
O tártaro é a formação de placa bacteriana nos dentes do cachorro. A condição afeta diretamente a saúde bucal e o sistema digestivo do pet, podendo desencadear infecções, mau hálito, dor, doenças cardíacas e renais.
Mas como saber se o seu cão tem tártaro? E o que fazer para evitar que o problema se agrave? Neste guia completo, você vai descobrir os primeiros sinais, os riscos e as melhores formas de prevenção e tratamento. Continue a leitura!
O tártaro em cachorro é a placa bacteriana que se forma nos dentes devido ao acúmulo de restos de comida e bactérias. Inicialmente, surge como uma película invisível, mas, sem a devida higiene, endurece e se transforma em placas rígidas.
Com o tempo, esse processo causa inflamação na gengiva e facilita a entrada de bactérias na corrente sanguínea, impactando órgãos vitais dos cães, como o coração, fígado e rins.
Por isso, é sempre importante reforçar com os tutores: a saúde bucal dos cães está diretamente ligada ao bem-estar geral.
A formação do tártaro tem múltiplos fatores, sendo os principais:
O acúmulo de tártaro afeta diretamente a saúde bucal do cachorro, comprometendo dentes, gengivas e tecidos de sustentação – região conhecida como sistema periodontal. Com o avanço do problema, surgem sintomas claros que podem ser percebidos no dia a dia, como:
Se notar algum desses sintomas, leve seu cão ao veterinário! Além disso, esses sinais também podem estar associados a outras doenças, como gengivite e periodontite. A única forma de confirmar o diagnóstico correto é com uma consulta profissional.
1. Placa bacteriana inicial – Leve amarelamento dos dentes.
2.Tártaro moderado – Formação de placas rígidas e mau hálito constante.
3️. Tártaro avançado – Sangramento gengival, perda dentária e infecção generalizada.
Se não tratado adequadamente, o quadro pode evoluir para doenças periodontais graves, comprometendo a saúde do animal. Além disso, a condição pode evoluir para:
Um estudo da Revista Brasileira de Ciência Veterinária destaca que cães com doença periodontal têm maior chance de desenvolver problemas cardíacos e renais, devido à ação das bactérias que migram da boca para outros órgãos.
O diagnóstico de tártaro é feito por inspeção oral, podendo ser complementado com radiografias dentárias e avaliação das bolsas periodontais para identificar o grau da doença.
Quando o tártaro já está instalado, a remoção só é possível com procedimentos odontológicos especializados. O tratamento inclui:
O veterinário examina a boca do cão, identifica o estágio do tártaro e verifica possíveis complicações, como infecções e perda dentária.
Como o procedimento exige anestesia geral, são feitos exames de sangue e check-up completo para garantir a segurança do pet.
O aparelho remove as placas endurecidas sem danificar os dentes, proporcionando uma higienização completa.
Após a limpeza, os dentes são polidos, o que ajuda a retardar a formação de novas placas bacterianas.
O tutor deve seguir as orientações do veterinário para manter a higiene bucal e evitar a reincidência do tártaro.
Evitar a formação do tártaro é a melhor maneira de proteger a saúde bucal do seu cachorro. Isso porque, uma vez endurecida, a placa só pode ser removida com uma limpeza profissional feita por um veterinário.
Por isso, a prevenção deve ser parte da rotina do pet, reduzindo os riscos de dor, infecções e perda dentária. Entre as principais medidas para prevenir o tártaro, estão:
Não! Cremes dentais humanos contêm flúor e xilitol, substâncias tóxicas para os cães. Seu uso pode causar intoxicação e problemas de saúde. Utilize apenas pasta de dente veterinária, segura e própria para a saúde bucal canina.
Não. O tártaro em si não é contagioso, mas as bactérias presentes na boca do animal podem ser transmitidas caso os cães compartilhem brinquedos, potes de água e ração, aumentando o risco de proliferação bacteriana entre eles.
O valor da limpeza varia conforme a clínica e o grau do tártaro, podendo ficar entre R$200 e R$800. Cães que exigem anestesia por mais tempo ou cuidados extras podem gerar custos adicionais. É fundamental realizar um orçamento individualizado com o veterinário.
Sim! Cães de qualquer idade podem desenvolver tártaro, mas o problema é mais comum em cães idosos ou de raças pequenas, como Shih Tzu, Yorkshire e Poodle. A falta de escovação e fatores genéticos influenciam bastante na formação precoce do tártaro.
Não. O tártaro não é uma zoonose, ou seja, não é transmissível para humanos. No entanto, a má higiene bucal pode aumentar a proliferação de bactérias, representando um risco indireto à saúde humana, principalmente em casos de contato próximo e contínuo com o pet.
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Sou jornalista desde 2016 e vivo cercado pelos meus pets! Sou pai do Zé e do Tobby, um Shih Tzu e um Vira-lata, da Mary, uma gatinha branca, e do Louro, um papagaio (claro!). Escrevo para Cobasi ajudando outros tutores a cuidar dos seus pets.
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