Saiba se você pode dar dipirona para gato

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Com colaboração: Pedro Giovannetti   Tempo de leitura: 3 minutos

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mulher dando dipirona para gato
O tutor só pode dar dipirona para gatos com prescrição e acompanhamento veterinário

Será que pode dar dipirona para gato sem causar nenhum problema para o bem-estar do animal? Essa tem sido uma dúvida frequente dos tutores.

Para nos ajudar a responder a essa pergunta, convidamos Pedro Giovannetti, (CRMV/SP – 33878), médico-veterinário da Educação Corporativa da Cobasi. Fique com a gente e aprenda quando e como você pode dar dipirona para o seu gato sem colocar a saúde do seu pet em risco. 

Antes de mais nada, Pedro alerta: “O uso incorreto ou desnecessário de medicamentos pode resultar indesejados efeitos colaterais, reações alérgicas ou intoxicações. Por isso, evite a automedicação, consulte um médico veterinário de sua confiança”, disse.

Quando pode dar dipirona para gato?

Você só pode dar dipirona para gatos com a prescrição e o acompanhamento de um médico-veterinário. O uso da automedicação faz mal ao animal, inclusive podendo levar o felino ao óbito.

A dipirona é um remédio analgésico (combate à dor) e antipirético (combate a febre) usado para aliviar os sintomas de dores e febres decorrentes de doenças em humanos e gatos. 

Porém, qualquer erro na dosagem administrada pode piorar o quadro de saúde do seu animal de estimação.

Em virtude disso, em situações em que o seu gato está apresentando sinais de dor ou febre, busque ajuda de um veterinário.

Só o especialista poderá determinar se o medicamento é o mais adequado para tratar o animal, além da dosagem recomendada para um gato filhote, adulto ou sênior.

Cuidados na hora de dar dipirona para o gato

O principal cuidado ao dar o medicamento para o gato é saber a dose certa

O primeiro cuidado é saber quantas gotas de dipirona pode dar para gato, afinal a dosagem é essencial para o alívio de febres e dores.

De maneira geral, o veterinário recomenda de acordo com o peso e a condição de saúde do pet e deve ser respeitada para evitar outras complicações clínicas.  

Uma maneira eficaz de dar dipirona para o gato é diluir o medicamento em água e, em seguida, oferecer ao pet com uma seringa.

Após dar dipirona para o gato, é essencial ter certeza que ele ingeriu o medicamento. Pois, devido ao gosto, é capaz que ele tente cuspi-lo. Caso isso aconteça, não repita a administração do medicamento, pois pode causar intoxicação. 

Pode dar dipirona em comprimido para gato?

Sim, você pode dar dipirona em comprimido para gato. Mas lembre-se, a dosagem varia de acordo com o peso e a condição de saúde do pet. Antes de administrar o medicamento, busque orientação de um médico-veterinário. 

Pedro explica porque dipirona em comprimidos é uma alternativa para o tratamento de febre e dores em seu animal:

“Nós sabemos da dificuldade de oferecer medicamentos para felinos, por isso os comprimidos são uma das alternativas, já que podem ser triturados e misturados em alimentos úmidos ou ração seca”, contou.

E orienta: “ofereça o comprimido em um momento que o gatinho esteja tranquilo. Após o pet ingerir o comprimido, fique com ele por alguns minutos, assim você terá a certeza da ingestão do medicamento e que não teve nenhuma reação adversa, explicou.

Os riscos de dar dipirona para o gato

Dar dipirona para gatos em gotas ou comprimidos em doses acima das prescritas pelo veterinário pode causar intoxicação grave ao animal. Para evitar qualquer surpresa ao seu pet, fique atento aos seguintes sintomas.

  • apatia;
  • problemas gastrointestinais;
  • vômitos;
  • sangue nas fezes;
  • falta de apetite;
  • boca espumando.

Ao perceber um ou mais sintomas de intoxicação com dipirona, procure um médico-veterinário de confiança.

Apenas ela poderá definir qual a maneira correta de tratar a intoxicação e restabelecer, o mais rápido possível, a saúde do seu animal de estimação.

Gostou de saber que pode dar dipirona para gato, desde que com os cuidados necessários? Se você ficou com alguma dúvida ou quer saber sobre outro tema relacionado à saúde felina, deixe uma pergunta nos comentários.

Com colaboração: Pedro Giovannetti

Médico-veterinário | CRMV/SP - 33878

Formado em Medicina Veterinária pela UNISA e pós-graduado em Neurociência aplicada à educação pela FMU, Pedro compartilha a vida com Filomena, uma vira-lata, e Hercules, um pit-lata, ambos resgatados da rua e repletos de amor e energia.

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