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Quando falamos em temperos, a pimenta, certamente, é um símbolo da culinária, sendo uma das mais conhecidas e amadas. Essa especiaria não só faz parte da riqueza cultural do Brasil, como está diariamente na rotina alimentar de diversas pessoas, em diversos países, do mundo todo. Conheça mais sobre e aprenda a plantar pé de pimenta.
Que tal começar a plantar uma pequena hortinha em casa com a sua especiaria favorita? Para alcançar o desenvolvimento saudável da pimenta e conseguir o seu rendimento máximo, é necessário a aplicação de manejos e cuidados adequados. Confira dicas importantes para plantar pé de pimenta.
Para o cultivo de pimenta, os solos utilizados devem ser profundos, leves, drenados e, preferencialmente férteis (com pH entre 5,5 a 7,0). Além disso, para o bom desenvolvimento da planta procure um local rico em matéria orgânica e sem histórico de ocorrência de doenças. Separamos uma listinha com mais detalhes sobre o preparo da terra para a pimenteira.
Entre os cuidados está a atenção para que a terra tenha um bom escoamento de água, que não seja sujeito a encharcamentos. Como também, deve evitar locais com solos salinos ou com elevada salinidade (presença de sais solúveis). Isso porque as pimentas, assim como o pimentão, são moderadamente sensíveis.
Seja para grandes plantações ou para plantar pimenta em vaso, evite reutilizar locais onde já foram cultivadas outras plantas da mesma família, pelo menos nos últimos 3 anos, como por exemplo: tomate, pimentão e batata.
Como o solo deve ser profundo, o tamanho do buraco precisa atender as medidas da planta, porém, isso vai depender do tamanho da muda que você tem em mãos, ou seja, a espécie de pimenta. De modo geral, o padrão costuma ser de 20 x 20 X 20 centímetros.
O pé de pimenta prefere calor e é uma planta sensível ao frio e geadas. Em média, as temperaturas ideais para o cultivo variam entre 21°C a 30°C. Por isso, não plante a pimenteira no inverno, pelo contrário, prefira nos meses mais quentes do ano.
Como mencionamos, as pimenteiras gostam de ficar no sol, então a água evapora rapidamente do solo. Por isso, a rega para essa espécie deve ser de forma regular, mas com muita atenção para evitar encharcamento. O truque de colocar o dedo no solo é útil para conferir a umidade da terra, essa estratégia nunca falha.
Um outro ponto importante é que a irrigação deve ser feita conforme o clima da região. Por exemplo, em lugares com chuvas regulares, a rega pode ser realizada em menor proporção. Em contrapartida, ambientes mais secos ou com chuvas mal distribuídas, a irrigação tem outro peso e precisa ser mais frequente.
A poda do pé de pimenta só deve ser feita após a produção dos frutos. Em outras palavras, o mais indicado é fazê-la quando já estiver colheita, para evitar desperdícios. Essa ação é responsável por estimular a produtividade da sua pimenteira, como também auxiliar no seu crescimento.
O transplantio é uma ação comum no cultivo de plantas, e com a pimenteira não é diferente. Para esclarecer: estamos falando de uma operação de transferência, ou seja, quando uma planta adulta muda de um local para outro. Por exemplo, vai sair do solo para um recipiente como vaso ou jardineira.
Se você vai plantar pé de pimenta em vaso, a dica é comprar mudas e evitar recipientes pequenos, pois além de atrapalhar o crescimento, ainda pode ferir a raiz da planta.
Essas são algumas dicas de como plantar pimenta. Agora ficou mais fácil tê-las em casa, não é mesmo?
Como as pimentas são cultivadas em diferentes regiões do planeta, abordamos as informações dentro de um contexto geral, mas existe uma imensa variação de tamanhos, cores, sabores e picância da especiaria, e cada uma com suas características e cuidados. Que tal conhecer algumas das espécies? Confira!
A pimenta do reino talvez seja a mais popular da família. De origem indiana, é possível encontrá-la em três variedades: a branca, a preta e a verde. Todas são naturais da mesma planta, a única diferença é no tempo de colheita e no tratamento.
Além de saborizar e aromatizar as refeições, essa especiaria também oferece benefícios, como: ajuda o fluxo do sistema digestivo, na absorção de nutrientes, evita a retenção de água e é um poderoso agente anti-bacteriano.
Com sabor adocicado, a pimenta rosa é muito utilizada em carnes fortes ou suaves, saladas, legumes, omeletes, etc. Originária da América do Sul, esse tipo vem da árvore batizada de aroeira.
Com ardência média e chamativa, a pimenta dedo-de-moça também é uma das mais conhecidas no mundo. Essa popularidade também está associada a maneira como é oferecida na culinária, sendo em forma de molho, moída, desidratada ou até mesmo fresquinha. Uma dica: é possível suavizar o sabor dessa pimenta retirando as sementes. Além disso, é bastante indicada para carnes, peixes e até sobremesas.
A pimenta malagueta é um clássico na culinária brasileira, sendo adicionada a várias refeições tradicionais, principalmente em comidas típicas da Bahia, como a moqueca e o vatapá. Porém, se estiver pensando em cultivar essa pimenta, saiba que estamos falando de uma das versões mais ardidas.
Com destaque para o seu aroma, até por isso o nome, a pimenta-de-cheiro pode apresentar uma coloração vermelha ou amarela (quando está madura) e é geralmente encontrada nos estados de Goiás, Minas Gerais e Bahia. Tem um grau de ardência médio, possui cerca de 4cm, em média, e vai muito bem como acompanhamento de feijoadas.
Pronto! Agora você também conhece as características de alguns dos tipos de pimentas mais usados e populares, como também aprendeu como plantar. Agora só colocar a mão na massa para ter essas especiarias sempre que quiser e assim, trazer um toque especial para os seus pratos.
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Gostei há tempo venho aprendendo como obter algumas pimentas, notadamente dedo de moça.O máximo que consegui foi o dedo minguinho, produziu muito por muitos meses, mas, foi só uma vez. obrigado por suas explicações
Gostei muito do artigo muito bom
Gostei muito das dicas que recebi de vcs vou colocar em prática.obrigado até a próxima.