Terrier brasileiro, tudo sobre a raça

Por Cobasi   Tempo de leitura: 3 minutos

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Terrier brasileiro

Terrier brasileiro é um nome que os profissionais e tutores especializados estão acostumados. Mas na linguagem cotidiana esse cão tem outros nomes. Em Minas Gerais é chamado de Foquinho, no Rio Grande do Sul de Fox e em São Paulo é conhecido como Fox Paulistinha.

O fato é que esse cãozinho de porte médio e extremamente inteligente é uma das três raças brasileiras oficialmente reconhecidas pela maior kennel club do mundo, a Federação Cinológica Internacional.

Além do terrier brasileiro, o Brasil também tem o Fila brasileiro e o rastreador brasileiro. 

Origem do Terrier brasileiro

Não há consenso sobre como essa raça se desenvolveu no país. O mais provável é que sua árvore genealógica seja composta por diversos cães do tipo terrier, especialmente o Fox Terrier inglês e o Ratonero Bodeguero Andaluz.

Os cachorros de tipo terrier são especialistas em caçar ratos. Por isso era muito comum que estivessem presentes em navios. Dessa forma a tripulação teria um aliado poderoso no controle de doenças e na guarda dos estoques de alimentos.

A documentação indica que o terrier brasileiro teria estabilizado as características da raça nas primeiras décadas do século XX. Antes disso, terriers de outras raças teriam chegado ao país por navios e se misturado geneticamente. É possível que o primeiro exemplar já estivesse em território nacional desde o século XVI, trazido pelos navegadores ibéricos.

Características da raça

Terrier brasileiro

O resultado dessa mistura é um cão forte, atlético, cheio de energia e muito inteligente. Aliás, não é nada raro ver o terrier brasileiro em shows de conformação, vencendo pistas de obstáculos com elegância e destreza.

O terrier brasileiro se parece muito com o Ratonero Bodeguero Andaluz. Tem a pelagem curta e é sempre tricolor, sendo o branco a cor predominante.

As outras duas cores – geralmente marrom e preto – aparecem salpicadas pelo corpo. Sobretudo na cabeça, onde formam a máscara característica da raça.

Um bom companheiro

Como são animais muito ativos e atléticos, os tutores precisam se preparar para gastar a energia de um terrier brasileiro. Eles amam passear e correr, por isso são ótimas companhias tanto para crianças, quanto para adultos que desejam entrar em forma.

Tenha uma boa guia para passear com seu bichinho. Dê preferência para as guias peitorais, para evitar que o animal se machuque com a própria energia. Você também pode montar um circuito de obstáculos com brinquedos e plataformas para seu pet brincar. 

Uma saúde de ferro

Aliás, a grande variabilidade genética é um dos principais fatores da saúde de ferro desses animais. Tal qual os cães sem raça definida, o terrier brasileiro é muito robusto e dificilmente fica doente.

Isso não significa, porém, que os tutores não precisam dar atenção à saúde do animal. Entre os problemas que eventualmente acometem essa raça estão aqueles ligados ao metabolismo.

Nós estamos falando de uma raça muito brincalhona e que demanda lugares espaçosos para gastar energia. E quem gasta energia, precisa de energia. Ou seja, esses são animais gulosos. Uma alimentação desequilibrada pode levá-los à obesidade.

A doença mais comum para a raça, porém, é o hipotireoidismo. Essa disfunção endócrina pode ser disparada por maus hábitos e má alimentação.

Por isso, para garantir uma saúde excelente a seu animal, forneça uma vida ativa e uma nutrição balanceada. Eles certamente irão retribuir com muito amor e alegria!

Gostou de conhecer um pouco mais sobre essa raça brasileira? Confira mais posts sobre cães no nosso blog:

Por Cobasi

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