Entenda o que é e como funciona a eutanásia em cachorros
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Por Rodrigo Svrcek Tempo de leitura: 3 minutos
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A eutanásia em cães é um procedimento que visa abreviar a vida de animais de estimação que sofram de doenças incuráveis e esteja em sofirmento. Por sua vez, o CFMV define a prática como:
“A indução da cessação da vida animal, por meio de método tecnicamente aceitável e cientificamente comprovado, observando sempre os princípios éticos”.
Situações em que a eutanásia canina é aceita
A eutanásia canina é um aceita apenas quando seu objetivo é cessar a dor e sofrimento em cães quando não há uma alternativa possível.
Para regular esse tema tão complexo, o CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária) determinou as situações em que o procedimento é indicado. De acordo com a resolução nº 1000 de 11 de maio de 2012:
1. o bem-estar do animal estiver comprometido de forma irreversível (*);
2. o cão representar ameaça à saúde pública;
3. risco à fauna nativa ou ao meio ambiente;
4. pets usados como objeto de ensino ou pesquisa;
5. o tratamento representa custos incompatíveis com os recursos financeiros do tutor.
(*) Nesse caso, a eutanásia é aceita como um meio eliminar a dor e/ou o sofrimento dos animais que não possam ser controlados com terapias ou medicamentos.
Onde pode ser feita a eutanásia do cão?
A eutanásia do cão pode ser feita em um hospital veterinário, clínica ou mesmo na casa do tutor. Nesse caso, o importante é evitar dores, desconfortos e sofrimento desnecessário ao pet.
Quem autoriza a realização do procedimento?
A autorização do procedimento de abreviação da vida do pet cabe ao tutor. Ao médico-veterinário cabe realizar um exame criterioso do animal e indicar a melhor solução para aliviar o sofrimento do cão.
Como é a eutanásia em cães?
A eutanásia em cães é um procedimento simples e que não causa dor no pet. O primeiro passo é a escolha de um local em que o animal se sinta confortável.
Em seguida, o médico-veterinário irá anestesiar o cachorro. Por fim, são os métodos para cessar o sofrimento do pet. Entre as alternativas aprovadas pelo manual do CRMV, estão:
barbitúricos ou outros anestésicos gerais injetáveis;
anestésicos inalatórios seguidos de outro procedimento para assegurar a morte;
cloreto de potássio ou bloqueador neuromuscular e cloreto de potássio;
choque elétrico;
aplicação de anestésico na medula espinhal.
Atenção: todos os procedimentos acima só podem ser realizados após a aplicação de anestesia geral no cachorro.
Após a realização da eutanásia, cabe ao veterinário checar os sinais vitais do pet e confirmar o sucesso do procedimento.
Para finalizar, o profissional deve relatar a morte do animal ao tutor, que pode, se quiser, acompanhar o processo.
Pós-eutanásia em cachorro
Assim que a morte do animal for confirmada, é o momento de decidir a destinação do corpo do animal.
Os destinos mais indicados são o centro de zoonoses da sua cidade ou uma clínica veterinária, que já possui um fluxo de destinação de corpos de animais mortos..
“Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”.
Agora você já sabe qual é o objetivo da eutanásia em cães, quando o procedimento é recomendado e como é feito. Para aprender mais sobre a saúde canina, continue no Blog da Cobasi.
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Por Rodrigo Svrcek
Redator
Jornalista apaixonado por livros, filmes e literatura. Especialista de planta, sabe tudo sobre cultivo e cuidados. Atualmente não tem pets, mas até hoje não se esqueceu da Joana, gatinha para quem deu lar temporário solidário para ajudar uma ONG.
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