
A calicivirose felina é uma doença respiratória altamente contagiosa que afeta exclusivamente os gatos. Causada pelo calicivírus felino (FCV), essa infecção pode provocar sintomas graves, como feridas na boca, secreção nasal e até pneumonia.
Por ser transmitida pelo contato direto com gatos infectados ou por objetos contaminados, a calicivirose pode se espalhar rapidamente. Especialmente em locais com grande concentração de felinos, como abrigos de pets.
Se você tem um gatinho, saber identificar os sinais e adotar medidas de prevenção é essencial para protegê-lo dessa ameaça silenciosa.
Para entendermos melhor sobre a doença, o médico-veterinário Marcelo Tacconi (CRMV – 44031) nos ajudou a criar um guia com tudo o que você precisa saber sobre a calicivirose felina!
A calicivirose é uma doença causada pelo Calicivírus Felino (FCV) – pertence a uma grande família de vírus chamada Caliciviridae – altamente contagioso que causa infecção respiratória e doença oral em gatos.
O vírus não representa nenhuma ameaça para os seres humanos.
A calicivirose não tem um tratamento específico para deter o vírus, mas a condição pode ser controlada. Alguns gatos se recuperam completamente, enquanto outros se tornam portadores do vírus por toda a vida. Em casos raros, pode ser fatal.
O seu gato começou a espirrar sem parar, perdeu o apetite e até mesmo desenvolveu feridas dolorosas na boca? Esses são sinais típicos da calicivirose felina, que afeta gatos de todas as idades.
Além disso, o animal também pode apresentar os seguintes sintomas:
Se o seu gato apresenta esses sintomas, leve-o ao veterinário o quanto antes!
A contaminação ocorre quando o gato sadio entra em contato com um gato doente, e a transmissão pode ocorrer por diferentes formas, como detalha o médico veterinário Marcelo Tacconi:
Por isso, se um dos seus gatos for diagnosticado, é essencial separá-lo dos demais e garantir minimizar as chances de transmissão da calicivirose felina.
O diagnóstico é realizado por um médico-veterinário, que avaliará os sintomas clínicos e poderá solicitar exames, como:
A identificação precoce da doença é essencial para garantir um tratamento eficaz.
Como não há um medicamento específico contra o calicivírus, o tratamento é sintomático. Ou seja, tem o objetivo de aliviar os sintomas e fortalecer o sistema imunológico do gato. O veterinário pode prescrever:
Além disso, o tutor deve garantir um ambiente tranquilo e confortável para a recuperação do pet.
A melhor forma de prevenção é manter a vacinação em dia, como alerta o veterinário Marcelo Tacconi:
“A prevenção da calicivirose felina e outras doenças é feita através do cronograma de vacinas, as múltiplas (V3, V4 e V5). Portanto, é essencial seguir o calendário vacinal recomendado pelo médico-veterinário”, destaca.
Além da vacina, existem outras medidas preventivas que podem proteger a saúde do seu pet contra o calicivírus felino (FCV):
O conteúdo te ajudou? Se quiser saber mais sobre o seu pet, no Blog da Cobasi, você encontra informações essenciais sobre a saúde, alimentação e bem-estar dos gatos. Até a próxima!
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Sou jornalista desde 2016 e vivo cercado pelos meus pets! Sou pai do Zé e do Tobby, um Shih Tzu e um Vira-lata, da Mary, uma gatinha branca, e do Louro, um papagaio (claro!). Escrevo para Cobasi ajudando outros tutores a cuidar dos seus pets.
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