A equoterapia ou terapia com cavalos é um programa que usa a conexão entre humanos e equinos para melhorar o desenvolvimento da mente e do corpo.
Com diversas formas de terapia equina, o tratamento ajuda desde restabelecer os movimentos perdidos nos corpos, até oferecer uma quantidade extraordinária de suporte emocional.
A seguir, saiba tudo sobre a terapia assistida por cavalos e como o programa ajuda no desenvolvimento biológico, físico, psicológico e social de crianças e adultos. Confira!
A equoterapia ou terapia assistida por cavalos é um método terapêutico – físico, ocupacional e educacional – que utiliza os cavalos para estimular o desenvolvimento da mente e do corpo.
Imagine o seguinte cenário: uma pessoa com deficiência física, que não consegue andar. Agora, visualize essa mesma pessoa andando livremente em um cavalo. O que será que ela deve estar sentindo? Liberdade e independência. Essa é uma das missões da equoterapia.
Portanto, a terapia com cavalos tem o papel de apoiar e estimular a mente e o corpo na reabilitação de diversas doenças e complicações. Na prática, a técnica é realizada em movimentos tridimensionais ou em três eixos:
Essa série de estímulos ritmados resultam em reações positivas no corpo do paciente, trazendo benefícios como contrair e relaxar as pernas e o tronco. Além de ser eficaz para melhorar as funções motoras e o equilíbrio
Na equoterapia, os pacientes são acompanhados por uma equipe multidisciplinar, que conta com fisioterapeuta, terapeuta especializado nesse tipo de terapia, fonoaudióloga, psicopedagoga e equitador.
De modo geral, as sessões podem ser feitas individualmente ou em grupo. Com tempo médio de 30 minutos e 1 hora, em atividades estabelecidas por níveis.
Por exemplo, na fase inicial a atividade é realizada com baixos níveis de interação com o cavalo, onde pode-se fazer carinho ou alimentar o animal. Com o tempo e evolução, é possível montar e conduzi-lo.
Vale destacar que a definição das etapas da equoterapia dependerá do objetivo de cada atendimento, do estabelecimento e da necessidade do paciente.
O contato com a natureza, por meio da equoterapia, pode promover diversos benefícios para os praticantes, como:
A equoterapia pode ser praticada por qualquer pessoa. Ou seja, não existe diferenciação entre crianças, jovens, adultos e idosos.
Porém, entre os principais tratamentos de reabilitação, a equoterapia é indicada em casos de pessoas com:
A interação com o cavalo tem sido estudada como uma prática que auxilia no desenvolvimento de crianças com o diagnóstico de autismo.
O método aplica técnicas da saúde, educação e equitação com objetivo de potencializar o desenvolvimento biopsicossocial, físico, ocupacional e educacional das crianças.
Promovendo um espaço seguro e aberto às novas conexões, a equoterapia em casos de autismo é uma forma de estimular o convívio, a partir da interação com cavalos, com foco no aspecto fonoaudiólogo, desenvolvimento comunicativo e linguístico de crianças.
Podemos destacar que são muitos os avanços proporcionados pela terapia assistida por animais em crianças com o transtorno do espectro autista (TEA), como:
O Dia da Equoterapia, 9 de agosto, foi oficializado pela Lei nº 12.067, de 29 de outubro de 2009. A data foi criada para ampliar e difundir a prática e os benefícios dessa importante modalidade terapêutica.
Mesmo que exista há muito mais tempo, o cavalo é utilizado como instrumento terapêutico desde 1997 pelo Conselho Federal de Medicina. Porém, no Brasil, esse método chegou em 1971, trazido pela doutora Gabriele Brigitte Walter.
Falando um pouco de história, acredita-se que os cavalos eram usados em tratamentos terapêuticos há mais de dois mil anos, na Grécia Antiga.
Na Era Moderna, a equoterapia ficou mais conhecida após a Primeira Guerra Mundial, quando os soldados que voltavam feridos da guerra eram estimulados a cavalgar, o que resultou em melhoras em todos os aspectos da saúde.
Gostou de conhecer mais sobre a terapia com cavalos? Se ficou com alguma dúvida, deixe nos comentários. Até a próxima!
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Jornalista, é apaixonado por futebol, basquete e, claro, pets! Além de bater uma bolinha e escrever para o Blog da Cobasi, o Joe curte a vida ao lado dos seus melhores amigos: os cachorros vira-latas Zé e Tobby, a gata Marry e o papagaio Louro.
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