

A abobrinha está na lista de verduras que os cães podem comer. Leve, nutritiva e de baixo teor calórico, o legume é uma opção alimentar indicada como petisco natural ou complemento das refeições.
O consumo deve ser feito com moderação e o alimento é seguro quando oferecido do modo certo. Ou seja, cru ou cozido sem sal, cebola, óleo ou temperos, evitando qualquer ingrediente que possa causar intoxicação.
Com sabor suave e boa aceitação entre os cães, a composição do legume é rica em vitaminas, minerais e água, favorecendo a digestão, hidratação e manutenção do peso corporal.
Além disso, a abobrinha fornece magnésio e antioxidantes, nutrientes essenciais para o equilíbrio nutricional e o bom funcionamento do organismo canino.
A seguir, o conteúdo apresenta os principais benefícios, as formas corretas de preparo e as situações em que o consumo deve ser evitado.
A abobrinha traz diversos benefícios nutricionais para cães. Por ser um legume de baixo teor calórico e rico em fibras, a abobrinha contribui para o equilíbrio digestivo, o controle de peso e a hidratação do organismo canino.
Entre os principais benefícios da abobrinha na dieta canina estão:
Especialistas em nutrição animal, como Formenton (2022), reforçam que a maioria dos legumes e vegetais é segura para cães e pode ser utilizada como fonte de fibras, vitaminas e minerais.
Quando preparados corretamente, esses alimentos, como a abobrinha, favorecem a digestão, promovem nutrição de qualidade e ainda auxiliam na saúde bucal, graças à textura leve e à mastigação natural do legume.

A abobrinha é um vegetal saudável e seguro para cães, desde que preparada do jeito certo. O cachorro pode comer abobrinha crua ou cozida, mas sem sal, óleo ou qualquer tipo de tempero, pois esses ingredientes podem causar irritações e até intoxicações.
A seguir, veja como preparar corretamente cada tipo:
A versão crua mantém maior concentração de fibras, vitaminas e minerais, contribuindo para o bom funcionamento intestinal e a saúde digestiva.
A abobrinha cozida é mais leve e de fácil digestão, sendo ideal para cães com sensibilidade intestinal. Pode ser oferecida como petisco natural ou misturada à ração para enriquecer a dieta.
Não, essas versões não são indicadas pois costumam conter óleo, sal e condimentos, que podem causar distúrbios gastrointestinais e intoxicações. Prefira sempre o preparo simples e natural, é o mais seguro e o que traz mais benefícios ao pet.
| Tipo de preparo | Pode oferecer? | Cuidados importantes |
| Crua | ✅ Sim | Lavar bem e cortar em pedaços pequenos. |
| Cozida (vapor ou água) | ✅ Sim | Sem sal, óleo ou temperos. Esperar esfriar. |
| Refogada, assada ou frita | ❌ Não | Temperos e gorduras podem causar intoxicação. |
A abobrinha é segura para cães, mas deve ser oferecida com moderação. O alimento funciona como complemento da dieta ou petisco natural, e não como base principal das refeições.
Veterinários e nutricionistas recomendam que todos os petiscos, incluindo vegetais, representem no máximo 10% das calorias diárias do cão, enquanto os 90% restantes devem vir de uma ração completa e balanceada.
Essa proporção ajuda a evitar desequilíbrios nutricionais e garante a ingestão adequada de proteínas e gorduras essenciais.
O mais indicado é consultar um médico-veterinário antes de adicionar novos alimentos na rotina do pet. O profissional poderá ajustar a quantidade de acordo com o porte, idade, nível de atividade física e condição de saúde de cada cão.
Para ajudar na adaptação, a seguir está uma média aproximada de porções seguras de abobrinha conforme o porte do animal. As quantidades são apenas uma referência geral, pensadas para pets saudáveis e sem restrições alimentares.
| Porte do cachorro | Quantidade média | Frequência ideal |
| Mini e extra pequeno (até 4 kg) | 1 colher de chá ou 1 a 2 pedaços pequenos | 2 a 3 vezes por semana |
| Pequeno porte (5 a 9 kg) | 2 colheres de chá ou 2 a 3 pedaços pequenos | 2 a 3 vezes por semana |
| Médio porte (10 a 25 kg) | 1 colher de sopa ou 3 a 4 pedaços pequenos | 2 a 3 vezes por semana |
| Grande porte (26 a 40 kg) | 2 colheres de sopa ou 4 a 5 pedaços pequenos | 2 a 3 vezes por semana |
| Gigante / extra grande (acima de 40 kg) | 3 colheres de sopa ou 5 a 6 pedaços pequenos | 2 a 3 vezes por semana |
O consumo de abobrinha deve ser evitado ou controlado em algumas condições específicas de saúde, como:
De forma geral, a abobrinha continua sendo uma opção segura e saudável quando oferecida com moderação e preparo adequado, mas a supervisão veterinária é indispensável para ajustar a quantidade e garantir o equilíbrio nutricional da dieta canina.

