Anestesia em cachorro: tipos, indicação e riscos

Por Cobasi   Tempo de leitura: 4 minutos

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Seu pet, antes de qualquer operação, necessitara de uma anestesia em cachorro.

Quando ouvimos a palavra anestesia em cachorro, é sinal de que algum procedimento hospitalar será feito, o que pode gerar dúvidas e um certo medo nos tutores. Porém, essa é uma prática comum, sobretudo, para controlar a dor.

Neste artigo, vamos explicar tudo sobre a anestesia em cães

O que é e para que serve a anestesia para cachorro?

A anestesia em cães, humanos e outros animais de estimação, são fármacos injetáveis e inalatórios, que agem no sistema nervoso central, com o objetivo de provocar analgesia (insensibilidade à dor). Além do relaxamento muscular e um estado de inconsciência.

Portanto, a anestesia resulta no estado de total ausência de dor, seja durante uma operação, um exame diagnóstico, entre outros procedimentos.

Normalmente, a anestesia é necessária em momentos de cirurgias programadas de castração, limpeza de tártaro, ortopédica ou uma emergência.

Qual anestesia é usada em cachorro?

Em cães, por mais simples que seja a cirurgia, é sempre utilizada a anestesia geral. Esse procedimento é indicado para que o animal não se mexa e fique mais tranquilo durante o procedimento.

Fazendo um paralelo, em humanos, é comum o uso de sedativos ou tranquilizantes locais, ou seja, em uma única região do corpo. Porém, se torna inviável fazer isso nos animais, pois eles não têm consciência da situação, combinado com possíveis barulhos e dores.

Tipos de anestesia para cachorro

anestesia inalatoria para cães

Existem dois tipos de anestesia geral em cachorro:

Inalatória

A anestesia inalatória para cães é uma das mais seguras que existem dentro do universo pet. Seu preço é mais elevado e exige a presença de um veterinário especialista para administração.

O diferencial é que ela não precisa ser metabolizada. O seu efeito se dá por meio da inalação do medicamento. Assim, o anestesista fica responsável por controlar a quantidade que será inalada pelo cão.

Essa técnica é muito utilizada em cães idosos, braquicefálicos ou com alguma comorbidade, como cardiopatias. Pois, garante maior segurança na hora de realizar algum procedimento hospitalar mais complexo.

Injetável

A anestesia injetável é segura e é aplicada por via intramuscular ou intravenosa. É o tipo mais utilizado, pois o seu preço é mais acessível e não precisa de nenhum tipo de aparelho específico.

Após exames, para verificar a saúde do cachorro, o veterinário irá determinar qual sedativo para cachorro injetável será utilizado. Como é aplicada por meio de injeção, é necessário esperar o medicamento ser metabolizado no organismo do animal para fazer efeito.

Qual é o melhor tipo de anestesia para cachorro?

A anestesia geral pode ser intravenosa (direto na veia), inalatória ou até mesclada. Quem irá decidir qual a melhor para o pet é o médico-veterinário. A escolha depende especificamente do caso e da avaliação geral do cão.

Qual das anestesias para cães é mais segura?

A anestesia inalatória para cães é considerada a versão mais segura, pois o anestesista consegue acompanhar com maior exatidão questões como a quantidade de fármaco e a profundidade do nível de consciência do animal. 

Inclusive, existe um mito sobre ter uma anestesia geral, em que o animal fica consciente, mas sem conseguir se mexer. Mas, vale ressaltar que o termo “geral” implica diretamente na perda de consciência. Ou seja, é apenas um mito mesmo!

Quanto tempo dura o efeito em cachorro?

anestesia injetável para cachorro

Geralmente, quando é paralisada a administração dos fármacos, o efeito pode durar entre  30 minutos e 1 hora.

Tem riscos em dar anestesia em cachorro?

Quando o assunto é anestesia, atualmente, o risco é considerado bem baixo. Isso porque os métodos e fármacos usados são mais modernos, além de serem amplamente monitorados. 

Que vai desde a avaliação primária do estado de saúde do animal, com exames pré-operatórios, até o controle ao longo da cirurgia (o que antigamente era pouco usado na medicina veterinária). 

Dentre os exames solicitados estão hemograma, exames de função renal, hepática, ecocardiograma e eletrocardiograma.

Mas, é importante validar que existe o risco mínimo da anestesia apresentar as seguintes reações:

  • inchaço no local da injeção;
  • diminuição moderada do ritmo cardíaco;
  • alterações na oxigenação ou na pressão arterial;
  • hipotermia (queda de temperatura).

Inclusive, após o procedimento, se animal apresentar sinais de vômitos, prostração (cabisbaixo, apático e não interage), tosse ou outro comportamento anormal, não hesite em procurar um veterinário

Como preparar o seu cachorro?

Após todos os exames, uma etapa significativa é a preparação para anestesia, que parte das orientações do veterinário até o cumprimento por parte do tutor. 

Por exemplo, o jejum antes de procedimentos cirúrgicos é importantíssimo. O cão deve ficar sem comer por algumas horas para evitar o risco de vômito ou regurgitação. Caso não seja respeitado, o cão pode aspirar e levar o conteúdo para o pulmão.

anestesia geral em cachorro

Gostou do conteúdo? Tutores, a anestesia para cachorro é um procedimento comum. E, devido à evolução dos anestésicos, as reações adversas são cada vez mais raras. Assim, quando o protocolo é respeitado, torna todo o processo muito mais seguro.

Se ficou com alguma dúvida, deixe nos comentários. Até a próxima!

Por Cobasi

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