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A leishmaniose felina é uma doença também conhecida como calazar em gatos. Assim como a sua versão canina, ela é uma zoonose, que pode colocar em risco a saúde de animais e tutores.
Por isso, fique com a gente e descubra tudo sobre a leishmaniose em gatos: o que é, formas de contágio e prevenção e como cuidar do seu animal de estimação. Acompanhe!
A leishmaniose em gatos é uma doença parasitária transmitida pela Leishmania infantum, um protozoário que tem como hospedeiro o mosquito-palha.
A calazar em gatos tem como zonas endêmicas regiões com altas temperaturas, principalmente no litoral e no interior.
Uma das características da leishmaniose felina é que ela não é transmissível diretamente entre animais de estimação. Nem mesmo entre os pets e seus tutores.
O contágio acontece sempre por meio do hospedeiro, nesse caso, o mosquito-palha. Após picar um animal infectado com a zoonose, ele carrega o parasita que é transmitido para humanos e outros pets após a picada.
Apesar de não ser tão comum quanto à leishmaniose canina, gatos também pegam leishmaniose. E, devido à gravidade, é essencial que o tutor esteja atento a qualquer sinal de que há algo errado com o pet. Os principais sintomas de calazar em gatos são:
Ao notar um ou mais sintomas de leishmaniose em gatos, procure um médico-veterinário. Só o especialista poderá realizar os exames necessários, passar o diagnóstico correto e iniciar o tratamento.
Um dos grandes desafios da medicina veterinária é conseguir um diagnóstico preciso da leishmaniose em gatos.
Isso acontece porque a doença é silenciosa e, muitas vezes, os sintomas aparecem quando ela está em estágio avançado.
Porém, com exames moleculares, imunológicos e parasitários, um médico-veterinário especialista consegue diagnosticar a calazar e indicar o tratamento adequado.
Assim como acontece com os cães, a calazar em gatos não tem cura. Porém, com a administração de medicamentos e cuidados, é possível garantir qualidade de vida para o animal de estimação.
A principal maneira de tratar a calazar em gatos é a prevenção. É isso mesmo! Se você e seu animal de estimação moram em zonas endêmicas, preste atenção aos seguintes cuidados.
O primeiro deles é manter a higiene da casa. Evite deixar sacos de lixo e entulhos acumulados, fezes de animais e folhas. Dessa maneira, o mosquito-palha não terá onde se esconder e criar ninhos.
Além disso, invista em medicamentos antipulgas e carrapatos. Eles são essenciais para manter o mosquito vetor do parasita longe do seu animal de estimação.
Agora que você já conhece a gravidade da leishmaniose em gatos, conte para gente: o que você tem feito para manter o mosquito-palha longe do seu pet?