A abobrinha pode ser usada em receitas simples e nutritivas que complementam a alimentação do pet. As dicas abaixo são seguras, equilibradas e podem ser oferecidas como petiscos naturais ou parte de uma dieta supervisionada por um veterinário.
Petisco natural, leve e crocante, ideal para recompensar o pet entre as refeições.
Guarde em pote hermético e consuma em até 7 dias. Sempre verifique se há umidade antes de oferecer novamente.
Mesmo sendo naturais, essas receitas devem ser oferecidas com moderação, respeitando o limite de até 10% das calorias diárias.
Antes de incluir alimentos caseiros com frequência, consulte um médico-veterinário para ajustar as quantidades conforme o porte, idade e saúde do seu cão.

Não é indicado. Pedaços grandes de abobrinha podem causar engasgos, principalmente em cães pequenos. O ideal é cortar em pedacinhos ou cozinhar no vapor até ficar macia. Nunca ofereça uma abobrinha inteira.
Podem sim! A abobrinha crua, bem lavada e sem temperos, é segura para cães. Basta cortar em pedaços pequenos para facilitar a mastigação. Mas, alguns pets podem preferir e digerir melhor quando o legume é cozido levemente.
Sim, desde que sem sal, óleo, manteiga ou temperos. A abobrinha cozida é uma ótima opção para cães com sensibilidade digestiva. Cozinhar separadamente a porção do pet evita o contato com ingredientes usados na alimentação humana.
Pode! A casca da abobrinha é rica em fibras e faz bem à digestão. Só é importante lavar bem antes e cortar em pedaços pequenos para evitar engasgos.
O ideal é oferecer de forma moderada, até duas ou três vezes por semana, como petisco ou complemento da alimentação. Em excesso, a fibra pode causar fezes moles ou gases. Se desejar incluir o legume com frequência, consulte um veterinário para ajustar a porção.
A abobrinha é segura, mas precisa ser oferecida com moderação. Quantidades grandes podem causar diarreia, gases ou vômitos. Além disso, pedaços grandes e com gosto amargo devem ser evitados, porque podem conter substâncias que irritam o estômago.
Monitore o comportamento do pet após comer, se tiver quadros de vômito, diarreia ou recusar o alimento, pare de oferecer e leve ao veterinário.
Alguns vegetais podem complementar a alimentação natural do cão, fornecendo fibras e vitaminas. As opções mais seguras incluem:
Todos devem ser oferecidos sem sal, óleo ou temperos e em pequenas porções. Consulte um veterinário antes de adicionar um novo alimento a rotina do pet!
A cebola, cebolinha, alho, chalota e cogumelos silvestres são alguns exemplos. Esses alimentos contêm compostos tóxicos que podem causar anemia, irritação gastrointestinal ou intoxicação.
Sim! Ofereça sempre em pequenas porções, sem temperos ou frituras, e observe a reação do pet. A abobrinha empanada ou temperada com produtos humanos não deve ser oferecida.
Para cães com sensibilidade digestiva, o ideal é introduzir devagar e com acompanhamento veterinário.

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Sou jornalista desde 2016 e vivo cercado pelos meus pets! Sou pai do Zé e do Tobby, um Shih Tzu e um Vira-lata, da Mary, uma gatinha branca, e do Louro, um papagaio (claro!). Escrevo para Cobasi ajudando outros tutores a cuidar dos seus pets.
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