chamado andar medular. No entanto, é muito importante deixar claro, que muitas outras terapias, medicamentos e profissionais são responsáveis pela evolução de animais deficientes. A cadeirinha é apenas parte disso.

Inclusive, a utilização da cadeirinha de forma incorreta pode prejudicar o animal.

Antes de comprar uma cadeirinha de rodas para cachorro ou utilizar uma que foi doada, recomendamos que consulte um veterinário com experiência em animais paralíticos, que possa orientar melhor quanto ao uso. Utilizar uma cadeirinha que não esteja adaptada para o animal individualmente e dentro de seu quadro, pode causar dor e gerar prejuízos ainda maiores na saúde. As cadeirinhas devem ser feitas sob medida ou ajustadas para o pet”, completa a tutora da Dafne e da Avelã.

A cadeira de rodas do Churros oferece suporte também na parte da frente do corpo. Ele está para adoção no projeto Cãodeirante.

O Churros e o Feijão são provas disso! Os dois são verdadeiros velocistas nas suas cadeirinhas de rodas para cachorro, mas os modelos são muito diferentes e adaptados para ele. O equipamento do Feijão dá maior suporte à parte traseira, enquanto a do Churros é um carrinho para cachorro que evolve todo o corpo. Cada um deles oferece o suporte que o animal precisa, dá autonomia e muita diversão!

Agora que você já sabe tudo sobre cadeira de rodas para cachorro. Que tal ler os outros posts da nossa série “Adoções Especiais: Animais Deficientes”?

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13 Comentários

  1. Roselaine da Silva disse:

    Oi a Belinha ficou paralítica das pernas traseira depois de ter vencido a cinomose eu tentei fazer uma cadeira de rodas pra ela mas não deu certo se alguém tiver como nos ajudar eu agradeço muito pois ela e bem brincalhona e iria adorar poder andar brincar se se arrastar pois machuca as pernas delas e alguém poder me ajudar a poder cuidar melhor dela.

  2. João Carlos camazano disse:

    Meu Billy só tem uma pata trazeira, faz quatro anos que tenho ele, foi abandonado e passeio com ele todo, dia e ele está ficando cansado, acho que ele teve ter uns 11 anos.

  3. Socorro Oliveira disse:

    meu pet é um poodle tem 14 aninhos já começou a apresentar problemas de não ter firmeza para se manter de pé, fica trêmulo as vezes. sempre foi bem ativo e saltitante. fico triste em ver ele deslizando ou tropeçando nas proprias patinhas. estou pensando em já começar a coloca-lo em um andador.

  4. Wilma Kischka disse:

    Oi, a Tina, cadela do meu irmão está sem movimento nas patas traseiras por causa de um câncer na coluna, e se movimenta com uma toalha na barriga e uma pessoa à segura dando auxílio na parte traseira, dessa forma é muito desconfortável e machuca as patas traseiras. Ela vai fazer a segunda sessão de quimioterapia e não sai para passear, mas precisa se locomover dentro de casa. Ela fica grande parte do dia no quarto pois na casa tem outras duas cadelas e elas ficam alternando a hora de sair para o quintal, pois não se dão bem, então ela sempre estaria sendo vigiada.

  5. Vilma disse:

    Tenho uma Labradora 12 anos tem displasia coxafemural faz seu passeio, mas percebo que cada vez mas curto e com várias paradas ela deita descansa 10 minutos, anda mais uns 15 passos e deitar de novo, está fazendo fisioterapia e tem acupuntura fixa para aliviar as dores..

  6. Alessandra disse:

    Boa noite! Achei super interessante a cadeira, pois tenho uma cachorrinha, que não anda mais, mas , o problema dela é devido a idade , vai completar 17anos linda mas não consegue mover as patinhas de trás, por isso pensei na cadeira para que ela possa ter qualidade de vida. Porém tem outro problema ela ja nao reconhece a gente então qdo pega nas patinas ela tenta avançar, come bem, dorme bem, e bebe muita agua mas chora muito tb. Estou sem saber se será uma boa ideia a cadeira, pode me ajudar? Obrigada.

  7. Will disse:

    Boa tarde! Meu cão tem 11 anos, recentemente diagnosticado com câncer ( metástase ), no momento ele está “bem”. Porém, está com dificuldades para levantar, sentindo dores nas partes de traz, mal consegue ficar sentado. A cadeirinha só serve para os paralíticos? Mesmo o meu cão tendo sensibilidade recomenda-se ?

    • Cobasi disse:

      Olá, tudo bem?
      Como o seu pet está em fase de tratamento, recomendamos que converse com o médico-veterinário para que ele possa indicar a opção mais confortável para o seu animal de estimação.

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