Ganhe 10% OFF* na primeira compra. Use o cupom 10BLOG
*Limitado a um uso por CPF

Platinosomose felina: guia completo sobre a doença da lagartixa

| Atualizada em

Colaboração de Joyce Lima | Médica-veterinária   Tempo de leitura: 4 minutos

Compartilhar:
Compartilhar:
gato perto da doença da lagartixa
Platinosomose felina é uma doença que causa inflamações e lesões do órgãos internos do gato

A platinosomose felina é uma doença causada por um verme que ataca diretamente o sistema hepático dos animais. Ao entrar em contato com o organismo o Platynosomum spp causa uma série de lesões e infecções graves.

Para nos ajudar a contar tudo o que você precisa saber sobre a doença da lagartixa, nós convidamos Joyce Lima, médica-veterinária da Educação Corporativa da Cobasi.

Saiba o que é a platinosomose em gatos, formas de contágio, sintomas, tratamentos e prevenção. Confira!

O que é a platinosomose felina?

A platinosomose felina é uma parasitose causada após o contato do Platynosomum spp, um parasita achatado com até 2,5mm de comprimento. Por se tratar de uma doença silenciosa, pode colocar a vida do pet em risco, como explica Joyce:

“No gato, os vermes habitam o fígado, ductos biliares, vesícula biliar e, raramente, o intestino delgado. A doença apresenta mais riscos à vida do animal de forma proporcional ao número de vermes adultos no gato, pois os parasitas começam a migrar, causando lesões e inflamações”, explicou.

Doença da lagartixa: contágio

O contágio se dá pela ingestão de lagartixas, sapos ou outros animais contaminados. O ciclo deste parasita é bastante longo, inclusive.

Ele começa com os vermes presentes nas fezes de um gato contaminado, que são ingeridos por caramujos, os primeiros hospedeiros.

Em seguida, o parasita se aloja no organismo de besouros e tatus de jardim. Para, finalmente, chegar ao hospedeiro final, a lagartixa, e entrar em contato com o organismo de um felino saudável.

Sintomas da platinosomose felina

Os sintomas de platinosomose felina podem ser leves ou severos, isso vai depender da quantidade de vermes ingeridos pelo animal. A veterinária Joyce relata quais são os principais sinais da doença:  

“Os sinais mais comuns são falta de apetite, apatia, perda de peso, vômitos e diarreia. Quando o gato está com muitos parasitas pode ocorrer anemia, aumento do volume do fígado e abdômen, icterícia (pele e mucosas amareladas) e até a morte”, contou.

Outros sintomas da doença da lagartixa são: icterícia, anorexia, letargia, emagrecimento e hepatomegalia.

Em virtude disso, se o seu animal de estimação costuma ter contato com a rua, é essencial ter a atenção redobrada. Ao identificar algum desses sintomas, procure um médico-veterinário com urgência.

Diagnóstico da platinosomose?

O diagnóstico da platinosomose é feito apenas por um médico-veterinário, após uma série de exames. O primeiro deles é uma entrevista com o tutor.

O especialista irá fazer algumas perguntas para entender qual é o comportamento do felino e o seu grau de exposição ao parasita.

Após o diagnóstico prévio, serão necessários exames complementares como exames de fezes, hemograma, ultrassonografia abdominal e leucograma completo.

Eles são essenciais para detectar a presença do Platynosomum spp, no organismo do animal e qual é extensão da infestação parasitária. Assim, poderá ser definido qual é o tratamento mais assertivo para a condição do gato.

Tratamento para platinosomose felina

Uma boa notícia é que a platinosomose felina é uma doença que possui tratamento. Depois da realização do diagnóstico, o veterinário poderá sugerir a administração de antiparasitários e antibióticos.

Além da administração de medicamentos, o recomendado é oferecer uma alimentação rica e estimular a hidratação. Para isso, não há nada melhor do que combinar rações secas e úmidas.

Há prevenção para platinosomose em gatos?

gato caçando brinquedo
Investir em brinquedos e enriquecimento ambiental é a melhor maneira de prevenir a platinosomose felina

Sim, com a adoção de pequenos hábitos é possível manter o seu animal protegido contra a platinosomose em gatos. O principal deles é manter o pet longe de sapos e lagartixas, como conta Joyce.

“Isso é mais fácil de ser realizado com gatos domiciliados. O tutor pode adquirir brinquedos para que o gato exerça seu instinto caçador de forma segura”, disse.

Em conjunto dos brinquedos o tutor pode investir na gatificação. Dessa maneira ele conseguirá gastar energia e preservar seus instintos sem a necessidade de sair de casa.

Outro ponto importante na prevenção da doença da lagartixa é a administração prévia de vermífugos. Conforme indica a veterinária:

“Além disso, a realização de vermifugações com medicamentos específicos de tempos em tempos é uma excelente forma de prevenção, sempre sob orientação de um médico-veterinário”, completou.

Agora que você já sabe tudo sobre platinosomose felina. Se você tem alguma dúvida sobre essa doença ou a saúde e o bem-estar do seu gato, deixe a pergunta nos comentários.

Joyce Lima | Médica-veterinária

| Atualizada em

Colaboração de Joyce Lima | Médica-veterinária

Compartilhar:

Você pode gostar de ver também…

3 Comentários

  1. Márcia Rejane Lopes de Moraes disse:

    Achei bastante interessante, crio gatos a muitos anos e desconhecia está doença @

  2. Maria do Socorro Cunha disse:

    Gostaria de saber, se só o contato do gatinho com a lagartixa, pode adoecer? Tenho um gatinho que gosta de caçar lagartixas, mas, ele não come , só brinca .

    • Cobasi disse:

      Olá! O contato do seu gatinho com a lagartixa pode sim adoecê-lo. A Platinosomose, também conhecida como “doença da lagartixa”, é uma parasitose comum em felinos, resultante do hábito natural de caça.

Deixe o seu comentário